sábado, 2 de setembro de 2017

Porque o Espiritismo se Difundiu no Brasil


Por que o Espiritismo nunca vingou em suas terras de origem, a França e a Inglaterra?
Por que o Kardecismo tão facilmente se difundiu no Brasil e ainda possui adeptos?


Em outro texto tratamos das origens do Espiritismo, porém neste artigo trataremos do porquê de o Espiritismo ter se proliferado nas terras brasileiras. Este texto não foi de fácil elaboração. Demandou vários dias de pesquisa e muita dedicação por parte dos colaboradores do nosso site. 

Sendo assim, agradecemos a Deus e à inestimável e impagável colaboração de irmãos e de irmãs em Cristo, cujos nomes não aparecem no final deste artigo, pela conclusão deste trabalho.

Nos Primórdios da História do Brasil

Não parece haver, pelo menos ainda, um consenso sobre a exata origem dos primeiros habitantes do continente sul-americano, porém há excelentes estudos com elevados índices de probabilidade sugerindo que os índios adentraram a América do Sul através do istmo do Panamá. O texto a seguir foi copiado do site da FUNAI (Fundação Nacional do Índio):

"Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo da América do Norte através do istmo do Panamá, e que ocuparam virtualmente toda a extensão do continente há milhares de anos. De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si."

Entre esses povos, também chamados de Ameríndios, havia, e há até o dia de hoje, rituais, crenças e práticas envolvendo o que os índios chamam de espíritos das matas, espíritos da natureza ou espíritos da selva. Estas práticas eram orientadas por curandeiros que invocavam esses espíritos fazendo-lhes pedidos e lhes dirigindo oferendas. 

Entre os andinos, por exemplo, esses espíritos são chamados de Apus (senhores), os quais são reverenciados e respeitados. Estas práticas primitivas e ocultistas, em seu conjunto, são denominadas de Xamanismo. Esses curandeiros eram chamados de Xamãs ou Pajés (o mesmo que Bruxo).

Ao aportarem aqui os colonizadores portugueses, trouxeram consigo todo o penduricalho idólatra e apóstata da Igreja Católica Romana, com suas missas pelos falecidos, preces pelos mortos, veneração e adoração de imagens, invocação de mortos (preces a padres, freis e papas falecidos), supremacia papal e todo o resto do assombroso conjunto de heresias da Traidora de Cristo. 

Já por essas razões o terreno brasileiro, desde os primórdios de suas habitações iniciais, já começou a ser contaminado por práticas agressivamente anticristãs. Deus, todavia, sendo misericordioso e justo, certamente já havia elaborado planos a fim de que o Evangelho de Seu Filho chegasse também a esses homens e mulheres seduzidos pelo engano de Satanás, além do que a afirmação de que os índios já se encontravam aqui há milhões de anos não passa de fantasia. 

Um único homem enviado por Deus à cidade de Nínive, habitada por um povo bárbaro e bruto, foi o suficiente para converter a cidade inteira, e da mesma forma, tendo aqui chegado um único cristão verdadeiro, através dele Deus já operava a Sua salvação.

"Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor."
Jonas 3:4,5


Devido às dificuldades enfrentadas pelos portugueses em conseguir mão de obra braçal para prosseguir com a abertura de vias de acesso pelas matas brasileiras, início de plantações e colheitas, edificações e assentamentos, carregar e descarregar navios e carroças, e diante da resistência dos índios em colaborar com tais atividades, as quais envolviam escravidão e maus tratos, foram buscar trabalhadores escravos no continente africano, sendo importante observar que houve muitos homens que entregaram seus patrícios africanos nas mãos dos portugueses devido ao suborno que recebiam. 

Foi o início do horrendo tráfico de escravos africanos, o qual custou as vidas de muitos homens e mulheres, os quais nunca puderam desembarcar dos navios-cárceres portugueses, pois morriam devido às horrendas condições de tais transportes. Muitos ao aqui chegarem também morriam devido aos maus tratos e às péssimas condições em que viviam, pela maneira como eram tratados.

Da mesma forma como os índios possuíam seus curandeiros e bruxos, também juntamente com os primeiros africanos que para aqui foram trazidos vieram curandeiros e bruxos africanos, conhecedores das práticas de invocação de espíritos da natureza, espíritos da selva e também fazendo-lhes pedidos e lhes dirigindo oferendas. 

