quarta-feira, 25 de abril de 2018

Palestinos usam bombas incendiárias para destruir plantações em Israel

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Pipas carregando coquetéis molotov não são "inocentes" como insiste a mídia


Durante os protestos feitos pelos milhares de palestinos que vão para a cerca que divide a Faixa de Gaza de Israel, pneus são queimados e pedras são atiradas contra os soldados israelenses.

A grande mídia publica imagens e faz relatos dramáticos quando há reação com armas de fogo do lado israelense. A narrativa de que se tratam de atos de guerra pela “força ocupante” é quase onipresente na imprensa.

Em matéria recente, o jornal O Globo escreveu: “Palestinos estão usando um brinquedo de criança como arma contra os soldados de Israel. Eles enchem garrafas plásticas com combustível e caminham em direção à fronteira e, a uma distância prudente para evitarem ser alvo de disparos, ateiam fogo à garrafa e soltam a pipa… As pipas estão se tornando um dos símbolos da Marcha do Retorno, o movimento lançado em 30 de março em Gaza para reivindicar o direito dos palestinos a voltar às terras das quais foram expulsos ou de onde fugiram depois da criação do Estado de Israel, em 1948. Segundo autoridades de Gaza, desde 30 de março, 38 palestinos morreram e centenas ficaram feridos nos confrontos”.

Como sempre, mostra-se apenas um lado da questão. Longe de serem apenas “brinquedos de criança”, as pipas incendiárias que não foram derrubadas pelos soldados de Israel atingiram residências nas aldeias próximas à fronteira.

Na semana passada, uma delas caiu sobre um armazém de uma das fazendas comunitárias, destruindo-a completamente. Nos últimos dias, o fogo vindo de algumas dessas pipas atingiu um campo de trigo de aproximadamente 100 mil m², em Sha’ar HaNegev.

Os agricultores que residem nas fazendas perto da fronteira com Gaza temem que essas bombas incendiárias continuem caindo sobre suas propriedades. Eles contam que o fogo se alastrou rapidamente e o trigo, que estava pronto para ser colhido, queimou muito rapidamente.

Plantação queimada. (Foto: Ynet)

Há registros de pelo menos 10 focos de incêndio desde o início da “Marcha do Retorno”. Já são milhares de dólares de prejuízo. Em um dos incidentes, uma dessas pipas queimou toneladas de madeira na reserva natural do Kibbutz Be’eri.

Um fazendeiro que mora numa das comunidades israelenses ao redor de Gaza disse à Ynet: “Estamos lidando com um novo fenômeno, que é destrutivo, perigoso e está ganhando força rapidamente. Vemos pipas voando em nossa direção quase diariamente. Nós ficamos acompanhando para ver se não pousam nos campos agora – durante a colheita – quando tudo está seco, sendo altamente combustível. Pode parecer uma brincadeira para muita gente, mas para nós é uma séria ameaça”.

Ele conta que “Às vezes, várias pipas passam por nós, uma atrás da outra”. Além do campo de trigo, uma plantação de grão-de-bico também foi atingida.

Outro aspecto desses atos é a imagem de suásticas nazistas presentes em algumas dessas pipas, mostrando que há uma mensagem clara por trás dessas manifestações que não se parecem em nada com “brincadeira de criança”. 

Com informações Times of Israel eYnet News

Phonte: Gospel Prime

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