terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Ambulante é espancado até a morte após defender travesti. Outra narrativa se vai… Assista!!

Ambulante é espancado até a morte após defender travesti. Outra narrativa se vai…

Um vídeo divulgado pela polícia mostra dois vagabundos agredindo com um vendedor ambulante na estação Pedro II do Metrô. Os marginais deram socos e chutes na cabeça até matar o homem, identificado como Luis Carlos Ruas. A barbárie aconteceu na noite deste domingo (25).

 Mesmo que o vendedor estivesse desacordado após a primeira sequência de socos e pontapés, os bandidos voltaram e deram mais um soco em sua cabeça. A polícia investiga o caso. Há um detalhe adicional: o vendedor foi agredido após defender um travesti que estava
sendo coagido pelos brutamontes.

O que vemos aqui nesta tragédia ensina várias lições. Por exemplo, os heterossexuais, em geral, rejeitam a violência contra os homossexuais, e vice-versa. Para o vendedor, o travesti era um ser humano, como outro qualquer, que não merecia ser agredido. É assim que nosso povo reage: a violência injustificada é abominável, independentemente da vítima.

A tragédia também mostra que a violência atinge a todos. Logo, buscar “isolar” a violência contra os LGBT é também ignorar o sofrimento de todas as outras vítimas de violência. Num mundo que valoriza a ética, não importa se alguém é homossexual ou heterossexual. Ambos devem ser protegidos de agressão injustificada. 

A revolta que deve ser lançada aos agressores do vendedor deve ser a mesma que a revolta que seria lançada sobre eles caso a vítima fosse o travesti. Compaixão seletiva não é compaixão, mas falta de empatia dissimulada.

O vendedor assassinado foi um herói enquanto demonstrava que a narrativa da falsa guerra de classes entre homossexuais e heterossexuais – narrativa esta pregada pelo fascismo cultural – era falsa. 

É hora de superarmos a compaixão seletiva do fascismo cultural (politicamente correto) e rejeitar a violência contra todos os inocentes da mesma forma.

Assista:

Um comentário:

  1. Foi um acontecimento muito triste...
    Mas é muito triste também ver a grande mídia distorcendo a atitude do ambulante, ele defendeu o travesti como defenderia um torcedor em dia de clássico, ou alunos brigando, ou até mesmo casais, mas a mídia está transformando em mártir dos LGBT...
    E os LGBTs já estão utilizando o caso como perseguição da causa deles.
    Triste.

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