quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Rosh HaShaná: Judeus comemoram o ano de 5.778


A maior tragédia do povo judeu não foi o Holocausto Nazista. A maior tragédia judia é negar a JESUS CRISTO como o Messias. 
É por isso que eles já estão no ano 5778, e não no 2017 da Era Cristã! (a/C-d/C)

Data marca o período de avaliação da vida e arrependimento

A celebração do Ano Novo Judaico, o Rosh HaShaná (“Cabeça do Ano”, em Hebraico), teve início ao pôr do sol desta quarta-feira, 20 de setembro. Comemorada em todo o mundo, a celebração dura dez dias, e culmina com o dia do Perdão, o Yom Kippur, quando os judeus praticantes fazem jejum de 25 horas, acompanhado de orações nas sinagogas.

Enquanto o mundo segue o calendário cristão e está 2017 depois de Cristo, os judeus comemoram o início do ano 5778 do seu calendário. Segundo a tradição, ele teria se iniciado
no dia da criação do homem e do mundo.

Leonardo Alanati, rabino da Congregação Israelita Mineira, ensina que o Ano Novo Judaico difere do tradicional réveillon dos brasileiros. “Na noite do Rosh HaShaná, os judeus vão à sinagoga orar e ouvir o toque do shofar, uma espécie de berrante feita com chifre de carneiro.

Depois das orações, as famílias se reúnem para jantar, trocam presente, flores e consomem alimentos simbólicos. Apesar de o significado ser totalmente diferente, o espírito se assemelharia mais ao do Natal em outras culturas”, explica.

O rabino Leonardo enfatiza: “O Ano Novo Judaico passa uma dupla mensagem. De um lado, felicidade, paz e saúde. De outro, representa uma reavaliação de cada um e uma oportunidade para pedir perdão e iniciar um novo ciclo”.

O Shaná Tová, saudação que significa “um bom ano” marca esse período do ano especial para os judeus, orações são mais longas e são feitos 100 toques do shofar. Os dez dias entre “RoshHaShaná” e o “Yom Kipur”, são chamados de “Iamim Noraim” (dias temíveis). Nesse período, os israelitas continuam a fazer o balanço dos atos passados e comprometem-se com a mudança e o arrependimento, explica Marcus Strozberg, presidente da Sociedade Israelita do Estado do Ceará.

Marcus enfatiza que o calendário judaico é lunar, por isso a data é comemorada em dias diferentes todos os anos, mas sempre na mesma época. Segundo a tradição judaica, Adão e Eva foram criados no primeiro dia do mês de “Tishrei”, que foi o sexto dia da Criação.

No calendário judaico existem doze meses no ano, e há doze Tribos em Israel. Cada mês do ano judaico tem sua tribo representativa. O mês de Tishrei é o mês da Tribo de Dã. Isto tem um significado simbólico, pois quando Dã nasceu, sua mãe Lea disse: “Deus julgou-me e também atendeu à minha voz.” Dan e Din (Yom HaDin, Dia do Julgamento) são ambos derivados da mesma raiz, simbolizando que Tishrei é a época do Julgamento Divino e do perdão.

Phonte: Gospel Prime

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