quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Trump honra a “humanidade dos bebês em gestação”


Bob Unruh

Pela primeira vez em quase uma década, um presidente dos EUA no poder fez uma defesa forte da “humanidade dos bebês em gestação” numa declaração para o Dia Nacional da Santidade da Vida Humana de 2018, que foi segunda-feira.

“A ciência continua a apoiar e aumentar o argumento em favor da vida,” o Presidente Trump escreveu em sua declaração da Casa Branca. “Tecnologias médicas nos permitem ver imagens das crianças em gestação movendo os dedos das mãos e dos pés recentemente formados, bocejando e até sorrindo. Essas imagens nos mostram evidência irrefutável de que os bebês estão crescendo dentro do útero de suas mães — vidas preciosas e únicas, cada uma merecedora de um futuro cheio de promessa e esperança.”

Trump restaurou a prática de fazer tal declaração depois que havia sido abandonada por Barack Obama. A primeira declaração desse tipo veio do Presidente Ronald Reagan e foi continuada pelos presidentes George H.W. Bush e George W. Bush.

Essa prática foi ignorada por Bill Clinton.

Junto com o aborto, o evento lida com preocupações pelos idosos, enfermos e deficientes.
Em sua declaração na segunda-feira, Trump disse: “Hoje, focamos nossa atenção no amor e proteção que cada pessoa, nascida e em gestação, merece, independente de deficiência, gênero, aparência ou etnia. Muitos dos maiores sofrimentos na história de nossa nação — e, aliás, da história de nosso planeta — têm sido consequência de tentativas desgraçadamente mal-orientadas de desumanizar classes inteiras de pessoas com base nessas características imutáveis.”

“Não podemos permitir que essa história vergonhosa se repita em novas formas, e precisamos ser principalmente vigilantes para salvaguardar as vidas mais vulneráveis entre nós.”

“Este dia é celebrado,” ele disse, “para defender a verdade de que toda vida é sagrada, que toda pessoa tem dignidade e valor inerente, e que nenhuma classe de pessoas deveria ser descartada como ‘não humana.’” 
 
Portanto, ele escreveu, a preocupação dos EUA inclui “a saúde das mães grávidas e seus bebês em gestação. Isso impulsiona nossa preocupação pelas mães solteiras; os idosos, os enfermos e os deficientes; e crianças órfãs e em necessidade de adoção. Isso nos compele a lidar com a epidemia de ópio e trazer ajuda aos que sofrem de doenças mentais.”

Ele elogiou os americanos que estão buscando proteger os bebês em gestação.

“Esses americanos compassivos são voluntários que ajudam mulheres em gravidezes difíceis, facilitam adoções e oferecem esperança às mulheres que estão considerando ou se recuperando de abortos. Eles são funcionários médicos que, muitas vezes com risco de sua subsistência, conscientemente recusam participar de abortos. E eles são legisladores que apoiam padrões de saúde e segurança, consentimento informado, notificação dos pais e proibições de abortos de últimos meses, quando os bebês podem sentir dor.”

O presidente disse que esses “guerreiros destemidos, muitos dos quais viajam para Washington, D.C., anualmente para participar da Marcha pela Vida, estão mudando corações e salvando vidas por meio de sua defesa compassiva de e cuidado amoroso de todas as vidas humanas.”

Na sexta-feira, Trump se tornou o primeiro presidente americano no poder a se dirigir à Marcha pela Vida num discurso a partir do Jardim das Rosas que foi transmitido ao vivo para dezenas de milhares de pessoas reunidas no Parque Nacional.

“Embora a luta para proteger a vida não esteja ainda terminada, fazemos o compromisso de defender diariamente todos os que não podem falar por si,” disse o presidente. “Convoco todos os americanos para refletir no valor de nossas vidas; para responder aos outros de acordo com sua dignidade inerente; para agir compassivamente para com os que têm deficiências, enfermidades ou fragilidades, para olhar para além de fatores externos que podem nos separar; e para abraçar a humanidade comum que nos une.”

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Trump honors 'humanity of the unborn'

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