E não demorou muito até que surgisse uma ampla e diversificada mescla entre as práticas de necromancia, mágica e incorporação de espíritos por ambos os grupos, índios e africanos: Canjerê, Catimbó, Umbanda, Macumba, Quimbanda, etc. Dentre essas mesclas, o Candomblé é o segmento do espiritismo africano que mais se manteve fiel aos seus chamados espíritos da natureza, os Orixás.


Não bastasse esse espontâneo entrelaçamento entre o ocultismo indígena e o africano, a Igreja Católica Apóstata Romana foi a grande patrocinadora do sincretismo religioso brasileiro, o que nada mais era do que a oficialização da união em território brasileiro de todas as práticas antibíblicas que para aqui foram trazidas. 

E nesse ambiente controlado e dominado por espíritos de demônios foi que caminharam os primeiros habitantes desta nação. Embora, como já dito, seguramente Deus já havia trazido cristãos verdadeiros para estas terras desde o início da colonização brasileira. A maioria desses cristãos permanecem anônimos até hoje, porém não o fruto de seu trabalho em Cristo. 

Em 1557 para cá vieram os cristãos Calvinistas, os primeiros cristãos evangélicos historicamente reconhecidos como tendo sido o primeiro grupo a pregar o Evangelho no Brasil. Eram um grupo de 14 pastores calvinistas com missão evangelizadora. Iniciava, assim, Deus a Sua obra de evangelização do povo brasileiro, sendo o Brasil de nossos dias, primeira década do século XXI, o país que mais envia missionários evangélicos pelo mundo afora.

Como era de se esperar, por outro lado Satanás também agia preparando um pântano espiritual tenebroso sobre o qual viriam a crescer as religiões de enganos e de fábulas a fim de seduzir e destruir as almas dos homens. 

E dois dos grandes instrumentos com que contou a fim de levar seus planos à cabo foram a aliança entre a Igreja Católica Romana e a Maçonaria e a arapuca da preservação da cultura dos povos indígenas e africanos, onde Satanás faz até hoje questão de que sejam incluídas, como não poderia deixar de ser, com vistas ao cumprimento de seus desejos, todas as práticas de envolvimento com seus demônios (Canjerê, Catimbó, Umbanda, Macumba, Quimbanda, Pajelança, Xamanismo, etc). 

Não é de se estranhar, portanto, que até hoje ao se falar em cultura africana e indígena sempre se fala em Orixás e em espíritos da natureza, respectivamente.

Emmanuel Swedenborg e a Origem da Teoria do Big Bang

Emmanuel Swedenborg, em 1734, admitiu que lhe havia sido dito em uma sessão espírita que gás no espaço exterior se revirou e se auto-transformou no que é hoje o sol e as estrelas. Propagou esta teoria entre outros, tornando-se assim a fonte primária para a Teoria da Hipótese Nebular.

George Gamou, em 1949, publicou a Teoria do Big Bang, segundo a qual o nada se juntou e explodiu dando origem a hidrogênio, o qual então se transformou no que são as estrelas, os planetas, etc...Desenhava quadrinhos com termos intrigantes (como o ylem) fascinando os cientistas evolucionistas. 

George Gamov decidiu passar a receber por seus quadrinhos de estórias de ficção científica e passou a escrever para o público em geral. Vários anos depois, ele apresentou a astrônomos uma seqüela do Big Bang. Era o ciclo de oitenta bilhões de anos, chamado A Teoria do Universo Oscilante, onde uma expansão exterior do universo era seguida por um colapso interno transformando-se em um ponto menor do que uma polegada, e que depois explodiu para fora, de novo.

Fred Hoyle, em 1948, publicou a Teoria do Estado Estável do Universo, a qual ensina a geração espontânea de matéria (hidrogênio) no espaço exterior. Uma década depois, ele também se tornou um escritor de ficção científica em tempo integral, escrevendo por vários anos e mais tarde repudiando sua teoria como sem nenhum valor.

Eis de onde procedem as tais teorias: não do trabalho de pesquisadores armados com fatos científicos, mas de uma sessão espírita e de dois escritores de ficção científica, os quais puseram em papéis seus sonhos e incitaram a outros. (The Origin of Matter/ Harvestime Books).

