segunda-feira, 20 de novembro de 2017

12 fatos sobre a vida de Charles Manson que você não conhecia


Neste domingo, 19, o criminoso Charles Manson, um dos presos mais conhecidos e infames da história dos Estados Unidos, morreu de causas naturais aos 83 anos, enquanto cumpria prisão perpétua em uma prisão da Califórnia.

Manson ficou famoso por fundar o culto Família Manson, responsável por orquestrar e cometer diversos assassinatos no final da década de 60. O mais famoso deles foi o caso da atriz Sharon Tate, que era casada com o diretor Roman Polanski e estava grávida de oito meses e meio.

O criminoso se tornou famoso pelo seu carisma, ideias e habilidade em manipular as pessoas, e por conta disso, tinha diversos seguidores mesmo após ser preso em 1969 e receber a sentença de prisão perpétua.

Confira abaixo 12 fatos a respeito de Charles Manson:

12) Seus seguidores podem ter matado mais de 35 pessoas

Por incrível que pareça, Charles Manson nunca chegou a matar alguém e todas as mortes ficaram a cargo de seus devotos. O assassinato de Sharon Tate, no qual sete pessoas foram mortas, é o caso mais famoso orquestado pela Família Manson. Mas eles também mataram um homem conhecido como Gary Hinman, colocando o número oficial de mortes em 8.

Só que muitos especialistas acreditam que o culto foi responsável por vários outros assassinatos, mas como boa parte dos suspeitos estão atrás das grades, poucas investigações ocorreram desde então. Manson teria contado a um companheiro de cela que a Família teria matado, ao menos, 35 pessoas.
11) Ele nunca matou ninguém

Conform dito acima, Manson nunca chegou a matar ninguém, pois jamais foram encontradas provas de que ele tirou a vida de outra pessoa. É uma distinção única para um homem que foi condenado justamente por assassinatos em primeiro grau, mas também se tornou pioneiro no caso do “assassinato premeditado”, onde um indivíduo recebe uma ordem de outra pessoa para matar alguém.

Apesar de Charles Manson não ter chegado perto da cena dos crimes de seu culto, como no caso de Sharon Tate, ele foi o responsável por arquitetar esse e outros assassinatos. E o fato de que usava seu charme e carisma para fazer outras pessoas realizarem o trabalho sujo por ele coloca Manson em uma lista única de psicopatas.

10) Ele tinha uma lista de celebridades que queria matar

Foto da atriz Sharon Tate

Após o assassinato brutal da atriz Sharon Tate em 1969, as autoridades começaram a investigar a Família de Manson. Menos de dois meses após o crime, a polícia prendeu 24 membros do culto, incluindo o próprio Manson. Na prisão, a integrante Susan Atkins chegou a revelar para uma companheira de cela que o grupo tinha uma lista de celebridades que pretendiam matar.

Steve McQueen, Elizabeth Taylor, Frank Sinatra, Richard Burton e Tom Jones estavam entre nomes dessa lista.

9) Sua mãe lhe deu o nome de “sem nome” e chegou a trocá-lo por cerveja


Charles Manson pode ter se tornado um criminoso impiedoso por conta de sua criação. Sua mãe lhe deu a luz com apenas 16 anos de idade e se chamava Kathleen Maddox, e pareceu não se importar com o filho em momento algum. A falta de preocupação foi tanta que quando precisou registrá-lo, Maddox optou por chamá-lo de “Sem Nome Maddox”. Posteriomente, ganhou o nome de Charles Milles Maddox.

Sem ter paciência alguma para lidar com o papel de mãe, Maddox chegou a fazer uma proposta inacreditável. Em um bar, disse para uma garçonete que trocaria cerveja pelo filho. Acreditando se tratar de um piada, ela trouxe a cerveja para Maddox, mas viu que ela falou sério após deixar o pequeno Manson no local enquanto ia embora. Eventualmente, Maddox foi localizada e o bebê retornou relutantemente para seus braços.

8) Seus seguidores tentaram assassinar uma testemunha com um hambúrguer envenenado

Barbara Hoyt chegou a ser uma integrante da Família de Manson e seria uma testemunha chave no assassinato de Sharon Tate. Como forma de evitar seu testemunho, outros membros do grupo fizeram Hoyt viajar até o Havaí em dezembro de 1970 e a fizeram comer um hambúrguer envenenado.

Assim que deu a primeira mordida, um membro deu a entender que o hambúrguer estava envenenado. Um estranho apareceu para ajudar Hoyt antes que perdesse a consciência e pedisse ajuda. Ela conseguiu se recuperar em uma clínica de Honolulu, capital do Havaí, e seu testemunho foi fundamental para condenar Manson e os demais integrantes da Família.

