sábado, 27 de janeiro de 2018

Bispo católico defende Lula: “condenado sem provas”


Amigo do ex-presidente, dom Angélico acredita que Lula é inocente

Após a condenação em segunda instância, o o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem recebendo apoio em diferentes frentes. Uma delas é a religiosa.

Não bastassem líderes religiosos evangélicos e católicos terem assinado uma “carta aberta” em favor do petista,agora Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC) diz que tem convicção da inocência de Lula.

O seu discurso é o mesmo dos movimentos de esquerda: Lula é vítima de perseguição. “Para
muitos o golpe ficará pela metade se não houver o banimento político de Lula. Isso é um desserviço à democracia”, insiste Angélico.

Ecoa também uma série de chavões, repetindo a narrativa que não há provas. “Ao que tudo indica essas provas não foram apresentadas, não foram com clarividência. Não basta acusar alguém. É preciso realmente apresentar provas consistentes e depois em juízo para que haja ampla defesa. Nesse julgamento do Lula está havendo uma pressa que é uma coisa impressionante.”

Ao que parece, o bispo não assistiu a votação dos juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que embasaram seus votos alistando todas as provas coletadas pela Lava Jato.

O líder religioso parece rezar pela cartilha dos movimentos sociais da igreja católica, que continuam insinuando o envolvimento dos Estados Unidos. “Aceleraram (a ação judicial) por quê? Quais são os interesses que estão por trás? Que existam interesses econômicos internacionais é evidente”, teoriza.

Dom Angélico irá rezar a missa de um ano de falecimento de “Dona” Marisa, mulher do petista, dia 3 de fevereiro. O local escolhido para a cerimônia foi o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde ele e Lula se conheceram, no final da década de 1970.

Na reportagem da Folha de São Paulo, fica evidente que a figura de Dom Angélico foi escolhida a dedo pelo PT para tentar abandar a imagem negativa de Lula.

O bispo tenta ser porta-voz de um discurso viciado de Lula como a chance de pacificação no conturbado ambiente político do país.”A possibilidade de o Lula ser candidato, de disputar a eleição vai realmente acalmar muito os ânimos”, defende. “Eu faço votos que caminhemos para a paz, para o bom senso. O que é preciso é que nos respeitemos em nossas posturas, em nossas maneiras de encarar a realidade. Com respeito. Toda divisão se aprofunda no povo brasileiro.”

Angélico, como muitos outros bispos, ignoram os fatos e preferem atacar as instituições do país, em nome de uma pretensa defesa dos pobres, mostrando claras inclinações comunistas. “Em 1964 o golpe foi dado pelo poder econômico se valendo dos militares. Agora, o poder econômico usou o Parlamento e o Judiciário. Em 1964 a desculpa era o perigo do comunismo, agora foi a crise e não sei o quê. Esse pessoal aí (poder econômico) cria crise e não reconhece realmente o vilão da crise que é o capitalismo liberal no mundo”, dispara.

Por conta de opiniões assim que a CNBB está desacreditada entre uma parcela dos católicos. Nos últimos meses, ajudou a convocar atos em defesa de Lula e “da democracia” mas permaneceu inerte quando essa mesma democracia foi atacada nos países vizinhos. Parece seguir o exemplo do papa, que recebe no Vaticano Nicolás Maduro e Evo Morales, mas não se pronuncia com o fim das liberdades individuais (incluindo a religiosa) nos países governados por eles.

Phonte: Gospel Prime

2 comentários:

  1. Não existem padres nem pastores comunistas, mas comunistas padres e pastores; ao que parece, esse bispo de ser um deles...

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