sábado, 1 de outubro de 2016

ONU nomeia primeiro investigador de “discriminação” LGBT


Julio Severo

O Conselho de Direitos Humanos da ONU nomeou Vitit Muntarbhorn da Tailândia como o primeiro investigador da ONU encarregado de investigar políticas “homofóbicas,” inclusive “violência” e “discriminação” com base na orientação sexual e identidade de gênero.

Essa iniciativa é o resultado de uma resolução pioneira apresentada na ONU por um governo socialista brasileiro do passado.

A nomeação de Muntarbhorn está sendo celebrada e louvada por ativistas homossexuais no mundo inteiro. A ILGA (Associação Internacional de Gays e Lésbicas) disse: “Para nós, é particularmente apropriado que ele seja nomeado para essa posição no aniversário de dez anos dos Princípios de Yogyakarta que ele ajudou a co-presidir em 2006. 

Pelo fato de que a ILGA realizará sua 28ª Conferência Mundial na Tailândia no final deste ano, parece muito apropriado que comemoremos isso na pátria dele enquanto ele assume esse novo posto.”

Os Princípios de Yogyakarta promovem a agenda gay usando a retórica ideológica de direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero. Além de ter sido o co-presidente de Yogyakarta, Muntarbhorn foi assessor técnico do Programa de Desenvolvimento da ONU sobre questões LGBTQ na Ásia.

Entretanto, nem todos estão celebrando. A revista Istoé disse que a nomeação recebeu críticas duras da Rússia e acrescentou: “Mas diversos governos já indicaram que vão fazer de tudo para impedir o trabalho do relator. Durante a semana, Moscou acusou a iniciativa de ser um desperdício de dinheiro. ‘Isso se trata da vida privada das pessoas e não precisa de um sistema de proteção particular,’ disse o Kremlin. 

A diplomacia de Vladimir Putin também deixou claro que não estava satisfeita com a maneira pela qual a ONU tem lidado com a questão de direitos humanos. Alexey Borodavkin, embaixador russo na ONU, disse esperar que investigações como a de Muntarbhorn ‘levem em conta a tradição e a religião’ de um país.”

Vitit Muntarbhorn

O atentado numa boate homossexual de Orlando, o qual foi cometido por um terrorista islâmico, vem sendo usado como o exemplo mais importante de que os homossexuais precisam de proteção e intervenção da ONU. Aliás, esse exemplo foi especificamente mencionado durante a nomeação de Vitit Muntarbhorn, que estabelecerá contatos com ativistas e organizações LGBT no mundo inteiro e se envolverá com governos e a sociedade civil para fazer recomendações para combaterem a “violência” e a “discriminação” contra os homossexuais.

Ainda que a missão do investigador da ONU use palavras sobre combater a “violência” e a “discriminação,” as mesmas palavras têm sido usadas no mundo inteiro para forçar o “casamento” homossexual, uso de banheiros femininos para homens transgêneros, “direitos” LGBT de impor doutrinação homossexual para crianças nas escolas e muito mais.

O investigador da ONU tem a missão de coletar relatórios e queixas de grupos e indivíduos homossexuais do mundo inteiro e ele usará então essas queixas junto com o arsenal total do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU para pressionar governos a revogar suas leis que protegem o casamento, a família, as crianças e os valores religiosos e culturais.

Tipicamente, grupos e indivíduos homossexuais no mundo inteiro tratam como “violência” e “discriminação” todo esforço para barrar um desfiguramento legal do casamento e tentativas de proibir a doutrinação homossexual nas crianças. 

O Rev. Scott Lively, um pastor pentecostal, vem sendo legalmente perseguido porque grupos homossexuais, com a assistência da máquina legal socialista de George Soros, interpretaram que sua pregação contra a homossexualidade equivale à violência. Eles estão acusando Lively de “Crimes contra a Humanidade”! O investigador da ONU concederá vitória para os ativistas anti-Lively e rotulará pastores, padres e pregadores como “Criminosos contra a Humanidade”?

