sábado, 19 de agosto de 2017

EUA, União Europeia, Brasil, Argentina, Chile e Israel pressionam Romênia a adotar o ativismo homossexual

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Julio Severo

Ativistas homossexuais se queixam de que a Romênia não quer permitir o “casamento” homossexual. Eles choramingam que enquanto a União Europeia vem dando passos rápidos para mudar a definição da família em suas leis, a Romênia está adotando passos para proteger a família tradicional contra a homossexualidade predatória.

Numa tentativa intrusiva de ajudar a homossexualidade predatória, várias embaixadas expressaram numa declaração conjunta solidariedade e apoio aos ativistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais) da Romênia, no contexto do Dia Internacional contra a Homofobia em 17 de maio.

A declaração foi assinada pelas seguintes embaixadas: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Chipre, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Israel, Itália, México, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Sérvia, Suécia, Suíça e Uruguai.

O ativismo homossexual tem apoio mínimo na Romênia. Então outras nações decidiram dar uma mão para os grupos homossexuais romenos. Por exemplo, a Parada do Orgulho Gay da Romênia no ano passado atraiu 2.500 pessoas, inclusive diplomatas estrangeiros.

O ativismo homossexual na Romênia é essencialmente um produto importado. O principal grupo homossexual, MozaiQ, foi fundado em 2012 por um romeno que, enquanto estava estudando na Universidade Estadual da Califórnia, se casou com um homossexual, e mais tarde voltou para a Romênia para exigir “casamento” homossexual legal.

Os romenos têm o índice mais baixo de aprovação para esse tipo de “casamento” na União Europeia inteira.

A Romênia está também entre os últimos países na União Europeia a não aceitar nenhum tipo de união civil entre indivíduos do mesmo sexo.

O que explica tal sólida postura pró-família é o Cristianismo. Com uma população de quase 20 milhões, de acordo com o último recenseamento, 87% dos romenos se declaram cristãos ortodoxos.

Considerando que os romenos, em sua maioria esmagadora, rejeitam o “casamento” homossexual e outros itens do ativismo homossexual predatório, por que os EUA, a União Europeia, o Brasil, a Argentina, o Chile e Israel estão ajudando os grupos homossexuais romenos a pressionar o governo romeno a adotar tal ativismo?

O Dr. Peter Costea, um cidadão americano nascido e criado na Romênia, está fazendo as perguntas certas sobre as pressões estrangeiras pró-homossexualismo na Romênia.

Ele sabe do que está falando: Ele é um jurista que tem trabalhado por 27 anos representando um número crescente de pessoas vitimadas por políticas abusivas de Estados e governos estrangeiros.

Dirigindo-se em carta oficial ao embaixador argentino, ele disse:

Você assinou, junto com embaixadores de vários países, uma declaração em apoio à parada do orgulho gay que ocorreu em Bucareste em 20 de maio de 2017. Ao fazer isso, você e a República Argentina ofenderam 25 milhões de romenos no mundo inteiro, principalmente na Romênia, na República da Moldávia, na Europa Ocidental e na América do Norte. Sou uma das pessoas a quem você ofendeu.

Ele acrescentou:

Essa espécie de conduta internacional abominável agora se tornou um ritual anual, em que um enxame de países do mundo todo assina declarações acusando, mais ou menos diretamente, o povo da Romênia de homofobia e transfobia.

Junto-me a Costea no protesto. Mas não é só a Argentina sob Maurício Macri que está ajudando grupos homossexuais na Romênia. O Brasil, meu país, também. Eu havia esperado que com a derrota do governo da socialista Dilma Rousseff no ano passado, o novo governo brasileiro pararia o ativismo homossexual em sua política externa. Minha esperança se frustrou.

Eu também havia esperado que com o novo governo de Trump, os EUA parariam sua conduta abusiva, sob o governo do socialista Obama, de usar suas embaixadas para se intrometer nos assuntos das outras nações para promover o ativismo homossexual.

Sempre denunciei o ativismo homossexual abusivo do meu próprio país. Embora sua política externa pró-sodomia seja nojenta, a influência do Brasil não é tão importante, graças a Deus, quanto à influência colossal do governo dos EUA.

Em meu livro “O Movimento Homossexual,” publicado originalmente pela Editora Betânia em 1998, denunciei o movimento homossexual brasileiro, que dependia da influência do movimento homossexual americano. Expus a realidade homossexual americana e especulei que o Brasil copiaria em poucos anos as tendências homossexuais americanas nas leis, escolas, mídia, igrejas, etc. O Brasil realmente acabou copiando tudo.

Denunciei principalmente o governo de Bill Clinton e suas políticas pró-sodomia.

E desde 2009 trabalhei duro para denunciar como o governo Obama estava promovendo o ativismo homossexual. Eu tinha de denunciar, pois as políticas pró-homossexualismo de Obama afetavam diretamente o Brasil e outras nações.

Embora Trump seja diferente de Obama, estou ciente de que ele não tem nenhum histórico conservador. Mas ele é um empresário que se importa com pessoas que utilizam seus serviços. Nesse caso, eu esperava que ele se importasse com os evangélicos, que foram seus principais eleitores. 

Trump precisava dos evangélicos, e eles o ajudaram. Agora os evangélicos precisam de Trump para deter o ativismo homossexual na política externa americana.

