sábado, 26 de janeiro de 2019

Cristãos sofreram um aumento de perseguição no ano passado, com 245 milhões de cristãos enfrentando violência ou opressão islâmica em todo o mundo — 30 milhões a mais que há um ano, enquanto a Grã-Bretanha rejeita cristãos perseguidos e nomeia muçulmano como embaixador especial de liberdade religiosa


Julio Severo

“Cristãos em todo o mundo sofreram um enorme aumento de perseguição no ano passado — com cerca de 30 milhões de cristãos a mais sendo alvos do que no ano anterior,” disse George Martin numa reportagem do DailyMail.

A reportagem completa do DailyMail disse:

Um relatório de Open Doors, uma instituição de caridade holandesa que dá apoio a cristãos perseguidos, mostrou que, no total, 245 milhões de cristãos enfrentaram violência ou opressão em 2018, com 73 países listados como zonas de perigo para os cristãos.

A China foi mencionada entre os lugares mais perigosos para ser um cristão, depois que novas leis que regem a expressão religiosa levaram a invasões e à demolição de dezenas de igrejas.

Pelo menos 50 milhões de pessoas devem sofrer algum tipo de repressão neste ano, enquanto o governo aperta seus controles sobre o culto religioso.

Enquanto a Índia também viu uma onda de ultranacionalistas contra minorias não-hindus — o relatório afirmou.

“O crescente nacionalismo está levando a uma perseguição semelhante em outros países, como Butão, Mianmar e Nepal, onde a identidade nacional está ligada à religião,” disse a entidade.

Open Doors disse em sua Lista de Vigilância Mundial de 2019, a qual classifica 50 países, que um em cada três cristãos enfrenta altos níveis de perseguição na Ásia — enquanto a Índia entrou na lista dos 10 países principais pela primeira vez.

A reportagem do DailyMail então explica que a Lista de Open Doors

aparece apenas três semanas depois que o ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, Jeremy Hunt, ordenou uma revisão independente sobre a perseguição aos cristãos em todo o mundo. Hunt disse: “A Grã-Bretanha defende há muito tempo a liberdade religiosa internacional, e a primeira-ministra frisou nossa liderança global nessa questão quando nomeou meu excelente colega, Lorde Ahmad, como seu embaixador especial de liberdade de religião ou crença. Muitas vezes, a perseguição dos cristãos é um sinal de alerta precoce da perseguição de todas as minorias.”

Existem pelo menos duas falhas graves na reportagem. Primeiro, se “Grã-Bretanha defende há muito tempo a liberdade religiosa internacional,” por que a católica perseguida Asia Bibi teve pedido de asilo negado na Grã-Bretanha? Uma reportagem publicada no jornal britânico The Telegraph esclarece a verdadeira realidade da Grã-Bretanha. É intitulada “Asia Bibi ‘não obteve asilo no Reino Unido em meio a preocupações de tumultos e atentados.’”

Asia não conseguiu asilo na Grã-Bretanha em meio a preocupações de tumultos e atentados de uma grande população de invasores muçulmanos na Grã-Bretanha! Uma nação tradicionalmente cristã, especialmente evangélica, vive agora com medo dos invasores muçulmanos.

Entretanto, em vez de reconhecer a ameaça dos invasores, a reportagem do DailyMail diz desavergonhadamente que a Primeira Ministra, Theresa May, “nomeou o Lorde Ahmad como seu embaixador especial de liberdade de religião ou crença.” Conservadores, especialmente cristãos, esperavam muito mais de May, que se apresenta como conservadora. Obviamente, sua nomeação não foi feita para agradar aos cristãos perseguidos, mas a seus opressores islâmicos.

Lorde Ahmad é muçulmano. Nomear um muçulmano como “embaixador especial de liberdade de religião” para examinar a perseguição dos cristãos em todo o mundo é como colocar uma raposa para examinar se as galinhas no galinheiro estão sendo perseguidas por raposas. A Grã-Bretanha está rindo na cara dos cristãos perseguidos em todo o mundo.

Ao negar asilo à católica perseguida Asia Bibi e ao nomear um muçulmano como embaixador especial de liberdade de religião, a Grã-Bretanha não pode ser levada a sério como uma nação que defende a liberdade religiosa internacional.

A propósito, gosto de ler o jornal britânico DailyMail, mas as reportagens deles sobre questões islâmicas são tendenciosas. Sempre que comento nas reportagens deles sobre o islamismo tentando explicar a irresponsabilidade da Grã-Bretanha e Europa permitirem hordas de invasores islâmicos, o DailyMail rejeita meus comentários — da mesma forma que jornais na Arábia Saudita censurariam meus comentários mostrando que a explicação para a perseguição aos cristãos em todo o mundo é muito simples: os cristãos têm sido, em grande parte, vítimas de opressores islâmicos.

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