quarta-feira, 29 de maio de 2019

Ministra Damares recebe ameaças esquerdistas terroristas, mas é ridicularizada pela esquerda por afirmar que a personagem Elsa, de Frozen, é uma lésbica que está transformando meninas em lésbicas

Damares Alves

Julio Severo

Uma ministra do governo que vem recebendo muitas ameaças esquerdistas terroristas tem sido zombada por esquerdistas por afirmar que a personagem da Disney Elsa está transformando crianças em lésbicas.

De acordo com o jornal britânico DailyMail:

Filmagem da ministra de Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, falando em um evento em Divinópolis chamado de Palestra em Defesa da Família foi amplamente compartilhada online.
Falando diante de missionários e pastores, Damares afirmou que a personagem de “Frozen” está ensinando meninas novas a crescer sonhando em casar com mulheres ao invés de seu “Príncipe Encantado.”

“Você sabe por que ela só acaba sozinha em um castelo de gelo? Porque ela é lésbica!” Damares explicou na palestra do ano passado.
A ministra também alertou que o beijo que a heroína loira deu na Bela Adormecida para acordá-la é prova de sua homossexualidade.

A reportagem do DailyMail, em seguida, menciona a crítica generalizada da esquerda contra Damares e conclui que a homossexualidade da Rainha Elsa é “boato.”

Contudo, não é difícil desmentir o DailyMail.

De acordo com o site BuzzFeed, “Isto é como eu sei que Elsa é definitivamente lésbica em ‘Frozen 2.’”

No entanto, Elsa não é a única questão homossexual na Disney. De acordo com Peter LaBarbera, Michael Eisner, ex-presidente da Disney, revelou que 40% dos funcionários da Disney são homossexuais — e isso foi em 1998.

De acordo com a Conservapedia:

“Em 1991, Eisner permitiu a realização do primeiro evento anual de Dias Gay na Disney World (não oficial), que permite que duplas homossexuais se vistam e se envolvam em vários atos obscenos durante as horas normais do parque, à vista de famílias visitantes. O evento acontece até hoje nos parques da Disney.”

De acordo com o site homossexual LGBTQNation, a Disney nomeou o primeiro homem assumidamente gay como presidente da Walt Disney World em 2013.

Então, por que o DailyMail retratou favoravelmente demais injustas críticas esquerdistas contra Damares Alves e descartou suas legítimas preocupações? Só porque ela é evangélica?

A preocupação de Damares pelo bem-estar das crianças é antiga. Por décadas, ela tem lutado contra o sacrifício cultural de crianças em tribos brasileiras. Em 2003, ela elogiou meu livro “O Movimento Homossexual” em uma reunião no Congresso Nacional e recomendou-o aos parlamentares, que usaram meu livro em vários discursos de plenário. Meu livro, que foi publicado originalmente pela Editora Betânia em 1998, contém conexões da Disney com itens da agenda homossexual.

Damares Alves é ex-pastora pentecostal e se tornou uma personalidade popular no governo do presidente Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal informou que Damares, que é a ministro da Mulher, Família e Direitos Humanos, vem recebendo muitas ameaças de morte. Desde o final do ano passado, ela foi ameaçada 145 vezes no total.

Embora os evangélicos, assim como aconteceu nos EUA onde os evangélicos estão por trás da vitória de Trump, estejam em grande parte por trás da vitória de Bolsonaro, depois de sua posse ele priorizou a nomeação de ministros sugeridos por seu Rasputin (veja meu artigo “Olavista compara Bolsonaro com Jesus Cristo depois que Bolsonaro deu a Olavo de Carvalho a condecoração mais elevada do governo brasileiro”). Os evangélicos têm sido em grande parte deixados de fora em seu governo. Há muito poucos evangélicos no governo Bolsonaro.

A ministra Damares Alves está entre esses poucos evangélicos. Ela é um contraste não só porque ela é uma raridade evangélica no governo Bolsonaro, mas também porque enquanto o ministério de Damares é marcado pela harmonia interna e sem confusão, os ministros nomeados por Bolsonaro por sugestão de seu Rasputin têm causado muito confusão em seu governo através de intrigas e fofocas. Por seus maus conselhos, Olavo de Carvalho foi apelidado de “Rasputin de Bolsonaro.”