7) Ele ainda possuia seguidores e recebia diversas cartas, mesmo na prisão



Mesmo preso, Charles Manson ainda possuía grande influência dentro de sua cela. Ele tinha uma infinidade de fãs, e muitos chegaram a se mudar para as proximidades da prisão em que estava apenas para ficar perto dele.

Manson chegava a receber quase 60 mil cartas por dia, números muito maiores que qualquer outro prisioneiro do estado da Califórnia.

6) Um gângster lhe ensinou a tocar violão

Foto da prisão de Alvin Karpis. Fonte: alcatrazhistory.com

Alvin “Creepy” Karpis foi um gângster de destaque durante a Grande Depressão e chegou a receber a alcunha de “Inimigo Público Número 1” do FBI. Ele chegou a matar, pelo menos, 10 pessoas e sequestrou várias outras, antes de ser condenado à prisão perpétua em 1936.

Na prisão, conheceu um jovem Charles Manson e lhe ensinou a tocar violão. Sim, esse não é aquele caso de criminoso que lançou a carreira de outro, mas o sonho de Manson em se tornar músico, com a ajuda de arpis, lhe fez desenvolver uma obsessão pelos Beatles.

5) Ele era um racista delirante e virulento

Chales Manson era um racista de carteirinha. Uma das razões que o levou a ordenar os assassinatos de 1969 era o fato de que ele acreditava que uma guerra apocalíptica entre raças estava prestes a acontecer, que ele denominou de Helter Skelter, mesmo nome da famosa canção dos Beatles (uma prova de sua obssesão pela banda). Os assassinatos, que ele planejou botar a culpa em negros, seriam uma forma de deixar os brancos em fúria e causar um conflito étnico.

Apesar de ter se tornado famoso na Califórnia, onde ficou preso, ele nasceu na região dos Apalaches, no leste dos Estados Unidos, e se especula que ele se tornou racista por influência de pessoas que apoiavam os ideais dos Estado Confederados, que defenderam a escravidão durante a Guerra Civil Americana.

Manson também desenhou uma suástica em sua testa na prisão em 1971, e deu uma longa explicação que não fazia sentido algum.

4) Ele proibiu seus seguidores de usarem óculos


Apesar de Manson ter cegado a visão de seus seguidores de forma figurativa, ele também fez isso literalmente. Pouco após conseguir estabelecer a Família Manson, ele proibiu a presença de relógios, calendários e até mesmo de óculos. A estratégia de Manson era desorientar seus seguidores e os colocarem em um estado mais maleável, mas ele insistia que a falta de óculos permitiria que uma pessoa enxergasse o mundo de uma forma mais “natural”. Por conta disso, membros do grupo com problemas visuais chegaram a desenvolver estrabismo.

3) Ele se tornou noivo (temporariamente) aos 79 anos


Em novembro de 2013, Manson chegou a se tornar noivo. Na época, com 79 anos, enquanto continuava a cumprir sua prisão perpétua, chegou a noivar com a jovem Afton Elaine Burton, que era 53 anos mais jovem.

Só que o noivado durou pouco tempo. Logo, foi descoberto que Afton queria se casar com Manson para ter o seu corpo em mãos quando morresse e tentar se beneficiar disso financeiramente. Manson cancelou o noivado, mas por um motivo que você jamais imaginaria: ele acreditava que não fosse morrer.

2) Ele tinha algumas ligações com a cientologia



Ron Hubbard, criador da cientologia, foi capaz de atrair um grande número de fiéis e seguidores com uma crença religiosa muito diferente das demais. O método utilizado por Hubbard não era muito diferente daquele usado por Manson. Assim, não é uma surpresa saber que o criminoso chegou a se interessar pela cientologia.

Durante uma de suas passagens pela prisão, no início da década de 60, um relatório sobre seu progresso notou que ele havia tentado entender seus problemas a partir do estudo da cientologia e que estava fazendo progresso pela primeira vez em sua vida. Mas sabemos que nada disso adiantou no futuro e era apenas uma forma de melhorar suas habilidades em manipular os outros.

1) Dale Carnegie lhe deu o empurrão que precisava

Foto de Dale Carnegie

Em 1936, o escritor Dale Carnegie publicou o livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas. Muitos dizem que a obra é uma das principais fontes para melhorar a confiança e habilidades sociais de uma pessoa, além de dar algumas dicas de como ter sucesso em seus negócios e na vida, no geral. E um dos fãs de Carniege era justamente Charles Manson.

Enquanto passava um tempo na prisão em 1957, Manson começou a assistir aulas baseadas nas lições no livro e desenvolveu uma obssesão por suas práticas manipulativas, como deixar outras pessoas levarem o crédito por suas ideias. Jeff Guinn, um dos biógrafos de Charles Manson, disse que a obra mudou a vida do criminoso, definitivamente transformando-o em um grande sociopata.

Phonte: Ranker

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