A Rússia foi vigorosamente condenada, marginalizada e isolada pelo governo dos EUA e pela União Europeia desde a aprovação de uma lei russa que proíbe propaganda homossexual para crianças e adolescentes. O investigador da ONU oficialmente condenará como “criminosos,” “violência” e “discriminação” os esforços russos para proteger suas crianças e adolescentes contra a propaganda homossexual?

Em 2011, o PayPal fechou minha conta definitivamente, depois de uma campanha orquestrada pela organização homossexualista americana AllOut. Para mim, o PayPal explicou que estou desqualificado para receber doações de meus amigos e leitores porque “você não é uma organização registrada sem fins lucrativos”. 

Para AllOut, o PayPal explicou que fechou minha conta porque “Levamos muito a sério quaisquer casos em que um usuário incitou ódio, violência ou intolerância por causa da orientação sexual de uma pessoa.” 

Meu caso foi denunciado em manchete pelo WND (WorldNetDaily) na reportagem “PayPal coloca Julio Severo na lista negra.” Meu caso foi noticiado também na época por uma TV católica nos EUA (neste link: https://youtu.be/fSSjmMwQNn4) O ChristianPost, uma das maiores mídias evangélicas dos EUA, também fez cobertura televisiva do meu caso (neste link: https://youtu.be/oZ8fzSkiB5A)

O investigador da ONU não só ficará do lado de AllOut, mas também recomendará a mesma negação de serviços de transação financeira aos cristãos como castigo por sua “homofobia” — opiniões bíblicas opostas às práticas homossexuais?

Esse cenário não é impossível de acontecer. No ano passado, os EUA nomearam o homossexualista Randy Berry como o primeiro embaixador mundial para promover a agenda homossexual. Sem demora, ele falou sobre a Rússia e a Arábia Saudita numa viagem ao Brasil. 

A revista Istoé lhe perguntou: “Os EUA criticam a Rússia por ser tão autoritária com as mulheres e os gays, mas, ao mesmo tempo, mantêm relações próximas com países como a Arábia Saudita, que faz pior. O sr. se sente constrangido com essa situação?”

Em sua resposta, Berry se absteve de condenar a ditadura saudita, que mata homossexuais. Ainda que a Istoé retratasse a Rússia numa luz ruim na questão homossexual, o único “crime” da Rússia é ter uma lei que proíbe a propaganda homossexual para crianças. 

É crime proteger as crianças de tal propaganda? Assim parece, pois o governo dos EUA tem usado todo esforço para condenar sistematicamente a lei russa, que não ordena a morte de homossexuais. Mas a Arábia Saudita tem sido poupada de tais condenações sistemáticas americanas por assassinar homossexuais.

Se até mesmo os EUA não têm sido justos e honestos nas questões que envolvem a agenda gay, como é que a ONU poderia ser mais justa e honesta?

A nomeação do investigador da ONU foi aprovada por nações socialistas, inclusive nações membros do “Principal Grupo LGBT,” um grupo dentro da ONU de onze país comprometidos em realizar “ações conjuntas” para promover direitos LGBT. O “Principal Grupo LGBT,” liderado pelos EUA, é composto pela União Europeia, Israel e Brasil.

Desde o atentado na boate homossexual de Orlando, o governo de Obama, com o arsenal total do governo dos EUA, e o “Principal Grupo LGBT” vêm pressionando a ONU para liderar uma campanha para avançar a agenda gay no mundo inteiro. A nomeação de um investigador da ONU é resultado do esforço deles.

O atentado de Orlando deveria ser usado pelo governo dos EUA para pressionar a ONU a condenar a violência islâmica mundial, mas está sendo usado para construir uma máquina legal mundial para atormentar e censurar opiniões morais e cristãs opostas à conduta homossexual.

Com informações de Istoe, ILGA, Human Rights Campaign e Observatório Internacional da Família.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça um blogueiro feliz, comente!!
Porém...
Todo comentário que possuir qualquer tipo de ofensa, ataque pessoal e palavrão, será excluído sem aviso prévio!