quarta-feira, 25 de julho de 2018

Cantores gospel fazem mega-show para entidade do Rev. Moon


Julio Severo

Não é fácil colocar os famosos cantores gospel André Valadão, Aline Barros, Priscilla Alcântara e Thalles Roberto todos juntos no mesmo show, mas a Dra. Hak Ja Han Moon conseguiu tal proeza.

Em 4 de agosto de 2018 ocorrerá no Allianz Parque em São Paulo o “Festival Família 2018,” que será um evento internacional para “celebrar a paz e os valores familiares.” A entidade da Dra. Moon já realizou semelhantes eventos na Coreia do Sul, Áustria, Estados Unidos, Senegal e Japão.

Quem é exatamente a Dra. Hak Ja Han Moon, que é a grande responsável pelo “Festival Família 2018”?

De acordo com a Wikipédia:

Hak Ja Han se casou com o Rev. Sun Myung Moon em 11 de abril de 1960, logo após ele completar 40 anos, numa cerimônia chamada Casamento Santo. Han é chamada de “Mãe” ou “Mãe Verdadeira.” Ela e Moon juntos são mencionados como os “Verdadeiros Pais” pelos membros da Igreja da Unificação e sua família como a “Família Verdadeira.” 

Jesus era divino, mas não Deus; ele deveria ser o segundo Adão que criaria uma família perfeita unindo-se à esposa ideal e criando uma família pura que teria iniciado a libertação da humanidade de sua condição pecaminosa. Quando Jesus foi crucificado antes de se casar, ele redimiu a humanidade espiritualmente, mas não fisicamente. 

Essa tarefa foi deixada para os “Verdadeiros Pais” — Moon e Han — que ligariam os casais e suas famílias a Deus.

Querendo ou não, conscientemente ou não, Priscilla Alcântara, André Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto estarão fazendo propaganda para o movimento de um dos maiores falsos messias que o mundo já conheceu.

Não foi por falta de aviso. Jesus disse:

“Porque muitos vão aparecer fingindo ser eu e dizendo: ‘Eu sou o Messias!’ E enganarão muitas pessoas.” (Mateus 24:5 NTLH)

O Rev. Moon era muito mais prepotente do que os falsos messias que afirmam ser Jesus. Ele alegava ser melhor do que Jesus. Ele foi verdadeiramente o rei dos falsos messias. Mas diferente de Jesus, a quem ele julgava como um messias imperfeito, Moon morreu, em 2012, e não ressuscitou.

Como foi que Priscilla Alcântara, André Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto se deixaram enganar tão fácil?

Aparentemente, esses cantores gospel, por amor aos cachês, estão ignorando o alerta muito simples que Jesus deu:

“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41 KJA)

A prática de vigiar e orar não deixa ninguém cair em tentação. Mas quando essa prática está ausente, a carne sofre todas as tentações do bolso ganancioso, e o espírito vigilante vira espírito vacilante.

Não só de engano e carne fraca vivem cantores gospel, mas também de cachês elevados, e o movimento do Rev. Moon é conhecido por pagar cachês bem gordos para as estrelas de seus eventos.


Não é de hoje que líderes evangélicos caem no conto do vigário do rei dos falsos messias e seu movimento que tem uma linda fachada pró-família, direitista, anticomunista, antimarxista e conservadora. Mas por trás da fachada, o rei dos falsos messias está de braços abertos (e putrefados) enganando com seu falso evangelho.

Bispo Manoel Ferreira e Marisa Lobo

Em 2008, conforme denunciei no meu artigo “As tolices de grandes líderes evangélicos com os anticristos,” o Bispo Manoel Ferreira, que era o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, se encontrou pessoalmente com o Rev. Moon em Washington. 

Essa foi a primeira grande denúncia que desencadeou muitas outras denúncias de diferentes fontes. Ferreira ganhou do Rev. Moon o título de “Embaixador da Paz,” que lhe rendeu ainda uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz. Isso mostra o tremendo poder do movimento do rei dos falsos messias de beneficiar quem se envolve com seus eventos.

Bispo Manoel Ferreira

Por amor a essas tentações, Ferreira chegou a viajar para a Coreia do Sul para ver, em primeira mão, o Rev. Moon realizar seus casamentos místicos de multidões de ludibriados. Ferreira teve oportunidade de participar da mega-cerimônia abençoando os casais da seita.


