domingo, 30 de abril de 2017

Jesus cura e liberta hoje!


Julio Severo

O exemplo claro que Jesus Cristo deixou de Evangelho é: proclamação e demonstração.

Ele pregava o Evangelho e, ao mesmo tempo, curava os enfermos e expulsava os demônios. 
Evangelho e cura de enfermos e expulsão de demônios eram inseparáveis no ministério de Jesus.

Contudo, os fariseus, que eram os teólogos da época, tinham dureza religiosa o suficiente para não se deixarem contaminar nem pela proclamação do Evangelho nem pelas curas e expulsões de demônios.

Os fariseus, que conheciam a Bíblia de capa a capa, aceitavam e elogiavam os milagres de Deus dentro da Bíblia. Eles louvavam a Deus por suas obras poderosas dentro da Bíblia. Mas eles não conseguiam enxergar Deus agindo fora das páginas da Bíblia. Para eles, Jesus era um enganador, um falsário e um mentiroso.

Se teologia ajudasse seus adeptos a enxergar melhor Deus e suas obras, os fariseus teriam sido os primeiros a reconhecer Jesus. Mas eles nunca o reconheceram e fizeram de tudo para destruir seu ministério e sua vida.

Hoje, os teólogos parecem ter os mesmos problemas. Teólogos desde luteranos até presbiterianos têm facilidade de aceitar milagres dentro da Bíblia, como belas histórias de milagres passados. E têm uma facilidade maior de aceitar ideologias humanas, que eles carinhosamente vestem com roupas teológicas. A Teologia da Missão Integral é uma delas.

Entretanto, eles têm dificuldade de aceitar um Deus que age fora da Bíblia e que cura hoje, em resposta direta à oração. Eles têm dificuldade de aceitar uma proclamação atual do Evangelho, dentro dos cultos semanais de suas igrejas, que inclua, como acontecia no próprio ministério de Jesus, espaço igual para cura de enfermos e expulsão de demônios.

Os fariseus tinham suas desculpas teológicas para não aceitar os milagres de Jesus e suas expulsões de demônios. Os modernos fariseus têm também um arsenal teológico para rejeitar o que Deus faz hoje.

Claro que toda a dureza, do passado e do presente, nunca impediu Deus de ser grande. O Apóstolo Paulo, que era fariseu, foi alcançado pelo Espírito Santo e deixou registrado na Bíblia cartas sobre o Espírito Santo e suas manifestações. Seus antigos colegas fariseus nunca aceitaram o que ele disse.

Hoje, apesar de teologias farisaicas que igualmente depreciam Deus agindo ao vivo e em cores na vida das pessoas, novos Paulos têm sido levantados por Deus para desafiar o farisaísmo teológico.

Rev. Larry Christenson, pastor luterano americano, escreveu várias obras sobre o Espírito Santo, inclusive “Welcome Holy Spirit” (Bem-Vindo, Espírito Santo), que é uma teologia sistemática de mais de 400 páginas que trata desde o dom de cura até o dom de profecia, com fartas referências teológicas.

No meio calvinista, onde predomina a teologia farisaica chamada “cessacionismo,” que rejeita para hoje os mesmos milagres que os apóstolos faziam em nome de Jesus, há 500 anos de história de membros e pastores que experimentaram os dons sobrenaturais do Espírito Santo.

O farisaísmo teológico de ontem e de hoje nunca foi forte o suficiente para impedir Deus de ser Deus, impedir Deus de curar sobrenaturalmente e impedir Deus de revelar, em sonhos e profecias, seus planos para indivíduos, famílias e congregações.

Nem luteranos nem calvinistas estão fora do alcance do poder de Deus. Vários pastores luteranos, inclusive Larry Christenson e Rodney Lensch, têm sido batizados no Espírito Santo desde a década de 1960.

No século XIX, o Rev. Johann Christoph Blumhardt, sem entender, começou a ser usado por Deus sobrenaturalmente. Apesar de que nenhum outro pastor luterano da Alemanha pregava um Evangelho com demonstração, Blumhardt era um pastor luterano no modelo apostólico

Quando ele proclamava o Evangelho, multidões eram curadas e demônios eram expulsos. Pastores apegados às tradições farisaicas pediam para que ele parasse isso, pois ia contra suas tradições de Evangelho sem demonstração. Mas multidões vinham até Blumhardt para ouvir o Evangelho e ser curadas e libertas.

Ninguém segura o Espírito Santo e seu poder. Os fariseus e suas tradições não seguraram Jesus. Nem ontem, nem hoje nem nunca.

A manifestação do poder do Espírito Santo é mais necessária entre luteranos e presbiterianos do que nunca, pois suas grandes denominações na Europa estão cambaleando diante do túmulo, sem vida e sem uma proclamação genuína do Evangelho acompanhada por curas e expulsão de demônios. Tudo o que lhes sobrou foi um discurso não convincente acompanhado por almas enfermas e demônios invadindo indivíduos, pastores, famílias e congregações.

São demônios de ocultismo, socialismo, maçonaria, espiritualismo, ideologias humanas, etc.
Jesus não veio curando e expulsando demônios entre pagãos que nada conheciam de Deus.
Ele veio curando enfermos e expulsando demônios dos judeus, que todas as semanas se reuniam para ouvir a Bíblia.

A visita de Jesus é necessária hoje para curar luteranos e presbiterianos enfermos e expulsar seus demônios, facilitados por tradições humanas que não os protegem de bruxarias e outras invasões satânicas.

Enquanto isso, membros que ouvem tal evangelho contaminado recorrem, quando são desenganados pela medicina, a espíritas e pais-de-santo porque nunca viram o pastor impor as mãos sobre os enfermos e os curarem. Já vi tanto luteranos quanto presbiterianos recorrendo ao espiritismo em busca de cura e um milagre para suas famílias.

O pastor que não expulsa demônios acaba facilitando a invasão deles na igreja e seus membros.
Só a visita sobrenatural de Jesus pode transformar antigos fariseus amantes de teologia morta em Apóstolos Paulos, vibrantes e cheios de vida da Palavra e do Espírito.

As antigas catedrais protestantes imponentes da Europa e EUA estão se tornando túmulos para suas congregações mirradas. Uma teologia sem o Evangelho com curas e expulsão de demônios é uma teologia de morte e fracasso.

Uma ressurreição é necessária. E Deus é especialista em ressurreições.

Voltemos ao Evangelho com curas e expulsões de demônios. Esse é o único Evangelho que Jesus deixou como modelo. O resto é dos homens e suas tradições, que adoecem e matam.

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