Allan Kardec

 

Em 3 de outubro de 1804 nascia em Lyon, França, um dos mais ativos servos do diabo de que se tem notícia, Hyppolite Léon Denizard Rivail, cujo nome foi por ele mudado para Allan Kardec, pois, segundo afirmava, um espírito lhe disse que em outra encarnação.

 Hyppolite Rivail havia sido um druída na Gália e que ambos (Hyppolite Rivail e o tal espírito) haviam convivido juntos. Devido ao vício pelo jogo de um tio de Allan Kardec, sua família caiu na miséria e Kardec passou a trabalhar com a contabilidade de casas comerciais e a escrever livros.

Em 1854 Allan Kardec ouviu falar de "mesas girantes", o que lhe incitou a curiosidade, tendo sido influenciado por um estudante do magnetismo chamado Fortier. No ano seguinte, na casa de uma mulher chamada Madame Plainemaison, Hyppolite Rivail teria assistido ao primeiro "fenômeno" envolvendo as tais "mesas girantes". 

A partir daí Allan Kardec passou a buscar um maior envolvimento com fenômenos paranormais, tendo-lhe sido entregues 50 cadernos que conteriam o resultado de cinco anos de comunicação com espíritos, acreditando Kardec que eram espíritos de pessoas falecidas. 

Hyppolite Rivail decidiu, então, sistematizar uma metodologia de interrogação desses espíritos, entre os quais julgava haver espíritos evoluídos e outros atrasados. Esses interrogatórios foram realizados em diversas sessões espíritas, cujo resultado final foi uma obra profundamente satânica chamada de Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857. 

Essas sessões espíritas contavam com a presença de vários médiuns e também de diversos espíritos. Em 1º de abril de 1858 foi fundada a Sociedade Espírita de Paris. E em abril de 1864 foi publicado o livro que seria o pivô de Satanás para a sutil e sagaz introdução do Espiritismo entre a grande mescla de católicos, umbandistas e macumbeiros da sociedade brasileira, o Evangelho Segundo o Espiritismo. 

Hyppolite Rivail também foi o autor do livro referência do Espiritismo, o Livro dos Espíritos. Allan Kardec morreu em 31 de março de 1869, aos 65 anos.

Helena Petrovna Blavatsky e a Teosofia
 


Helena Petrovna Blavatsky, bruxa, médium, espírita e satanista foi a fundadora da Sociedade Teosófica (Sociedade Espírita) e um dos mais importantes expoentes para a difusão do Ocultismo, do Esoterismo, do Espiritismo, do Hinduísmo e do Budismo e ainda uma precursora do atual movimento diabólico conhecido por New Age Movement (Movimento Nova Era).

Em 17 de novembro de 1875, Helena Blavatsky, fundava a Sociedade Teosófica (anteriormente chamada de Societe Spirite, Sociedade Espírita), a qual também viria a influenciar na difusão do Espiritismo no Brasil.

Helena Petrovna von Hahn nasceu em Ekaterinoslav, na Rússia em 12 de agosto de 1831. Diz-se que Helena Petrovna Blavatsky já percebia, desde a infância, que era “diferente” dos outros, pois possuía “poderes psíquicos”. 

Diz-se ainda de Blavatsky que ela desde cedo percebia que tinha uma missão e que estaria sendo guiada. Casou-se com Nikifor V. Blavatsky do qual posteriormente se separou indo sozinha para a Turquia, Egito e Grécia. 

O casamento para Helena, segundo autores, não significava nada. Aos vinte anos Blavatsky encontrou-se com Mahatma Morya ou M. (como ficaria conhecido entre os teosofistas), em Londres, um indivíduo que Helena já “havia visto” em suas visões psíquicas da infância. Mahatma Morya teria dito a Helena o que lhe aguardava, passando então Helena a aceitar as orientações de M. 

Aos 42 anos de idade, Helena Blavatsky já teria conseguido controlar seus “poderes ocultos”. Na opinião dos Mahatmas (mestres) Helena seria o melhor instrumento que lhes serviria a fim de apresentar ao mundo a Teosofia, que, segundo os Mahatmas, seria a “sabedoria acumulada das eras, testada e verificada por gerações de Seers...”, significando, ainda segundo os Mahatmas, “o corpo de verdades do qual as religiões, grandes e pequenas, seriam ramos de uma mesma árvore”. 