Manoel Ferreira abençoando casamento em massa de Rev. Moon na Coreia do Sul em 2010
Mais recentemente, em 2017, Marisa Lobo, que tem se destacado em sua luta como psicóloga contra a ditadura gay no Conselho Federal de Psicologia, também foi alcançada por uma grande graça do movimento do Rev. Moon: Ela recebeu o título de “Embaixadora da Paz.” Esse caso, igualmente escandaloso, foi denunciado no artigo “Marisa Lobo, Embaixadora da Paz de Quem?

Marisa Lobo assinando filiação à Associação de Mulheres para a Paz Mundial em 2014

Contudo, muito antes de Marisa ganhar o título de “Embaixadora da Paz,” ela já tinha ligações com entidades do Rev. Moon. Ela assinou oficialmente ficha de filiação à Associação de Mulheres para a Paz Mundial em Curitiba, conforme consta em foto dessa entidade publicada em 20 de outubro de 2014.

Marisa Lobo confirmando ligação com a Associação de Mulheres para a Paz Mundial

Em seu próprio Facebook, Marisa mais tarde confirmou sua ligação com a entidade do Rev. Moon.

Só os mais inocentes, como eu, então creram que o título de “Embaixadora da Paz,” concedido anos depois, caiu inesperadamente do céu sem nenhuma ligação anterior dela com o movimento do Rev. Moon.


Marisa ganhou um grande título participando desse movimento. E os cantores Priscilla Alcântara, André Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto, que adoram gordos cachês, o que estão ganhando? É fato que o movimento do Rev. Moon ganha destaque com a participação desses cantores gospel, mas não está claro os reais ganhos financeiros e espirituais deles ajudando a dar uma boa imagem para um evangelho falso e uma seita enganadora.

Mais de uma vez eu mesmo fui convidado, em ofertas tentadoras, para fazer parte do movimento do rei dos messias falsos, mas recusei por causa das implicações espirituais.


Nem o Bispo Macedo nem Marisa Lobo se arrependeram de seu envolvimento. Mas talvez os cantores gospel possam tomar uma atitude diferente. Para ajudá-los, publico a seguir fatos (com informações da Enciclopédia Popular de Apologética, de Ed Hindson, e do livro Christianity, Cults & Religions) sobre a Igreja da Unificação, fundada pelo Rev. Moon, pois todas as iniciativas, eventos e entidades do Rev. Moon visam a espalhar a Igreja da Unificação.

Rev. Moon e sua Igreja da Unificação

Com base na atenção de mídia dada a ela durante as décadas de 1970 e 1980, alguns ainda pensam na Igreja da Unificação como a seita que, de acordo com ex-membros e familiares de membros, fez lavagem cerebral em jovens recrutas e isolou-os de amigos e familiares.

Tal como acontece com tantas empresas hoje, a imagem é tudo, e parece que o foco da Igreja da Unificação mudou para atividades que trazem uma atenção mais positiva. A Igreja constrói, promove e mantém a sua imagem pública através de uma rede de organizações de fachada religiosa, social, humanitária e política e através das suas muitas participações comerciais e ligações como os jornais direitistas The Washington Times e a United Press International.

Muitas dessas empresas e organizações de fachada não são promovidas ou geralmente reconhecidas pela Igreja como ligadas a ela; porém, mesmo assim essas entidades direitistas trazem valor aos esforços de recrutamento da Igreja, fazendo-a parecer mais relevante e credível para o público em geral e desviar a atenção de algumas das crenças e práticas mais polêmicas da Igreja.

O fundador da Igreja da Unificação é Sun Myung Moon. Ele nasceu em Pyungan Buk-do, localizado na atual Coreia do Norte, em 1920. Sua família se converteu ao Cristianismo quando ele era menino e, em 1936, com a idade de 16 anos, ele afirmou ter sido visitado por Jesus na manhã de Páscoa. Deste evento ele escreveu:

No início da minha vida, Deus me chamou para uma missão como Seu instrumento. Eu me comprometi ininterruptamente na busca da verdade, buscando as colinas e os vales do mundo espiritual. O tempo veio de repente para mim quando o céu se abriu, e tive o privilégio de me comunicar diretamente com Jesus Cristo e o Deus vivo (God’s Warning to the World, Sun Myung Moon, p. 10).

