domingo, 26 de março de 2017

A Operação "Carne Fraca" atinge a "Certificação Halal"?

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A Polícia Federal desencadeou a Operação Carne Fraca, a maior da sua história. 

Esta operação desmascara operações criminosas de grandes empresas do setor de abate e frigoríficos do país: venda de carnes estragadas e adulteradas no país. 

Estas grandes empresas incluem a BRF, dona da Sadia e da Perdigão, e a JBS, proprietária da Seara, Friboi e Swift, a Peccin (alimentos Italli) e a Larissa, bem como fiscais do Ministério da Agricultura. 

De acordo com a PF, os fiscais facilitavam a produção de alimentos adulterados e emitiam
certificados sanitários sem realizar a fiscalização de fato, mediante o pagamento de propina. (Veja)

Estão involvidos ainda o grupo Argus, o frigorífico Souza Ramos, a Princípio Alimentos Ltda. (que foi chamada pela PF como testemunha), a Sub Royal Comercio de Alimentos, além da Medeiros, Emerick & Advogados Associados, Rainha da Paz, Unifrango Agroindustrial S.A., Frigomax Frigorífico e Comércio de Carnes Ltda., Bio-Tee Sul Am. Indústria De Produtos Químicos E Op. Ltda. e Primor Beef Jjz Alimentos S.A. (Agora, Veja)

O frigorífico Peccin Agroindustrial Ltda., baseado em Curitiba e dono da marca Italli Alimentos, é responsável por algumas das fraudes mais graves detectadas pelos investigadores. 

Uma das provas coletadas pela Polícia Federal contra a Peccin é um diálogo entre Idair Antonio Piccin, dono do frigorífico Peccin, e Nair Klein Piccin, sua mulher e sócia. 

Na conversa, gravada pela PF em março de 2016, o casal discute a utilização de carne de cabeça de porco na fabricação de linguiças, o que é proibido por lei.

A reportagem da Veja traz um resumo do involvimento criminoso da BRF, da JBS, da Peccin e da Larissa, incluindo crimes de corrupção, passiva e ativa, concussão, peculato, prevaricação, advocacia administrativa, falsificação e adulteração de substância ou produtos alimentícios e lavagem de dinheiro. 

Uma matéria da em.com traz uma lista com o nome das pessoas que tiveram diferentes tipos de prisão decretatas, bem como uma lista completa das empresas atingidas com mandatos de busca e apreensão (ver esta lista ao final do artigo).

O que nos chama a atenção que é estes grandes grupos (BRF, JBF e Peccin), bem como várias dentre as outras empresas menores, estão envolvidos no esquema da certificação halal. Por exemplo, a BRF é dona da Sadia Halal. (Veja uma lista da indústria alimentícia com certificação halal, bem como alguns dos produtos halal vendidos no Brasil neste link). 

Existem indícios de que carne de animais abatidos segundo a carnificina ritualística islâmica halal são comercializados no Brasil, sem que exista qualquer tipo de identificação (algo que contraria o Decreto nº 2.244, de 1997, que estabelece que abate religioso é permitido apenas quando destinado ao consumo por parte da comunidade religiosa que os requeira).

Até que ponto as atividades criminosas levantadas pela Operação Carne Fraca atingem a certificação halal? Não sabemos, mas iremos monitorar isso bem de perto.

Se opor à certificação halal, incluindo aí produtos não comestíveis na indústria de cosméticos / produtos de higiene pessoal, deve ser feita pelas seguintes razões:

o abate de aves, bovinos e caprinos é desumano (existem métodos modernos de abate no qual o animal não sente dor e que permitem a drenagem do sangue); 

a certificação halal impõe discriminação baseada em religião (apenas muçulmanos podem fazer este trabalho, proibido para ateus e pessoas de outras religiões - isso é anti-constitucional); 

toda a indústria de abate no Brasil está adotando o abate halal como modo de "cortar os custos";

agências reguladores islâmicas internacionais são pagas para emitir a "certificação halal"
o consumidor compra produtos halal nos supermercados e açougues sem saber, pagando indiretamente pela certificação. 

(É como se os consumidores estivessem pagando um dízimo sem saberem) - contrariando o Decreto nº 2.244, de 1997.

Parte do dinheiro da certificação halal é utilizada para financiar a islamização do Brasil, através da construção ou manutenção de mesquitas e massalas (pequenas salas de oração), e material promocional de diversos tipos, sejam panfletos, livros, vídeos, matérias pagas, etc. 

Parte do dinheiro da certificação halal é destinada à zakat, espécie de dízimo islâmico, que, segundo a lei islâmica (Sharia) parte deve ser destinada para a Jihad (algo que acontece em prática quando o mesmo é destinado a "caridades islâmicas" tais como a Irmandade Muçulmana, o Hamas, etc.)

Além disso, é uma uma violação do ensino cristão proibindo o consumo de alimento oferecido a uma divindade pagã, que exige a conversão forçada, perseguição ou, em última análise, a morte dos que não aderem a ela, bem como faz mal a saúde.

Assista ao vídeo abaixo e entenda porque a certificação halal é um engodo, criado para enriquecer os movimento islâmico.

O engodo da "Certificação Halal"

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