A “missão” de Helena Petrovna Blavatsky seria a de “desafiar” a Teologia Cristã e a “visão materialista dogmática” da ciência de seu tempo.

Em outubro de 1874 Blavatsky foi posta em contato, pelos seus mestres, com o coronel norte-americano Henry Steel Olcott, um militar que havia servido aos EUA durante a Guerra Civil daquele país. Helena se encontrou ainda com o advogado irlandês William Quan Judge, o qual teria importante papel na fundação da Sociedade Teosófica.

A tal Sociedade Teosófica terminou por ser fundada pelos três personagens: Helena, Olcott e Quan. A proposta da Sociedade Teosófica era a de promulgar os antigos ensinos Teosóficos ou a “sabedoria concernente ao divino”, como gostavam de dizer, “sabedoria” essa que teria sido a base espiritual para outros movimentos do passado, como o Neo-Platonismo, o Gnosticismo e as Escolas de Mistério do mundo clássico. 

A data oficial para a inauguração da Sociedade Teosófica foi 17 de novembro de 1875. Em 1879 dão início à publicação do primeiro jornal da Sociedade Teosófica, o Theosophist, com Helena Blavatsky como editora. O jornal acaba por atrair adeptos para a Sociedade.

Em 1884 Richard Hodgson, membro da Society for Psychical Research de Londres realiza investigações sobre as atividades de Helena Petrovna Blavatsky, e no ano seguinte o comitê da Society for Psychical Research afirma que Blavatsky era “uma das mais interessantes impostoras da história”. As investigações de Hodgson ficaram conhecidas como The Hodgson Report (o Relatório Hodgson).

Em 1887 Helena Petrovna Blavatsky funda uma revista mensal a qual chama de LUCIFER! A tal revista Lucifer, segundo Blavatsky, tinha por objetivo “trazer à luz as coisas ocultas das trevas”, e isto se encontrava estampado na capa da revista. 

Em 1888 Blavatsky funda a Escola Esotérica da Sociedade Teosófica para um “estudo mais aprofundado” da “Filosofia Esotérica” por estudantes “mais dedicados”.Em 8 de maio de 1891 Helena Petrovna Blavatsky morre em Londres aos 59 anos de idade.

Promotores do Engano

Se dependesse exclusivamente de mim, nenhum dos nomes que citarei abaixo sequer figuraria no interior deste website. Isto porque o trabalho e as obras desses homens colaboraram intensamente para que muitas almas se encontrem agora nas profundezas do inferno. O máximo que pude fazer foi restringir a quantidade de expoentes desta lista macabra:

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti , Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier), Alziro Zarur, José de Paiva Netto.

Cada qual a seu tempo, cada um desses homens teve seu papel na promoção e na divulgação do Espiritismo no Brasil, sendo que a nenhum deles pode ser atribuída nenhuma originalidade na propagação de uma doutrina e de práticas satânicas já anteriormente presentes em território brasileiro, como já exposto acima. Porém, algumas observações serão aqui feitas:

Sobre Francisco Cândido Xavier (1910-2002)


A imagem desse homem está para o Espiritismo assim como a de Menininha do Gantois está para o Candomblé. Ambos foram utilizados como personagens fantoches nas mãos do diabo a fim de apresentar ao Brasil uma falsa aparência de bondade e de piedade, arrastando muitos consigo para o abismo tenebroso de suas práticas e de suas doutrinas. 

Se alguém deseja saber como se comporta um ser humano dominado e escravizado por demônios, basta observar a vida de Chico Xavier. Foi um promotor da fraude, do embuste, da enganação e da mentira (psicografias, alegações de ter vivido em outras épocas com diferentes nomes e em diferentes corpos, consulta aos mortos, invocação de demônios, deturpação da Bíblia, mediunidade, falsas curas, idolatria, necromancia, etc.)

A Confissão da Desgraça:

“Quando os espíritos julgam necessário, eles vêm e falam ou escrevem mensagens para mim. A convivência com eles prossegue. Aliás, já me sinto um pouco desencarnado”. Chico Xavier, o homem-amor.