Um exemplo foi o ministro da Educação sugerido por Rasputin, Ricardo Velez. Nomeado em janeiro, ele caiu em abril. Embora antimarxista, Velez é abertamente fã de Hillary Clinton e ele deixou claro que ele não gosta de Trump. O novo ministro da Educação, também adepto de Rasputin, Abraham Weintraub, quer mais creches do que os antigos governos socialistas no Brasil.

Todos os ministros sugeridos por Rasputin estão envolvidos em confusão.

Em contraste, enquanto os ministros de Rasputin estão ocupados em confusões, Damares está trabalhando duro para proteger as crianças enquanto ela é o ministro de Bolsonaro que recebe a maioria das ameaças de morte de terroristas. Ela tem sido o alvo principal de um grupo terrorista conhecido como a Sociedade Secreta Silvestre.

Esse grupo foi responsável por uma tentativa de atentado com bomba contra uma igreja católica perto de Brasília, na véspera de Natal de 2018. Uma mochila com uma bomba contendo 5 quilos de explosivos foi encontrada no templo, mas desarmada pela polícia.

A Polícia Federal emitiu sete mandados de busca e apreensão em três estados e prendeu três pessoas. Em uma das casas eles encontraram um manual sobre como fazer bombas. Um dos suspeitos mantém tripla nacionalidade e viaja frequentemente para o exterior.

“Não nos importava a quantos matasse e ia dirigido a um grupo especifico, religiosos cristãos, o mesmo grupo de Damares,” disse o terrorista em um comunicado online. “Deixamos clara a posição ameaçadora e nossas intenções homicidas contra Damares Alves. Que fique claro que elas ainda existem, e estão cada vez mais perigosas.”

Recentemente, a Veja publicou sobre Damares uma reportagem que disse:

Em dezembro passado, ela começou a sofrer ataques no site de um grupo que se autointitulava Sociedade Secreta Silvestre. A Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) detectaram as amea­ças. Na véspera da posse, uma bomba caseira foi deixada próximo a uma igreja distante cerca de 50 quilômetros do centro de Brasília. 

O artefato não explodiu por uma falha do equipamento, mas tinha, segundo os peritos, considerável poder de destruição. O grupo que reivindicou a tentativa de atentado era o mesmo que havia postado as ameaças à ministra, inclusive divulgando imagens da montagem da bomba, o que fez com que as autoridades levassem as ameaças a sério. Por recomendação da Abin, Damares mudou de endereço e de rotina, mas os ataques não cessaram.

As mensagens postadas falam na morte da ministra “na frente da igreja para impressionar seu povo”, além de conterem estímulos para machucá-la e envenená-la. Por questão de segurança, Damares foi até aconselhada a não ingerir alimentos sem saber sua origem.

Damares Alves tem sido implacável em sua luta contra a pedofilia, o aborto e o crime organizado envolvendo tráfico sexual de crianças. Nenhum outro ministro do governo Bolsonaro tem lutado contra o aborto mais do que Damares. Ela tem também liderado os esforços para legalizar a educação escolar em casa (homeschooling) como uma questão de direitos humanos.

“Então, pode você estar andando no vale da morte, Damares, caminhando em casca de ovos, ou melhor, em um campo minado. Já pensou um culto em sua igreja voando pelos ares como no Sri Lanka? Ou um evento seu? E uma toxina mortal em alguma alimentação sua? Uma bala na sua cabeça enquanto se desloca a trabalho?” o terrorista ameaçou Damares.

“A Bíblia diz que embora eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois o Senhor está comigo. Ele prepara uma mesa diante de mim na presença dos meus inimigos. Esse texto está no Salmo 23. E essa mesa, sem dúvida, é um novo Brasil,” ressaltou Damares.

É uma pena que, em vez de informar como Damares vem recebendo ameaças de morte por seu trabalho de resgate de crianças e desmantelar redes criminosas que abusam de crianças, a reportagem do DailyMail focou em retratar positivamente os esforços de esquerdistas para denegri-la, inclusive desmantelando rumores reais de que a Disney não apoia a agenda homossexual.

Com informações do DailyMail, Veja e Evangelical Focus.

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