sábado, 23 de dezembro de 2017

Cartões de Natal fazem proselitismo islâmico: “Alcorão fala de Jesus”


Campanha quer incentivar divulgação da mensagem do Islã durante o Natal


O Dr. Mohammed Fahim é o imã de Londres. Todos os anos ele imprime e distribui milhares de cartões de Natal na tentativa de encorajar mais muçulmanos a comemorarem o Natal.

O criador dos cartões disse que já enviou mais de 4 mil pelo correio esse ano. Entre os destinatários estão “os membros da Família Real, membros do Parlamento, igrejas, o Papa e todos os líderes da União Europeia”. Ele afirma que “surpreendentemente, recebo muitas respostas e comentários interessantes. Estou surpreso e honrado de que Sua Majestade a Rainha, o Primeiro-Ministro e o Papa respondam ao meu cartão todos os anos”.

O imã explica que os muçulmanos acreditam nos milagres de Jesus, bem como na sua segunda vinda. Ele crê que os muçulmanos deveriam destacar o papel de Jesus como profeta em sua fé.

Os cartões criados por ele trazem imagens de Jerusalém e versos do Alcorão sobre Jesus e seu nascimento. “Quase 10 anos atrás eu decidi criar uns cartões de Natal especiais mostrando que Maria e Jesus estão no Alcorão. Imprimo cerca de 4.000 cartões todos os anos”, disse Fahim.

Cartão de Natal islâmico

Ele insiste: “Os muçulmanos acreditam em todos os profetas e mensageiros de Allah sem fazer nenhuma distinção entre eles, conforme foi revelado no Alcorão. Então, se eles acreditam em Maomé e Jesus, por que celebram o nascimento de Maomé e não o nascimento de Jesus? Quando digo celebrar, eu quero dizer estudar o estilo de vida desses mensageiros, os grandes sacrifícios que eles fizeram e o legado que deixaram.”

O líder religioso também espera que seu trabalho ajude a divulgar melhor o Islã. “Todos os anos, os muçulmanos recebem duas oportunidades de ouro (Natal e Páscoa) para propagar a mensagem do Islã, uma mensagem de paz, tolerância e justiça”, disse ele.

As tentativas de “islamização do Natal” na Europa este ano já refletem o que parece ser uma tendência irreversível de “inclusão”. Contudo, esse Jesus islâmico não tem as mesmas características do Jesus bíblico. O Alcorão fala sobre ele como um profeta, nascido de Maria, mas que não é filho de Deus, não foi crucificado e nem ressuscitou após a morte. 

Com informações de SKY News

Phonte: Gospel Prime

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