Moon acreditava que seu chamado era cumprir a missão de Jesus. Como Damian Anderson escreveu no Unification.net:

“[Moon] veio como o Messias, o salvador, aquele que vem para cumprir a missão de Jesus de construir o Reino de Deus e criar uma família global de amor verdadeiro.”

Em 1954, Moon iniciou formalmente sua igreja em Seul, Coréia do Sul. Foi chamada de Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, mais tarde abreviada para Igreja da Unificação. Obviamente, nem todos concordaram com os ensinamentos de Moon. Um dos que não concordaram foi sua primeira esposa, que o deixou nessa época porque ela não concordava com o que Moon andava ensinando. Em 1960, Moon se casou com sua atual esposa, Hak Ja Han Moon.

Não desanimado pelos críticos, Moon continuou a desenvolver sua teologia e, em 1957, publicou seu livro mais importante, Princípio Divino, estabelecendo os ensinamentos e entendimentos teológicos da Igreja da Unificação.

A mudança de Moon para o Ocidente começou em 1º de janeiro de 1972, quando Moon disse que Deus apareceu novamente para ele — dessa vez instruindo-o a ir para os EUA. Como resultado, a Igreja comprou uma grande propriedade perto de Tarrytown, Nova Iorque, e estabeleceu sua primeira base de operações nos EUA. Moon também se mudou para aos EUA e começou a implementar a mesma estratégia que comprovou ser um sucesso para a Igreja da Unificação na Coréia do Sul.

Jovens membros eram ativamente recrutados, doutrinados e enviados para espalhar a mensagem. Comícios em massa eram realizados em grandes locais públicos, como o Madison Square Garden, em Nova Iorque. A seita gerou uma quantidade enorme de atividade, o que atraiu uma quantidade desproporcional de atenção da mídia, o que fez o grupo parecer maior do que realmente era. A mídia apelidou os membros de Moonies.

Seita com fachada de empresa direitista

Outra parte importante da estratégia de Moon nos Estados Unidos (repetindo uma lição aprendida na Coréia do Sul) foi desenvolver aliados na direita política. Dando prosseguimento à sua posição anticomunista, Moon tornou-se um líder de torcida estridente na direita em defesa dos Estados Unidos e um forte defensor do então presidente direitista Richard Nixon. Ele reuniu seus seguidores e realizou comícios pró-Nixon nos degraus do Capitólio dos EUA e em outras cidades. 

Os resultados foram positivos, não só para Nixon, mas para Moon. O falso messias exaltou a direita e a direita o exaltou. Moon acabou se encontrando com praticamente todos os grandes presidentes direitistas dos EUA, inclusive Reagan e Bush.

De acordo com Rory O’Connor no artigo “Media, Money and Sun Myung Moon” (Mídia, Dinheiro e Sun Myung Moon), publicado no Huffington, “com uma combinação hábil de dinheiro, mídia e promoção sistemática de uma agenda política conservadora, um autointitulado messias e um criminoso condenado rapidamente se reinventou” e logo era celebrado nas presidências de governos conservadores dos EUA. Na inauguração de Reagan, Moon foi convidado de honra. Ele acabou se tornando um grande financiador da elite conservadora dos EUA.

Moon passou a se envolver com outras figuras políticas e celebridades direitistas. Uma maneira pela qual ele a alinhava a si e sua Igreja da Unificação com as personalidades direitistas foi pagando-lhes elevados cachês para participarem de eventos da Igreja da Unificação (geralmente, esses eventos eram mantidos não sob o nome direto da Igreja, mas sob o nome de uma das muitas organizações de fachada da Igreja) — muitas vezes como palestrantes. Moon divulgava e usava a participação deles em seus eventos para dar mais credibilidade aos eventos.