Trump adora contratos. Pelo fato de que os evangélicos brancos votaram esmagadoramente nele, Trump tem um “contrato” moral com os evangélicos.

E se Trump tem um “contrato” moral com os evangélicos, a Embaixada dos EUA na Romênia jamais deveria se intrometer nos assuntos da Romênia contra os valores morais e cristãos de seu povo em apoio do pecado homossexual ou qualquer outro pecado.

Ainda que alguns conservadores pudessem achar que o embaixador americano na Romênia havia sido nomeado por Obama, esse não é o caso. Embaixadores anteriores, sob Obama, não tiveram permissão de continuar em seus empregos depois da posse de Trump, que demitiu todos eles e escolheu preencher cada vaga com suas próprias nomeações para evitar a continuação das políticas de Obama.

Não é só a Embaixada dos EUA na Romênia que está promovendo a homossexualidade. Várias embaixadas dos EUA no mundo inteiro a estão promovendo. Aliás, até mesmo o Departamento de Estado de Trump reconheceu junho como Mês do Orgulho LGBTI.

A política externa dos EUA está se intrometendo nos assuntos de outras nações em apoio da sodomia (sexo entre homens) e Trump está silencioso acerca dessas ações torpes de seu próprio governo, apesar do fato de que ele tem sido informado acerca dessas ações e apesar do fato de que ele tem toda autoridade de detê-las.

A Bíblia mostra que a sodomia destrói sociedades. Trump não iniciou a sodomização da sociedade americana. Mas ele pode trabalhar para detê-la. Ele não iniciou a sodomização de outras nações por meio da política externa dos EUA. Mas ele pode detê-la.

Afinal, uma nação com um contrato com Deus desde seu nascimento pode manter um contrato com a sodomia? Os evangélicos conservadores, que elegeram Trump, podem ajudá-lo a salvar os EUA das devastações da sodomia.

Continuando, Peter Costea disse para o embaixador argentino (repreensão que eu aplico aos embaixadores do Brasil e EUA também):

Em primeiro lugar, não é seu papel como embaixador julgar os sentimentos que os cidadãos de outros países têm com relação a várias questões… Ao usar sua influência e a influência de seu país na declaração, você implicitamente condenou os que ousam expressar uma opinião diferente acerca de uma questão muito moral e polêmica. Exatamente como você, também me formei em diplomacia, e um dos princípios fundamentais que aprendemos na faculdade de diplomacia era respeitar os sentimentos dos cidadãos dos países em que os diplomatas são designados e não ofendê-los.

O papel de um embaixador é conectar estados com estados, e comunicar assuntos de preocupação mútua entre eles. Não é repreender as pessoas de uma nação estrangeira em assuntos de moralidade e nos quais pessoas racionais diferem. 

Não é arrogantemente transmitir uma postura de superioridade, sugerindo que, nesse caso, você ou a Argentina está num nível moral mais elevado, possui um registro de direitos humanos tão espetacular e nunca falharam em seus compromissos com os direitos humanos, que você alcançou a posição moral de repreender o povo da Romênia. Senhor embaixador, isso é muito impróprio e ofensivo.

Segundo, duvido que ao assinar a declaração você expressou os sentimentos verdadeiros de sua nação no assunto. Duvido que você teve a aprovação ou consentimento para assinar a declaração…

Terceiro, suspeito fortemente que você assinou a declaração para fazer média com a União Europeia em favor de seu governo. Se esse for o caso, sua ação foi insincera e motivada por conveniência política, não convicção. Nesse caso, foi hipócrita. 

Pode ser que ao assinar a declaração você fez média com a União Europeia, mas não fez média nem ganhou a boa vontade do povo da Romênia. Por favor entenda que os romenos também têm dignidade, constituem um Estado soberano, uma nação soberana e as normas da diplomacia não permitem que você mine a dignidade ou a soberania deles.

Quarto, a Argentina não está em posição de repreender a Romênia ou o resto do mundo em assuntos de direitos humanos e tolerância. Por favor, examine o passado e o presente do seu país e identifique suas próprias deficiências de direitos humanos. A Argentina quase exterminou todas as suas populações indígenas no final do século XIX, e hoje seu país comete discriminação contra os evangélicos.


Tomando emprestado a linguagem de Costea, digo: Suspeito fortemente que o Brasil, a Argentina, o Chile e Israel assinaram a declaração em apoio do ativismo homossexual na Romênia para fazer média com a União Europeia e os Estados Unidos em favor de seus governos.

A assinatura deles foi motivada por conveniência política e pela convicção politicamente correta de que a conduta homossexual está acima do bem-estar das famílias e seus filhos.


Os EUA, a União Europeia, o Brasil, a Argentina, o Chile e Israel deveriam se envergonhar de ajudar grupos homossexuais a impor o ativismo homossexual predatório na Romênia. Isso não é democracia.

Isso é diplomacia internacional a serviço da tirania homossexual.

Com informações de Agerpres, BalkanInsight, Raluca Ciocian Ardeleanu e carta de Peter Costea ao embaixador argentino.

Versão em inglês deste artigo: U.S., European Union, Brazil, Argentina, Chile and Israel Pressure Romania to Embrace Homosexual Activism

Phonte: www.juliosevero.com

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