quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Hillary provocará a Terceira Guerra Mundial ao confrontar Putin por causa da Síria, avisa Trump ao pedir que EUA lutem contra o ISIS em vez de Assad


Hannah Al-othman para o Mailonline

Donald Trump avisou que o plano de Hillary Clinton para a Síria “levará à Terceira Guerra Mundial,” por causa do potencial para conflito com forças militares da Rússia que possui armas nucleares.

Numa entrevista sobre política externa, Trump disse que derrotar o ISIS é uma prioridade mais elevada do que persuadir o presidente sírio Bashar al-Assad a abdicar — apesar da política oficial dos EUA que se opõe tanto a Assad quanto ao Estado Islâmico.

Trump questionou como Hillary negociaria com Vladimir Putin depois de demonizá-lo, indicando que ela pode arrastar os EUA para um grande conflito militar.

Hillary Clinton vem ganhando o apoio de muitos conservadores, que apoiam sua postura de política externa. Eles sugerem que se eleita presidente em novembro, ela agravará as tensões com a Rússia e adotará uma postura de ataque no Oriente Médio.

Hillary está pedindo o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Síria e “zonas seguras” em terra para proteger não combatentes. Alguns analistas temem que proteger essas zonas poderia levar os Estados Unidos a um conflito direto com jatos de guerra russos.


“O que precisamos fazer é focar no ISIS. Não deveríamos focar na Síria,” Trump disse ao serviço noticioso internacional Reuters enquanto jantava ovos fritos e linguiça em seu resort de golfe Trump National Doral.

“Os americanos vão terminar na Terceira Guerra Mundial por causa da Síria se derem atenção a Hillary Clinton. Os EUA não estão mais lutando contra a Síria, eles estão lutando contra a Síria, o Rússia e o Irã. A Rússia é um país nuclear, mas um país onde as armas nucleares funcionam, em oposição a outros países que só falam,” ele disse.

Trump disse que Assad é muito mais forte agora do que ele era três anos atrás e disse que fazer Assad deixar o poder é menos importante do que derrotar o Estado Islâmico.

“Assad é menos importante para mim do que o ISIS,” ele disse.

Ele também criticou o modo como Hillary lidou com as relações entre EUA e Rússia quando ela era secretária de Estado e disse que as críticas duras dela contra Putin levantaram questionamentos sobre “como ela vai voltar a negociar com esse homem que ela tem demonizado tanto” se ela ganhar a presidência.

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