quarta-feira, 30 de maio de 2018

Vídeo de comemoração da aprovação do aborto viraliza e gera debate

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Irlanda possui muitas semelhanças com o Brasil e caso serve de alerta

Guardadas as proporções, Brasil e Irlanda possuem semelhanças em sua tradição católica. O referendo realizado na sexta-feira, 25 de maio, tinha como objetivo descobrir qual a vontade da população sobre a descriminalização do aborto no país.

No sábado, 26, a Comissão encarregada da contagem divulgou que 66,4% dos eleitores irlandeses apoiaram a revogação da emenda da Constituição, que protege o direito à vida da mãe e do nascituro, enquanto 33,6% votaram contrários.

Após essa decisão, o governo da Irlanda irá modificar as leis para permitir o aborto até 12 semanas de gestação, chegando até 24 semanas em alguns casos. Foi uma grande derrota
para os bispos do país, que vinham fazendo campanha.

Entre as muitas explicações para a mudança de opinião da população – que havia rejeitado a ideia em outros referendos – está a comprovação que as ONGs que dizem defender os “direitos das mulheres” e “direitos reprodutivos” tiveram êxito na maneira como apresentaram para o grande público o aborto como uma “questão de saúde pública” e não como assassinato de bebês.

Algumas páginas brasileiras estão divulgando um vídeo que se tornou viral esta semana. No momento em que é anunciada a aprovação do aborto, centenas de mulheres comemoram a provação, muitas até choram de emoção.


Com milhares de visualizações, esse vídeo gerou debate, onde a maioria dos comentários mostra a aversão do brasileiro em relação as cenas. Contudo, mostra que um grande número de cristãos ainda vê isso como algo que só acontece “lá fora”.

No Brasil, o assunto aborto ainda é debatido no Congresso, apesar de o STF ter feito alterações na lei em 2016, estabelecendo as exceções de quando a prática deixa de ser criminosa.

O PSOL vem defendendo a questão e já fez várias tentativas de judicializar a liberação, discriminando totalmente a prática via STF, já que no Congresso não obteve apoio para isso. Com a proximidade das eleições, alguns pré-candidatos de esquerda estão colocando essa pauta como uma de suas propostas.

“Celebração da Morte”

O pastor e teólogo Franklin Ferreira usou as redes sociais para publicar um texto onde faz um alerta à Igreja brasileira.

“Aqueles que defendem o aborto não estão preocupados com as vidas inocentes que estão sendo exterminadas nem com a saúde física e psicológica das mulheres que abortam”, afirmou.

Ele lembra que a Bíblia ensina que “a vida começa na concepção e deve ser respeitada. Também ensina que toda vida é valiosa para Deus, e intocável – pois somente Deus, o autor da vida, possui o direito de decidir quem vive e quem morre”.

Ferreira lembra que Igreja tem uma responsabilidade diante da “cultura da morte”, que é “um dos sinais de uma sociedade que está perecendo”.

“Diante da cultura da morte que vai ganhando o Ocidente, oremos para que Deus tenha misericórdia de seu povo e o reavive; pois somente uma igreja verdadeiramente cristã pode reintroduzir marcos civilizatórios em nossa época, inclusive a celebração da vida”, encerrou.

Phonte: Gospel Prime

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