segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A agenda sombria por trás do globalismo


Por Brandon Smith

Quando as pessoas pouco familiarizadas com os movimentos em prol da liberdade se deparam com o inegável facto da "conspiração" do globalismo, elas tendem a buscar por respostas fáceis como forma de entenderem o que é o globalismo e o porquê dele existir.

A maior parte das pessoas foi condicionada para entender os eventos em termos da mal-entendida "Navalha de Occam" - elas assumem erradamente que a explicação mais simples é muito provavelmente a correcta. Na verdade, não é isto que a Navalha de Occam diz.

Em vez disso, o que ela diz é que a explicação mais simples, DADAS AS EVIDÊNCIAS
DISPONÍVEIS, é provavelmente a explicação certa.

Há já muito tempo que se sabe, e está bem documentado, que o globalismo é um esforço deliberado e focado levado a cabo por uma "elite" selecta de financiadores internacionais, banqueiros centrais, líderes políticos, e numerosos membros de grupos de reflexão exclusivos.


Nas suas publicações, eles admitem os seus planos de globalização total, muito provavelmente acreditando que plebeus pouco educados nunca as irão ler. Carroll Quigley, mentor de Bill Clinton e membro do "Council on Foreign Relations", é frequentemente citado, revelando admissões abertas em relação ao esquema geral:

Os poderosos do meta-capitalismo financeiro tinham um objectivo de longo alcance, nada mais nada menos que a criação dum sistema mundial de controlo financeiro sob o domínio de entidades privadas e capazes de dominar o sistema político de cada país, bem como a economia do mundo inteiro. Era suposto este sistema ser controlado duma forma feudal por parte dos bancos centrais do mundo (agindo em sintonia), e também através de acordos secretos realizados em conferências e em encontros frequentes.

O ápice destes sistemas seria o "Banco de Compensações Internacionais" na Basileia (Suíça), que é um banco privado propriedade dos bancos centrais e controlado pelos bancos centrais do mundo (que são também eles entidades privadas).

Cada banco central....buscaria dominar os governos dos seus países através da sua habilidade de controlar os empréstimos do Tesouro, de manipular os câmbios estrangeiros, de influenciar o nível de actividade económica do país, e de influenciar os políticos cooperantes com recompensas económicas subsequentes no mundo dos negócios. – Carroll Quigley, "Tragedy And Hope"


As pessoas por trás do globalismo estão unidas por uma ideologia particular (muito provavelmente uma religião ocultista) onde eles planeiam uma ordem mundial descrita na "República" de Plato. Eles acreditam que eles foram "escolhidos", quer seja pelo destino ou pela genética, para governar sobre nós como reis filósofos.


Eles acreditam que são os mais sábios e os mais capazes que a humanidade tem para oferecer, e que através de métodos evolutivos, eles podem gerar o caos e a ordem a partir do nada, e moldar a sociedade segundo a sua vontade.

Esta mentalidade está evidente nos sistemas que eles criaram e que eles exploram. Por exemplo, a banca central [inglês: "central banking"] nada mais é que um mecanismo que leva os países a ficarem endividados, que leva à desvalorização da moeda, e, por fim, leva à escravização através da extorsão económica generalizada.

Acredito que o propósito final dos bancos centrais é causar crises financeiras de proporções históricas, o que pode, posteriormente, ser usado pelas elites como forma de promover uma centralização global como única "solução" viável.

Este processo de desestabilizar as economias e as sociedades não está a ser dirigido pelas lideranças dos variados bancos centrais, mas sim por instituições ainda mais centralizadas e globais tais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco de Compensações Internacionais, tal como descrito por artigos mainstream bem reveladores tais como "Ruling The World Of Money" publicado pela "Harpers Magazine".

Apuramos também através das palavras dos próprios globalistas que a campanha em favor da "nova ordem mundial" não é suposta ser voluntária.

Quando a luta parece estar a divagar de modo indefinido rumo a uma democracia social global, ainda podem ocorrer atrasos e desilusões antes dela se tornar num sistema mundial benéfico e eficaz. Imensas pessoas.....irão odiar a nova ordem mundial....e irão morrer protestando contra ela.
Quando tentamos avaliar as suas promessas, temos que levar em conta a angústia duma ou de mais gerações de descontentes, muitos deles pessoas razoavelmente galantes e graciosas.
– HG Welles, Socialista Fabiano e autor da Nova Ordem Mundial.

Resumidamente a "casa da ordem mundial" terá que ser construída de baixo para cima e não de cima para baixo. Terá a aparência dum "zumbido" e "duma confusão explosiva", para usar a descrição da realidade feita por William James, mas sendo um projecto que irá corroer a soberania nacional gradualmente e peça a peça, atingirá com mais sucesso os seus objectivos do que o antiquado ataque frontal.
- Richard Gardner, membro da Comissão Trilateral, publicado na edição de Abril de 1974 de "Foreign Affairs"

A Nova Ordem Mundial não pode ocorrer sem a participação dos Estados Unidos, visto que somos o componente individual mais importante. Sim, a Nova Ordem Mundial vai acontecer e ela irá forçar os Estados Unidos a mudar as suas percepções.
– Henry Kissinger, World Action Council, April 19, 1994

Poderia passar o dia a citar gobalistas, mas acho que quem lê já tem uma ideia. Embora algumas pessoas possam olhar para o globalismo como "consequência natural" dos mercados livres ou resultado inevitável do progresso económico, a realidade dos factos é que a explicação mais simples (tendo como base as evidências à nossa disposição) é que o globalismo é uma guerra frontal levada a cabo contra a ideia de povos e de nações soberanas. É uma confronto de guerrilha, ou guerra de 4ª geração, levada a cabo por uma pequena porção das elites contra todos nós.

Um elemento importante desta guerra gira em torno da natureza das fronteiras. As fronteiras das nações, dos estados e até das povoações não são apenas linhas num mapa, ou barreiras invisíveis no chão (que é o que as elites e os média mainstream querem que acreditemos). Pelo contrário, as fronteiras quando são aplicadas da forma correcta, representam princípios, ou pelo menos isso é o que é suposto acontecer.

Os seres humanos são, por natureza, construtores de comunidades; nós estamos em busca constante de pessoas que pensam como nós - e de pessoas com propósitos comuns - porque nós sabemos instintivamente que grupos de indivíduos onde todos trabalham em união podem (com frequência, mas nem sempre) realizar mais.

Tendo dito isto, os seres humanos têm também a tendência de valorizar a liberdade individual e o direito de associação voluntária. Nós não gostamos de ser forçados a entrar em algum tipo de associação com pessoas que não têm valores semelhantes.


As culturas erigem fronteiras porque, dito de modo franco, as pessoas têm o direito de manter fora aqueles que se desejam juntar e participar dos seus esforços. As pessoas têm também o direito de discriminar contra pessoas que não partilham os seus valores mais fundamentais. Ou, dito doutra forma, temos o direito de não nos associarmos com grupos e com ideologias que são destrutivas para a nossa.

Curiosamente, os globalistas e os seus representantes irão alegar que, ao nos recusarmo-nos a aceitar qualquer tipo de associação com aqueles que podem destruir os nossos valores, NÓS estamos a violar os SEUS direitos. Vêem como isto funciona?

Continua na 2ª Parte...(Só disponível a partir do dia 13 de Dezembro de 2016)

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