A Operação da Mentira:

"O líder tem uma ligação especial com as mulheres. Durante a sessão, elas ocupam a maioria dos lugares na mesa dos trabalhos. Foram as mulheres que ajudaram a popularizar a doutrina. Das comunicações que o médium intermediou junto ao além, 80% eram mensagens de filhos mortos para suas mães desesperadas de saudade. Consoladas na dor da perda, elas passavam a divulgar o conteúdo das cartas e a trabalhar no espiritismo." (Matéria sobre Chico Xavier, O Homem que veio da Luz, 1999)

A mídia espírita, especialmente de duas emissoras de televisão brasileira e diversas rádios, deu grande cobertura, ênfase e destaque publicitário ao Espiritismo representado por Francisco Xavier, anunciando "obras de caridade" e "auxílio ao próximo". 


Porém, perguntamos: 
Que auxílio ao próximo esse indivíduo prestou? 

Percorrer presídios, leprosários e hospitais anunciando aos enfermos e necessitados que não precisam da salvação do Senhor Jesus Cristo e que reencarnariam em outros corpos? 

Que essas pessoas estariam doentes devido a males praticados em outras vidas? 

Apresentar-lhes uma esperança de auxílio espiritual totalmente falsa e supostamente mediada por "espíritos de mortos desencarnados"? 

Ora, qualquer cristão sabe, pelas Escrituras, que não há nenhuma comunicação de mortos com esta existência. Que espíritos seriam esses então? 

Demônios e diabos mentirosos e enganadores, ávidos por ver pessoas perdendo, assim como eles, a possibilidade de relacionamento e de comunhão com Deus, devido à condenação do inferno. Foi toda essa desgraça que esse homem causou! Co-participante da responsabilidade pela perdição de muitos.

Qualquer ser humano, movido por um mínimo de humanidade, é capaz de ir a leprosários, asilos e hospitais prestar auxílio a enfermos. Isto não torna ninguém mais merecedor do favor de Deus. 

E, evidentemente, que praticar tais obras levando aos necessitados a mentira da reencarnação, a negação da divindade do Senhor Jesus Cristo e a mentirosa afirmação de que o homem pode se salvar por meio de obras de caridade só faz com que o praticante de tais ações traga, sobre si mesmo, a ira de Deus. Francisco Cândido Xavier serviu ao diabo durante toda a sua vida, não a Deus.

Alziro Zarur (1914-1979)

 

"Por que odiarmos nós a Satanás, se ele, também, é criação divina?...Por que não transformar num bom amigo a Satanás, em vez de o combater? Amigos meus, oremos por Satã, amemo-lo de todo coração,..." Alziro Zarur, fundadorda Legião da Boa Vontade, LBV (Mensagem De Jesus Para os Sobreviventes, Poema completo: p.130/132/133).

Assim como Chico Xavier, Alziro Zarur foi um excelente exemplo do que é uma vida humana dominada e controlada pelas trevas. Em 4 de março de 1949 lançou o programa "Hora da Boa Vontade", onde além de propagar todo o engano da doutrina espírita, ainda isolava e distorcia versículos bíblicos, sendo que os dois que mais utilizava, e sem os compreender, eram:

"Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem."
Lucas 2:14

O qual, adulterado na versão de Zarur ficou assim:

"Paz na terra para os homens de boa vontade".

E

"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros."
João 13:34


Este último versículo citado foi completamente isolado do seu contexto bíblico original e usado fraudulentamente pela doutrinação espírita, propagada nas rádios por Zarur, a fim de apoiar a doutrina ecumênica da Legião da Boa Vontade, onde supostamente deveria existir uma união de toda a humanidade. Porém, isto nunca foi dito pelo Senhor Jesus Cristo! Prova disto são as próprias Escrituras, onde imediatamente após estas palavras, dirigindo-se aos seus discípulos, e não ao mundo, o Senhor disse:

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros."
João 13:35


E pelas palavras do próprio Senhor Jesus, vemos que a tal união ecumênica de toda a humanidade é absolutamente impossível, pois sobre a terra caminham filhos de Deus e também caminham os filhos do diabo, os filhos do mundo, os filhos do inferno:

"Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado." 
João 17:7-10

Evidentemente, e por tudo o que aqui foi exposto, que os adeptos do Espiritismo não são irmãos dos discípulos de Jesus Cristo, mas são do mundo. A deturpação da Bíblia pelos espíritas é uma marca registrada de seu comportamento.

Porque o Espiritismo se difundiu no Brasil

Em primeiro lugar é importante que seja dito e esclarecido que o Espiritismo Kardecista não trouxe consigo absolutamente nada de novo ou de inédito para o conjunto de doutrinas demoníacas que ensinam a mesma mentira: A Reencarnação. 

