sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O Acordo de Paris quer enforcar o produtor rural brasileiro, irá custar ao Brasil U$ 40 bilhões, ou R$ 136 bilhões

A forca verde já foi montada em Paris e Marrakesh

Ativistas ambientalistas enfiaram colar de 'Pérolas mágicas' no pescoço do ministro.

Concluída em Marrakesh, Marrocos, a Cúpula do Clima COP22 (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática 2016), que visou transformar em normas práticas as decisões utópicas do acordo de Paris. Os resultados aí estão.

Pela generosa proposta da então presidente do Brasil, Dilma Rousseff, ficou erigido um cadafalso para o País!

As cordas com as que pretendem enforcar os condenados já estão instaladas e balançando.

Falta enfileirar os “ci-devant”. Os nomes não foram dados a conhecer, mas a condenação sem
processo já foi emitida. Ou forca, ou guilhotina: é a opção da “misericórdia” verde.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, denunciou essa arbitrariedade à revista Globo Rural. O Acordo de Paris custará ao Brasil U$ 40 bilhões, ou R$ 136 bilhões em valores de hoje, e serão os produtores rurais brasileiros que terão que pagar a conta!

“Aos produtores rurais cabe a tarefa de reflorestar 12 milhões de hectares e recuperar 15 milhões de pastagens degradadas para melhorar a eficiência da pecuária e evitar novos desmatamentos e ampliar a área de plantio direto”, explicou o ministro por telefone.

"Quem vai pagar esta conta?", perguntou Blairo. O blog Código Florestal responde: quem vai pagar essa conta é o produtor rural brasileiro.

O compromisso assumido pelo Brasil em Paris foi voluntário. Assumimos porque quisemos, explicou o blog Código Florestal.

Em verdade, o compromisso foi adotado enquanto dormíamos ou a grande mídia silenciava para o brasileiro o que estava acontecendo em Paris.

O acordo foi negociado por Dilma Rousseff, ratificado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, onde foi relatado pela senadora Katia Abreu, foi sancionado pelo presidente Michel Temer, e hoje é defendido por Blairo Maggi e Sarney Filho.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, levantou uma polêmica na Conferência em Marrakesh, segundo escreveu Código Florestal. E querendo salvar os condenados sem processo.

O ministro disse que o setor rural brasileiro não pode arcar sozinho com o custo de redução de emissões de gases de efeito estufa assumido pelo Brasil nas negociações.

“Posso dizer isso com toda tranquilidade. Nós não temos condições financeiras de levar adiante a intenção que o Brasil colocou”, disse Blairo. “A intenção que o Brasil assumiu perante o mundo não pode ser obrigação do produtor brasileiro”, completou com toda razão.

Na elaboração do Acordo de Paris, a presidente Dilma Rousseff, em nome do Brasil, fixou para o país uma meta de redução de emissões, de 37% até 2025 e 43% até 2030.

Denunciei o utopismo ideológico e a inviabilidade material dessas metas. Elas, na prática, estão feitas para estrangular os grandes setores produtivos da Nação e serem utilizadas como instrumentos a serviço da utopia socialo-comunista das esquerdas tupiniquins.

A mesma administração petista entregou aos negociadores de Paris uma lista de ações que o Brasil poderia tomar para atingir esses valores.

Entre elas, estão o reflorestamento de 12 milhões de hectares e a recuperação de 15 milhões de hectares de pastos degradados, o fim do desmatamento ilegal e investimentos em energias renováveis.

Essa lista de ações acabou entrando no Acordo de Paris como um anexo que não chega a ser obrigatório, mas vale como compromisso moral do País diante da comunidade mundial.

Blairo Maggi bateu nessa tecla:

“É intenção. Não é a agricultura e a pecuária que tem de pagar essa conta.

“As metas são metas gerais que o Brasil colocou e ali deu uma indicação de por onde pode sair, mas se não cumprir através de reflorestamento ou de melhoramento de pastagem, vai ter de fazer em outro lugar. “Não é obrigação da agricultura. Não queiram pendurar essa conta no setor agrícola sozinho”, disse o ministro ao jornal O Estado de São Paulo.

Tecnicamente é verdade, mas os ativistas ambientalistas não se importam muito com leis ou formalidades.

Já está em campanha um grupo de ONGs ambientalistas radicais reunidas no “Observatório do Clima” para fazer exatamente isto: pendurar mais essa conta no setor rural.

Em carta entregue aos ministros Blairo e Sarney Filho, escreveu o blog Código Florestal, essas ONGs radicais afirmam que o Brasil deve usar os recursos que financiam a safra agrícola para custear as ações decorrentes do acordo de Paris.

A carta dos ambientalistas responsabiliza o agro braseiro do aquecimento global:

“o setor rural brasileiro tem uma imensa responsabilidade sobre a contribuição brasileira para as emissões globais de gases de efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global", diz o texto, reproduzido por “Código Florestal”.

Após pressão das ONGs, o ministro recebeu alguns representantes dos ambientalistas. Esses colocaram em seu pescoço não uma corda mas um colar de “pérolas mágicas”, em cáustica “alusão à verborragia que tem demonstrado em Marrakesh”, como disse “Código Florestal”.

O cadafalso está erguido, ainda não começaram as execuções, os agitadores estão ao trabalho procurando “suspeitos” já escolhidos previamente como faziam os “sans-culottes” na Revolução Francesa.

Falta que algum demagogo, alguma lei sorrateiramente redigida, ou até alguma portaria inesperada mande fazer o que ate agora não é obrigatório.

Então, os agitadores extremistas verdes ou vermelhos terão pretexto para exigir dos poderes públicos – ou executar de mão própria – os acordos de Paris e Marrakesh.

O cenário ficou montado e exige muita prontidão do Brasil trabalhador.
Phonte: Verde, a Nova Cor do Comunismo

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