sábado, 27 de outubro de 2018

Bolsonaro: “se eu for presidente, ideologia de gênero vai deixar de existir”. Vídeo

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Candidato disse que valorizar a família é fortalecer o Estado


O candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi entrevistado nesta semana pela Rede Gospel de Televisão. Em sua residência, na Barra da Tijuca, RJ, falou sobre as metas e planos de governo que pretende implementar caso seja eleito.

Ele destacou alguns dos temas onde há mais divergências entre a sua candidatura e a de Fernando Haddad (PT): família, respeito à criança em sala de aula, ideologia de gênero, combate à violência e respeito às religiões.

Ao citar a necessidade do resgate de valores cristãos históricos, ele afirmou: “Sei do tamanho da responsabilidade que recairá sobre nós, caso venhamos a nos eleger”.

Homofobia

Bolsonaro garantiu não ser homofóbico e reiterou que só queria rebater o material patrocinado pelo Ministério da Educação que, segundo ele, é composto de livros, cartazes e filmes “que deixariam qualquer um de cabelo em pé”.

“Eu denunciei isso de forma bastante pesada, no final de 2010. Em 2011, eu já tinha o apoio das bancadas católica e evangélica”, lembra.

Embora Dilma Rousseff, que era presidente na época, tenha reconhecido que o material era inadequado o vetou, “eles seguiram em frente e trocaram o nome, passando a utilizar o termo ideologia de gênero”.

“Se eu for presidente isso vai deixar de existir”, garante.

Novo jeito de governar

“No Brasil quem não mente não consegue sucesso na política, é quase que uma norma isso. E eu resolvi fazer exatamente o contrário”, disparou.

Com 28 anos de atuação parlamentar, Bolsonaro tem o apoio de mais de 70% dos evangélicos, segundo algumas pesquisas. Ao ser questionado sobre o que os cristãos devem esperar dele, tem respostas que prometem respeito às famílias e em especial às crianças.

“Está na Constituição que o casamento é entre homem e mulher”, inicia. “Ideologia de gênero, com isso eu não posso concordar, com esse seminário LGBT infantil que ficou conhecido como kit gay”, mencionou.

Além disso, justificou que ao valorizar a família, o próprio Estado é fortalecido. “Uma família bem estruturada é lucrativa para o próprio Estado”, emendou.

Frases polêmicas

“Falam que eu prego a violência, só que quem levou a facada fui eu”, se defendeu. E ao se referir às suas “frases” tão lembradas atualmente pela mídia, reconheceu que são pesadas.

“Eu reconheço, mas foi dentro da Comissão de Direitos Humanos, junto com o Marco Feliciano, jogando no mesmo time”, assegurou que foi em momentos de grande tensão.

Um milagre de Deus

“Os médicos dizem que a cada 100 pessoas que recebem uma facada como essa, apenas 1 sobrevive. Então eu sou um sobrevivente, segundo eles. Mas eu acho que isso foi um milagre de Deus”, disse.

Entre os últimos temas da entrevista, comentou sobre as fake news e disse não ter tido acesso a nenhuma delas. “O que foi disparado contra o PT? Eu queria ver um vídeo ou uma imagem. Disseram que foi para derrubar o PT, mas não precisa de fake news pra isso, o PT se derruba com a verdade”, apontou.

Finalizou dizendo que, se for presidente, terá uma equipe com muitos cristãos, desde que sejam competentes para o cargo. “O PT aparelhou quase todas as instituições com gente que pensa diferente de nós, que não tem sentimento cristão como nós temos”, mencionou. “No primeiro dia de mandato pretendo formar um time que pode ser campeão”, concluiu.

Assista:


Phonte: Gospel Prime

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