A doutrina da Reencarnação, antibíblica do início ao fim, é o principal sustentáculo de diversas outras manifestações religiosas, filosóficas e ritualísticas espalhadas pelo mundo. É o caso do Hinduísmo, do Budismo, do Xamanismo, do Candomblé e da Umbanda. Estas e ainda outras religiões do engano ensinam a mesmíssima mentira:

" O homem retorna a esta terra em outro corpo, paga, ele próprio, o preço pelos seus erros, e evolui "


A essência diabólica dessa mentira é a negação da necessidade da total e completa interferência do Senhor Jesus Cristo na Salvação das almas dos seres humanos.

Todas essas religiões, filosofias e rituais baseados na reencarnação têm em comum o princípio satânico da rejeição do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Nenhuma delas aceita o Evangelho em sua plenitude. 

Algumas citam o Senhor Jesus, outras selecionam, de acordo com suas conveniências, alguns trechos da Bíblia, excluem outros, deturpam versículos, tentam isolar outros, porém nenhuma delas aceita o Evangelho completamente. E não poderia ser diferente, visto que a idéia da reencarnação e a Bíblia são absolutamente opostas entre si.


Como visto acima, o terreno brasileiro já estava, há muito, contaminado por práticas ocultistas e espíritas, desde o tempo dos ameríndios e da chegada do Candomblé africano, ambos fundamentados na reencarnação e na invocação de espíritos. 

Esta afirmação é bastante esclarecedora, visto que se alguém migrou do Candomblé para o Espiritismo, do Espiritismo para a Umbanda, do Catimbó para o Espiritismo, ou do Espiritismo para o Xamanismo, esta pessoa nunca jamais saiu do lugar! A essência doutrinária e prática dessas religiões é a mesma: Reencarnação e invocação de espíritos.

O final do século XIX e início do século XX, o mundo experimentou uma potente onda de racionalismo científico, uma corrente filosófica chamada de Modernismo. Este movimento envolvia a aceitação das teorias evolucionistas de Charles Darwin, o Darwinismo, e fortes críticas ao pensamento religioso, o Secularismo. 

Essa nova corrente de pensamento e de comportamento foi abraçado por muitos, inclusive por religiosos. A ciência passou a ter um destaque mais enfático e a intelectualidade assumiu formas de sofisticação. 

Para muitos, os bizarros rituais de adoração da natureza, praticados no Xamanismo, e as ridículas fábulas dos Orixás do Candomblé pareciam inconciliáveis com um modo de pensar intelectualizado e observador dos progressos da ciência. 

Logo, assim como na Europa e nos Estados Unidos a Teosofia parecia ser uma alternativa sedutora, algo semelhante se deu com o Kardecismo em terras brasileiras. Tanto a Teosofia de Helena Blavatisky quanto o Kardecismo de Hyppolite Rivail faziam frequentes referências ao Darwinismo, dando a essas religiões uma falsa, porém fortemente sedutora, aparência de sofisticação intelectual e espiritual. 

Para muitos, as "alternativas" oferecidas pela Teosofia e pelo Espiritismo seriam supostas conciliadoras de fatos científicos e espirituais. E infelizmente até hoje muitos acreditam nesse duplo embuste. Duplo pois tanto o Espiritismo como o Darwinismo são inconciliáveis com a Bíblia e com a ciência autêntica. 

Diante do conhecimento bíblico e do conhecimento científico nada resta do Espiritismo e do Darwinismo senão as cinzas de dois ensinamentos absurdos, mentirosos e insustentáveis. E a única maneira pela qual alguém pode permanecer na aceitação dessas fraudes é através da rejeição do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. 


E sabendo disso, Satanás introduziu no Brasil o Evangelho Segundo o Espiritismo, uma aberração e uma deturpação assombrosamente grotesca do Evangelho do Senhor Jesus Cristo, algo muito menos sutil do que se alguém colasse uma página inteira dos Vedas hindus no meio das folhas do Novo Testamento. 

Para qualquer cristão evangélico essa monstruosidade é tão evidente como um grande tumor canceroso na testa de uma pessoa, mas a cegueira espiritual mantém muitos em densas trevas.

" Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."
2 Coríntios 4:3,4

Phonte: Intellectus

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