Dinheiro nunca falou à seita dele. Só na década de 1980, as organizações do Rev. Moon tiveram, de acordo com O’Connor, os seguintes gastos nos EUA:

* mais de US$ 800 milhões no jornal direitista Washington Times;
* centenas de milhões em jornais conservadores americanos;
* dezenas de milhões em mídia eletrônica;
* pelo menos US$ 40 milhões em jornais de Nova Iorque;
* mais de US$ 10 milhões em uma editora de Nova Iorque;
* milhões em reuniões e conferências da World Media Association;
* mais milhões injetados em organizações direitistas, inclusive a Coalizão de Liberdade Americana;
* bem mais de US$ 100 milhões em imóveis, incluindo o New Yorker Hotel no centro de Manhattan;
* pelo menos US$ 40 milhões em operações de pesca comercial;
* e pelo menos US$ 75 milhões em projetos relacionados…

Portanto, o movimento do Rev. Moon tem demonstrado ampla capacidade de injetar fortunas e influenciar entidades direitistas e conservadoras.

Teologia da Unificação

A Igreja da Unificação usa muitos termos semelhantes aos termos encontrados no Cristianismo bíblico. Seus significados, porém, são bem diferentes. Essa não é uma prática incomum entre grupos ou seitas pseudocrístãs. Aliás, é inerente ao engano que, por sua própria natureza, tenta disfarçar aquilo que o torna diferente, fazendo com que pareça tão semelhante ao original quanto possível.
Por exemplo, considere a seguinte instrução de Moon:

Já que Deus tem conduzido Sua dispensação através da igreja cristã, Ele e nós somos responsáveis por transmitir esta mensagem aos cristãos primeiro. Até que nossa missão para a igreja cristã esteja completa, devemos citar a Bíblia e usá-la para explicar o Princípio Divino. 

Depois de tomarmos posse da igreja cristã, estaremos livres para ensinar sem a Bíblia. Agora, porém, nossa principal missão é testemunhar para a igreja cristã (O Mestre Fala — Perguntas e Respostas com Sun Myung Moon, março-abril de 1965, capítulo 7).

Em sua discussão sobre Deus no Princípio Divino, Moon apela não apenas para a Bíblia, mas também para o Livro das Mudanças, também conhecido como I Ching (que ele reconhece ser a base da filosofia do Leste Asiático):

…A origem do universo é o Grande Último (Último Vazio). Do Grande Último surgiram yang e yin, de yang e yin surgiram os Cinco Agentes — metal, madeira, água, fogo e terra — e dos Cinco Agentes todas as coisas vieram à existência. Yang e yin juntos são chamados de Caminho (Tao)… O Caminho é tradicionalmente definido como a Palavra… podemos supor que o Grande Último, como a fonte harmoniosa de yang e yin ou a Palavra, não é outro senão Deus (Exposição do Divino Princípio, 1996 ed., Pp 20-21).

Aqui Moon observa a mistura do relato bíblico com o taoísmo. Na verdade, a visão de Deus que Moon tinha é muito mais semelhante à visão religiosa oriental conhecida como panteísmo: a criação é deus. Assim, devemos concluir que o deus da Igreja da Unificação não é o Deus da Bíblia.

Como o primeiro Adão, Jesus não completou Sua missão — Ele foi crucificado antes de se casar e ter filhos. Mais uma vez o plano de Deus foi frustrado — desta vez pelo homem. Outro Messias era necessário, e Moon se viu preenchendo esse papel.

Assim, o Jesus da Igreja da Unificação é um Jesus diferente do Jesus do Cristianismo. A Igreja da Unificação também nega que Jesus tenha realizado a salvação através da Sua morte na cruz, por isso se apega a um evangelho diferente. Se a salvação não vem através do sacrifício de Jesus em favor do homem, então como alguém se torna salvo, de acordo com a Igreja da Unificação?

A doutrina dos Verdadeiros Pais é o princípio central da teologia da Unificação, pois a restauração do plano original de Deus pode vir somente através dela. Moon ensinava que somente sendo enxertado nesses Verdadeiros Pais, a pessoa pode obter a salvação completa. 

Através deles, os casais podem trazer filhos sem pecado ao mundo. Essa é a base das cerimônias de casamento em massa orquestradas por Moon. Através desses casamentos, os participantes são trazidos para a Família Verdadeira.

O próprio Moon afirmou o seguinte em um discurso proferido no Dia dos Verdadeiros Pais, 18 de abril de 1996:

Dentro deste mundo não há indivíduo a quem Deus ame mais do que o Reverendo Moon. Não há mais ninguém que conheça a Deus mais do que o Reverendo Moon(Unification News, junho de 1996, p. 3).

