quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Cristãos da Coreia do Norte não oram pelo fim do regime, mas pela conversão do ditador

Cristãos perseguidos oram para que Kim Jong-Un venha conhecer a Cristo. (Foto: Reprodução)
Cristãos perseguidos oram para que Kim Jong-Un venha conhecer a Cristo. 

Os cristãos na Coreia do Norte não oram para que o ditador Kim Jung-Un seja removido do poder e pedem que outros cristãos sigam esse exemplo.

Os cristãos na Coreia do Norte não oram para que o ditador Kim Jung-Un seja removido do poder e pedem que outros cristãos sigam esse exemplo, de acordo com a organização Release International.

“Eu nunca encontrei um norte-coreano cristão orando para o regime seja derrubado, não nos últimos 15 anos. Os cristãos clandestinos estão orando para que Kim Jong-Un venha conhecer
a Cristo”, disse o pastor Eric Foley, fundador da organização missionária Voz dos Mártires Coreia.

“Talvez os cristãos norte-coreanos saibam melhor do que nós, que não é uma mudança de governo que vai trazer a paz, mas a entrada do Príncipe da Paz em nossos corações”, acrescentou. “Devemos seguir seu exemplo e não orar pela mudança do regime, mas para uma mudança no coração do regime”.

Um convite para as orações pela salvação do ditador veio depois que a Coreia do Norte anunciou planos para encenar uma parada militar pré-olímpica. A nação está sendo palco da exibição anual de milhares de soldados, tanques e mísseis nesta quinta-feira (8), um dia antes dos Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul.

A exibição foi descrita como “arrogância” em meio às ameaças de uma guerra nuclear. No entanto, segundo a Release International, a crise deve ser transformada em um grito de guerra de oração pelos perseguidos.

Paul Robinson, CEO da Release International, disse que a vigilância sobre os cristãos na Coreia do Norte nunca foi tão intensa. “A Coreia do Norte é provavelmente o perseguidor mais duro com os cristãos sobre a face da Terra”, disse ele.

“O mundo pode sentir uma faca com mísseis nucleares apontando em todas as direções, mas a ameaça de extermínio é uma realidade diária para os norte-cristãos coreanos”, lamenta Robinson. “A Coreia do Norte não apenas persegue os cristãos, ela os assassina. Esta crise deve nos dar impulso para orar pelos perseguidos naquele país”.

Existem cerca de 100 mil cristãos na Coreia do Norte, mas entre eles, mais de 30 mil estão presos em campos de concentração, sob a acusação promoverem conspiração contra o governo.

Phonte: Guia-me

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