sábado, 18 de maio de 2019

Escolas e professores no Estado de Washington, EUA, são instruídos a honrar o feriado islâmico do Ramadã


Julio Severo

Professores e escolas na grande cidade de Seattle, Estado de Washington, EUA, receberam instrução para honrar o feriado islâmico do Ramadã. A instrução veio diretamente da superintendente Judy Martinson, que em março recebeu uma carta do Conselho sobre Relações Islâmicas Americanas (CRIA), uma organização islâmica envolvida num grande caso de terrorismo anos atrás.

A carta, intitulada “Feriados Islâmicos Próximos e Acomodações Religiosas,” orienta escolas e professores a honrar o Ramadã, que é um feriado religioso islâmico, para alunos muçulmanos.
A superintendente Judy declarou a carta como política oficial e a enviou a todos os diretores
de escolas, os quais por sua vez enviaram a todos os professores.

Para ajudar alunos muçulmanos a celebrar o Ramadã, a carta do CRIA pressiona as escolas americanas a usar saudações islâmicas para alunos muçulmanos, tais como “Ramadan Mubarak!” ou “Ramadan Kareem.”

A carta também instrui os professores a monitorar o jejum dos estudantes islâmicos e para não programarem nenhuma prova durante os feriados islâmicos.

Uma professora que se sentiu constrangida com tais pressões islâmicas em sala de aula fez contato com a Fundação de Defesa da Liberdade de Consciência (FDLC), que enviou uma carta às escolas de Seattle para pararem imediatamente de privilegiarem feriados islâmicos.

Em resposta, Ibrahim Hooper, diretor de comunicações da CRIA, ameaçou adotar ações legais punitivas, dizendo que a carta da FDLC era um “sinal da crescente islamofobia” nos Estados Unidos.
Haverá agora uma grande luta entre ativistas muçulmanos que buscam impor sua religião em escolas americanas e professores que se sentem constrangidos com tais imposições.

Embora os EUA sejam o maior país evangélico do mundo, no início da década de 1960 a oração e a leitura da Bíblia foram proibidas por determinação do Supremo Tribunal, que decidiu que tais práticas cristãs eram inconstitucionais em escolas, depois que uma mãe marxista se queixou de que o filho dela estava sendo exposto a orações e leitura da Bíblia na escola.

Anos depois, o filho da marxista se converteu a Jesus Cristo. Você pode ler seu testemunho na entrevista exclusiva que ele deu a mim em 2015, neste link: Entrevista exclusiva com William J. Murray, defensor dos cristãos perseguidos. Mas a proibição continua.

Por mais bizarro que pareça, a liberdade religiosa nos EUA se resume basicamente a nivelar todas as religiões, de modo que se o evangelicalismo, que foi a religião dos fundadores dos EUA e é a religião predominante nos EUA hoje, ocupa espaço, todas as outras religiões, inclusive o satanismo e o islamismo, têm igual direito de espaço.

A solução encontrada muitas vezes é anular a liberdade do evangelicalismo de modo que nenhuma religião ocupe espaço. Mesmo assim, ativistas usam a estratégia de introduzir o islamismo e o satanismo como “cultura” de minoria.

Claro que a esquerda tem grande culpa no enfraquecimento da influência social do evangelicalismo e fortalecimento do islamismo. Mas a direita também tem contribuído. Desde o atentado islâmico contra os EUA em 11 de setembro de 2001, o presidente direitista George W. Bush começou a chamar o islamismo de “religião de paz.” Vindo da esquerda, não é surpresa. Mas foi uma decepção o maior líder direitista daquela época fazendo tal propaganda enganosa do islamismo. Resultado? 


Fica então difícil para os americanos proibirem a doutrinação islâmica nas escolas americanas, onde orações evangélicas e leitura da Bíblia estão proibidas há décadas, quando presidentes esquerdistas como Obama e presidentes direitistas como Bush já consagraram o islamismo como “religião de paz.”

Fica difícil proibir as escolas americanas de honrar o Ramadã quando Obama honrava o Ramadã na Casa Branca e hoje o próprio presidente direitista Donald Trump continua honrando o Ramadã na Casa Branca.

Com informações da Rede de Televisão Cristã dos EUA.

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