Isso está em forte contraste com o evangelho de Jesus, que proclamou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14: 6). Além disso, Jesus não viu sua obra na cruz como incompleta. Em vez disso, Ele declarou: “Está consumado” (João 19:30). E Ele não disse a Seus seguidores que procurassem outro messias, mas prometeu: “Eu voltarei e receberei vocês para Mim mesmo, para que onde eu esteja, vocês também possam estar” (João 14: 3).

Ao longo de sua história, a igreja cristã não esperou um messias diferente.

Em vez disso, a igreja tem clamado: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20). E assim será sempre para aqueles que confiam no verdadeiro Jesus para serem salvos.

Resumo da Igreja da Unificação e seu fundador:

Principais Escritos

Princípio Divino de Sun Myung Moon, considerado o “Testamento Completo.” Outline of the Principle, Level 4.

Quem é Deus?

Deus é positivo e negativo. Deus criou o universo a partir de si mesmo; o universo é o “corpo” de Deus. Deus não conhece o futuro, está sofrendo e precisa do homem (Sun Myung Moon) para fazê-lo feliz. Não existe Trindade.

Quem é Jesus?

Jesus foi um homem perfeito, não Deus. Ele é o filho de Zacarias, não nascido de uma virgem. Sua missão era unir os judeus em torno dele, encontrar uma noiva perfeita e começar uma família perfeita. A missão dele falhou. Jesus não ressuscitou fisicamente. A segunda vinda de Cristo se cumpre em Sun Myung Moon, que é superior a Jesus e terminará a missão de Jesus.

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo é um espírito feminino que trabalha com Jesus no mundo espiritual para levar as pessoas a Sun Myung Moon.

Como ser salvo?

Obediência e aceitação dos Verdadeiros Pais (Moon e sua esposa) eliminam o pecado e resultam em perfeição. Aqueles que são casados por Moon e sua esposa bebem um vinho sagrado especial contendo 21 ingredientes (inclusive o sangue dos Verdadeiros Pais).

O que acontece depois da morte?

Depois da morte, a pessoa vai para o mundo espiritual. Não há ressurreição. Os membros avançam convencendo outros a seguir Sun Myung Moon. Todos serão salvos, até mesmo Satanás.

Outros fatos, crenças ou práticas

Ênfase na mediunidade (canalização) para fazer contato com os mortos, “libertar” as almas dos ancestrais. Casamentos em massa, baseados em diferentes origens raciais, organizados e realizados por Moon. Esforços para persuadir as igrejas a remover suas cruzes. Crença de que Jesus se curva ao Rev. Moon, que é o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e o Cordeiro de Deus.

O que fazer?

A grande força estratégica da seita do Rev. Moon foi apoiar a direita americana e captar e canalizar influências direitistas para fortalecer seu próprio movimento pseudocrístão.

Cristãos com posturas conservadoras ou direitistas deveriam recusar ser usados para promover, mesmo que através de entidades de fachadas atraentes, o rei dos falsos messias, rejeitando cachês, participações e outras vantagens oferecidas pela seita do Rev. Moon.

Se a esquerda tem suas armadilhas típicas para pegar inocentes e desavisados, a direita tem armadilhas diferentes — na forma de ocultistas oportunistas infiltrados — para pegar outros inocentes e desavisados. A seita do Rev. Moon soube fazer uso extenso da direita para se expandir nos EUA. Agora, com tal experiência, as entidades e eventos do Rev. Moon alcançam a direita brasileira, principalmente entre evangélicos, que são a maior força conservadora do Brasil.

Quando Jesus alertou contra messias falsos, ele não especificou diretamente os esquerdistas e poupou os direitistas. O único messias é Jesus e todos os outros messias, sejam de esquerda ou de direita, são falsos e enganadores.

Cabe aos pastores avisar seus membros e seus próprios cantores gospel que por trás da fachada de “valores pró-família” e várias causas direitistas pode estar um ou vários ocultistas messiânicos oportunistas.

Com informações da Enciclopédia Popular de Apologética, Christianity, Cults & Religions e Huffington.

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