quinta-feira, 26 de julho de 2018

Igreja da Unificação, a seita do Jesus “reencarnado”

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Movimento religioso coreano tenta se passar por evangélico no Brasil


Sun Myung Moon, conhecido como “Reverendo Moon” nasceu na Coréia (antes da divisão), em 1920. É o segundo filho dos oito que faziam parte de uma família camponesa de cristãos presbiterianos.

Tudo mudou em sua vida na Páscoa de 1936, enquanto orava em uma montanha. Ele afirma que ali teve um “encontro espiritual” com Jesus. Durante os anos seguintes estudou e pesquisou a Bíblia até que, em 1945, atendendo a um “chamado de Deus”, começou a pregar uma “nova mensagem de Deus”. Ele afirmava que esse é o Princípio Divino, uma terceira parte da Bíblia, um outro Testamento.

Dizendo ser uma reencarnação de Jesus, fundou a seita chamada Igreja da Unificação. Em 1960 casou-se com Hak Ja Han e tiveram 13 filhos e 40 netos. Passaram a se apresentar com o título de “verdadeiros pais”, pois restaurariam o erro de Adão e Eva, dando início a uma “nova cultura e linhagem do Céu”.

O aspecto mais confuso dos ensinamentos de Moon é que Jesus falhou na cruz e Moon seria o messias final, que terminaria a obra divina na terra. Como o nome indica, a Igreja da Unificação deseja unificar todas as religiões, consideradas boas por ele.

Sua “igreja” ficou mundialmente conhecida quando foi para os Estados Unidos. Na década de 1970 passou a realizar casamentos em massa de milhares de fiéis, muitas vezes de diferentes países. Segundo Moon, era uma tentativa de construir um “mundo religioso multicultural”.

Reverendo Moon e Hak Ja Han.

A organização religiosa chegou a afirmar que tinha representantes em quase todos os países do mundo, mas o número de seguidores oficialmente não chega a três milhões. Após a morte do Reverendo Moon, em 2012, Hyung Jin, o caçula dos homens, o sucedeu e continua ensinando que Sun Myung Moon é “o verdadeiro pai” e o “o único Messias da história humana”.

Em 1999, a Igreja da Unificação comprou terras no Mato Grosso do Sul, e tentou buscar o apoio das lideranças denominacionais. Promoveu um encontro, tentando se apresentar como uma denominação evangélica, mas foi denunciada por diferentes pastores.

O único líder que se envolveu de fato foi o bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus Ministério Madureira. Ele chegou a ir à Coreia e participou de cerimônias de casamento na Igreja da Unificação. Tempos depois, Thomas Field, um pastor da Igreja da Unificação veio ao Brasil e pregou em uma igreja da Madureira no Distrito Federal.

No próximo 4 de agosto, o “Festival Família 2018”, programado para ocorrer no Allianz Parque (SP) tenta, mais uma vez, associar no Brasil a seita de Moon aos evangélicos. Para isso, foram contratados quatro cantores gospel de renome. Após uma série de alertas de pastores, os cantores cancelaram sua participação. Mesmo assim, o evento será realizado.

Phonte: Gospel Prime

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