domingo, 5 de novembro de 2017

Homem perde parte do cérebro após consumir bebidas energéticas

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Como qualquer coisa nessa vida, ingerir bebidas energéticas em excesso pode causar sérios problemas de saúde. E foi exatamente o que aconteceu com Austin, um americano que, por pouco, não morreu após perder parte da cabeça, em decorrência do consumo excessivo do produto.

Como estava prestes a ser pai e queria ter uma renda extra, Austin começou a beber grandes quantidades de bebidas energéticas para conseguir trabalhar várias horas sem parar. E teve uma séria consequência: hemorragia cerebral, por conta de uma overdose de cafeína.

Em seu perfil no Facebook, a esposa de Austin, Brianna, relatou todo o drama da família com o caso. “Ainda me lembro da minha sogra me acordando naquela manhã. ‘Austin sofreu um acidente’, disse ela.”

Brianna precisou viajar duas horas de carro até chegar ao hospital em que o marido estava. O médico que o atendeu confirmou que Austin havia consumido muitas bebidas energéticas. “Um hábito que ele havia construído quando começou a trabalhar mais horas”, disse Brianna.

Austin precisou se submeter a uma cirurgia e precisou remover parte de seu cérebro, na altura de sua testa. Ele demorou bastante para acordar e não pode presenciar o nascimento de seu filho.

Brianna pensou que o pai jamais conheceria o filho, mas dois meses depois do nascimento da criança, Austin conseguiu segurá-lo em seus braços. “Esse foi o dia em que meu coração recuperou a felicidade”, confessou Brianna. Agora, ela dedica sua vida ao seu filho e ao marido, que está permanentemente incapacitado por conta das bebidas energéticas.

Confira abaixo o depoimento de Brianna, na íntegra:

“Olá, meu nome é Brianna, e essa é minha história …

O amor não são as pequenas coisas. Não são os telefonemas, as datas ou até as memórias. O amor é saber que você sacrificaria coisas que nem sabia que você poderia sacrificar. O amor é altruísta.

Você já sentiu sua vida tremer? Você já foi atingido com tanta turbulência emocional até o ponto em que tudo ao seu redor se torna confuso e abalado? Seus pulmões se sentem apertados e por um breve momento você não pode fazer nada. Você não consegue se mover, fica incapaz de pensar, incapaz de reagir. Eu sim. Experimentei algo que nunca pensei experimentar … durante o período de nove meses de gravidez com meu primeiro filho.

Estar grávida deveria ser uma das jornadas mais incríveis que você embarca. Você está criando uma nova vida. Você está experimentando um amor incondicional por alguém que você nem conheceu.

Austin e eu ficamos tão ansiosos para conhecer o nosso menino. Para trazê-lo para casa. Para ser uma família.

Eu nunca imaginei enquanto eu dormia naquela noite, que todo meu mundo seria quebrado em poucas horas.

Ainda me lembro de minha sogra, acordando-me naquela manhã. “Austin sofreu um acidente”, disse ela.

Tudo o que sabia era que meu marido estava no hospital. A pior parte? Eu não sabia por quê.

Depois de uma viagem de duas horas para o hospital, eu soube que meu marido, o pai do meu filho, a pessoa que eu amo muito, teve uma hemorragia cerebral. Por quê? Os médicos concluíram (depois de realizar testes e descartar drogas) que este evento horrível foi devido ao seu consumo recente de bebidas energéticas em excesso (um hábito que ele havia construído quando começou a trabalhar mais horas).

A cirurgia já estava em andamento … e, depois de uma agonizante espera de 5 horas, nós conseguimos vê-lo. Mas enquanto todos estavam focados no rosto quase irreconhecível ligado a todo tipo de máquinas e tubos, tudo o que eu podia ver eram seus pais. Eu vi a luz deixar os olhos de sua mãe quando viu seu filho imóvel deitado na cama do hospital. Eu vi seu pai se acabar de chorar enquanto segurava sua esposa.

Assistindo a esta família – minha nova família, a quem amo e fazia parte, ficar tão quebrada … esse é o pior sentimento que já senti “.

No dia seguinte foram duas rodadas de cirurgia no cérebro. Depois disso, foram convulsões, inchaço e mais coisas para as quais não estávamos preparados.

Houve um momento, sentado ao lado de sua cama de hospital, apenas rezando, em que senti que ele estaria bem, que eu sabia que nunca iria desistir dele. Por mais confusa que se tornasse nossa vida, eu estaria ao seu lado, apesar de tudo isso.

Depois de duas semanas de vida em um hospital, perguntando se ele sobreviveria ou seria tirado de nós, seguimos para casa.

Chegou a hora de nascer o bebê.

Eu não vou mentir para ninguém, foi tão difícil. Eu planejei que Austin fosse parte desse momento Estaria ao meu lado, segurando minha mão. Estaria lá para cortar o umbigo. Estaria lá para receber nosso filho no mundo.

Mas um milagre maravilhoso aconteceu quando dei à luz nosso filho. Austin acordou. Fiquei cerca de uma semana sem vê-lo. Pensei nele todos os dias. Eu chorei quando olhei para o meu filho, que parecia exatamente com seu pai.

Quando o bebê tinha apenas uma semana de idade, o deixei com meus sogros.

Eu sabia que precisava ver Austin. Eu precisava dizer-lhe que nosso bebê estava aqui. Para dizer-lhe o quanto precisávamos dele.

As semanas passaram. Nós o levamos a todo o estado, à medida que mais operações e procedimentos foram pedidos.

Com pouco mais de 2 meses de idade, nosso filho finalmente conheceu seu pai. Um dia eu não tive certeza de que se conheceriam. Esse foi o dia, então, em que meu coração recuperou a felicidade.

Algum tempo depois, ele pôde finalmente voltar para casa e para mim. Nossa vida não é normal. Há visitas médicas e visitas hospitalares – tantas, que eu perdi a conta.

Mas estamos aqui. Lutando.”


Phonte: Acredite ou Não

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