quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Na primeira “nação feminista” do planeta, as mulheres hoje vivem com medo


Para combater estupros, governo sueco distribuiu pulseirinhas que dizem "não me ataque"


Quando a Suécia se declarou o “primeiro governo feminista do mundo”, muita gente não entendeu o que isso queria dizer na prática. Quando representantes suecas fizerem uma visita oficial ao Irã este ano, a ministra do Comércio, Ann Linde, e outras mulheres que estavam em sua comitiva apareceram com o hijab (véu islâmico) cobrindo suas cabeças.

As autoridades suecas poderiam ter escolhido aquele momento para demonstrar corajosamente o seu apoio às iranianas, afinal há mulheres naquele país arriscando suas vidas na luta pela igualdade e o direito de não usarem um hijab.

O governo sueco justificou que se elas não usassem, estariam quebrando as leis iranianas, mas a decisão gerou críticas. Afinal, as feministas acabaram mostrando apoio ao governo islâmico do Irã.

Atualmente, só um partido sueco não inclui o feminismo em seu programa: o Democratas Suecos, considerados de extrema-direita por se oporem aos imigrantes. Das quatro legendas de centro-direita, três são lideradas por mulheres.

‘Hipocrisia’ sobre os Direitos das Mulheres

Os críticos apontam que este tipo de “duplo padrão” quando se trata dos direitos das mulheres não é novidade na Suécia, onde o “governo feminista” tem demonstrado dificuldades em tornar a nação mais segura para as mulheres.

Atualmente, parece que existem na Suécia dois conjuntos de direitos das mulheres: um para as nativas e outro para as imigrantes.

“Eu acho que existe, como em muitas nações, hipocrisia”, reclama a deputada Amineh Kakabaveh. Descendente de curdos, ela nasceu em uma família muçulmana no Irã. Na juventude tornou-se membro da guerrilha Peshmerga, que se opunha à opressão contra as mulheres na teocracia islâmica do Irã.

Sua família acabou imigrando para a Suécia, onde hoje ela luta pelas mulheres como congressista. Curiosamente, ela foi chamada de “racista” e “islamofóbica” quando se pronunciou contra o fundamentalismo islâmico e os “crimes de honra” nas crescentes comunidades de refugiados islâmicos.

A mensagem de Kakabaveh contrasta com uma nação que gosta de se declarar uma das sociedades mais avançadas do mundo. Mesmo assim, estima-se que 200 mil jovens estejam correndo risco de sofrer violência em nome da honra.

A mídia sueca informa que alguns hospitais já fazem controles de virgindade nas jovens, um dos um componentes-chave da “cultura de honra” típica do islamismo.

Os imigrantes e a criminalidade

As estatísticas mostram que a incidência de crimes sexuais aumentou dramaticamente. O economista e autor sueco, Dr. Tino Sanandaji, diz que o governo se esforça para lançar uma “cortina de fumaça”, insistindo que não há vínculo comprovado entre imigrantes e crimes, especialmente os de natureza sexual.

“Até hoje eles negam”, diz Sanandaji, “Quero dizer, a página oficial do governo da Suécia na internet diz que não existe um vínculo entre imigração e crime”.

“Como eles podem dizer isso?”, questiona Sanandaji. “Eles são irracionais e parecem viver em uma bolha. É uma espécie de ‘fake news’ oficial. Eles estão disseminando informações falsas no próprio site do governo”.

Quando o Conselho de Prevenção do Crime (BRÅ) sueco realizou estudos, concluiu que os imigrantes são, em média duas, vezes mais representados nas estatísticas da delinquência que as pessoas nascidas de dois pais suecos.

“Eles usam argumentos agressivamente irracionais para negar todos os vínculos causais. Afirmam que o denominador comum em crimes de honra é o homem [em vez de dizerem o imigrante]. Trata-se apenas um truque retórico ilógico para confundir as pessoas”, dispara.

Uma análise do site do governo sueco verá que o governo ao mesmo tempo que nega o vínculo entre imigrantes e crime, responsabiliza a onda de violência nas diferenças socioeconômicas. Isso não existia até a chegada recente de milhares de refugiados muçulmanos. A Suécia acomoda 244.000 requerentes de asilo (34% de sírios e 10% de iraquianos), a maior proporção per capita na Europa.

Mulheres suecas em perigo

Em uma nação onde a segurança das mulheres deveria ser primordial, chama atenção o fato de as suecas precisarem criar meios para se defender. Por exemplo, há uma espécie de patrulha nas piscinas públicas para evitar que os imigrantes ataquem as mulheres em traje de banho.

O número de estupros no país cresceu grandemente. As autoridades pensaram que, de alguma forma, distribuir pulseirinhas que dizem “não me ataque” iria ajudar. Uma mulher sueca resumiu os medos de muitas quando disse: “Me sinto ameaçada, porque se eu sair na noite, também pode acontecer comigo. Não posso me defender”.

Mas as mulheres mais vulneráveis ​​da Suécia hoje são as imigrantes, especialmente as que vivem em abrigos para refugiados. A mídia do país começou a cobrir o problema.

O jornalista conservador Johan Westerholm fez uma série de matérias relatando como a Suécia acabou “importando” uma série de problemas que o país não tinha quando optou por uma política de imigração de “portas abertas”. A maioria dos imigrantes não possuem formação acadêmica que lhes permita conseguir um emprego no mercado exigente como o europeu.

Ele disse ainda que qualquer um que fale publicamente contra a política de imigração imediatamente é taxado de “racista”.

“Mantenha sua cultura”

Exigir que os muçulmanos recém-chegados ao país se tornem mais “civilizados” no tratamento com as mulheres também é algo que a sociedade sueca rotula de “racismo” ou até “islamofobia”.

“O modelo sueco é o multiculturalismo, com sua mensagem oficial de ‘mantenha sua cultura’, você não precisa se integrar”, diz Sanandaji, “mostra que, na verdade, não queremos que essas pessoas mudem”.

Ao que parece, a prioridade número um do governo feminista sueco é preservar seu experimento multicultural e não proteger as mulheres. 

Com informações de CBN

Phonte: Gospel Prime

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