quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Extremistas islâmicos estupram mulheres dentro de igreja para 'punir' pastor, em Uganda

Cristã se ajoelha para fazer orações, em Uganda. (Foto: Reuters)
Cristã se ajoelha para fazer orações, em Uganda


Um grande grupo de agressores invadiu uma igreja e estuprou 15 mulheres como forma de punição ao pastor da congregação, acusado de "converter muçulmanos"

Uma multidão de extremistas islâmicos estuprou 15 mulheres cristãs e espancou vários membros de uma igreja no início deste mês para punir o pastor da congregação por ter evangelizado muçulmanos, no leste de Uganda.

Segundo a agência 'Morning Star News' informou, duas semanas depois do ataque à Igreja 'Katira', no distrito de Budaka, em 15 de janeiro, o pastor Moses Mutasa e outros oito cristãos
foram sequestrados e ainda estão desaparecidos.

Os radicais islâmicos, que atacaram a congregação de 500 membros durante uma reunião de oração à noite com pedaços de pau, supostamente culparam o pastor por ter "levado as pessoas a Jesus Cristo".

"Saim daqui com o pastor que está convertendo nossos muçulmanos ao cristianismo", disse um dos agressores, segundo uma testemunha que atua na liderança da igreja.

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A multidão de extremistas islâmicos invadiu o templo durante uma reunião e trancou os cristãos dentro da igreja, espancando os homens e estuprando várias mulheres. Alguns dos cristãos que conseguiram escapar do ataque foram emboscados e assaltados por outros radicais que os esperavam lá fora.

"Roupas de mulheres foram encontradas dentro e fora do edifício da igreja", disse um líder da comunidade cristã, que também informou que as mulheres estupradas foram levadas para uma clínica em Katira para receber tratamento.

O Rev. Musa Mukenye, que supervisiona várias igrejas no distrito de Iki-iki, disse em uma reunião com autoridades locais e policiais que ainda não se sabe para onde levaram os nove cristãos sequestrados durante o ataque.

"Não sabemos o que aconteceu ao nosso pastor, Moses Mutasa - disse Mukenye. Não sabemos se ele já está morto ou se ainda é mantido como refém", afirmou.

A polícia está investigando os detalhes e as circunstâncias por trás do ataque à igreja, que também danificou partes do templo.

Mukenye revelou que as tensões entre os grupos locais de cristãos e muçulmanos têm aumentado após várias ameaças de tais ataques dos radicais islâmicos, acusando os cristãos de "converterem muçulmanos à sua fé".

No entanto, o pastor pediu que as pessoas deixassem que as autoridades cuidassem da justiça nesse caso.

"Este foi um ato de maldade e a polícia não deve ceder até que os agressores sejam presos e acusados ​​em um tribunal", disse Mukenye.

Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo enfrentam grandes perigos em Uganda. Exemplo disso, foi um professor que era muçulmano e foi brutalmente espancado após confessar sua fé em Jesus Cristo.

Os aldeões islâmicos espancaram Malik Higenyi, de 30 anos, até deixá-lo, destruíram suas plantações de milho e deixaram mensagens ameaçadoras.

Phonte: Guia-me

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