sexta-feira, 28 de junho de 2019

Deputada petista Benedita da Silva, que defende causa gay, representa desafio para Frente Parlamentar Evangélica, que luta contra essa causa

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Benedita da Silva

Julio Severo

Conhecida por sua militância dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), um dos partidos mais abortistas e homossexualistas do Brasil, a deputada Benedita da Silva vem às vezes liderando, na condição de capelã, cultos da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), que é conservadora.

Entretanto, Benedita não está ativamente envolvida só com evangélicos. Ela é também membro da Frente Parlamentar Mista Pelo Respeito à Cidadania LGBTI+, dirigida por Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+. O objetivo da Frente Parlamentar Mista Pelo Respeito à Cidadania LGBTI+, que tem mais de 100 deputados, é “agir de forma conjunta em prol da diversidade de orientação sexual e identidade de gênero.”

Esse alvo resulta, fatalmente, em propagandas de desorientação sexual voltadas para públicos de crianças e adolescentes, que se tornam vítimas de doutrinação homossexual. O que pois Benedita, que se identifica como presbiteriana da IPB, está fazendo aliada a uma agenda destrutiva para crianças e famílias?

Como presbiteriana, Benedita deveria sentir vergonha de participar de um movimento dirigido por um ativista homossexual que atacou o líder evangélico mais proeminente do Brasil. Em 2011, a ABGLT, sob a presidência de Toni Reis, apresentou uma queixa ao Ministério Público Federal contra o televangelista pentecostal Silas Malafaiapor “incitar a violência contra pessoas LGBT.” 

A interpretação da ABGLT de “incitar violência contra pessoas LGBT” é pregar contra o pecado homossexual e se opor à doutrinação homossexual de crianças em idade escolar.

Em 2007, a ABGLT e Toni apresentaram uma queixa ao Ministério Público Federal contra mim, Julio Severo, por “por manter um site que incita a violência contra a comunidade LGBT.”

É totalmente coerente Benedita, que é pró-homossexualismo, fazer parte de uma bancada homossexualista que persegue os evangélicos. Mas é totalmente incoerente ela, com toda essa bagagem homossexualista, fazer parte também de uma bancada evangélica que defende os evangélicos.


Nada contra ela participar de reuniões da Frente Parlamentar Evangélica, pois toda reunião evangélica precisa ser aberta para pecadores em necessidade de libertação. E ela está em tal situação. Mas a partir do momento em que ela dirige qualquer reunião da FPE, um exemplo é dado.

O exemplo que a FPE está dando é que as igrejas também podem deixar pastores pró-homossexualismo pregarem em seus púlpitos. Isso, é claro, é um péssimo exemplo.

Não existe no Congresso Nacional e em todo o governo brasileiro força maior de resistência à agenda de aborto e homossexualismo do que a FPE, que é a bancada mais sólida na defesa da vida e da família há anos. Mas que sintonia há então entre FPE e Benedita?

A FPE mantém dentro do Congresso Nacional cultos de adoração a Deus e pregação da Palavra de Deus. Os cultos são um sinal de reconhecimento de que sem Deus nada podemos fazer. É um reconhecimento de humildade de que mesmo os políticos, que se julgam poderosos, precisam de dobrar diante da grandeza de Deus, de Sua Palavra e de Seus padrões.

Benedita não tem se dobrado diante de Deus, de Sua Palavra e de Seus padrões, porque ela já vive dobrada diante dos padrões socialistas do PT. Fica pois muitíssimo incoerente a FPE permitir que Benedita dirija seus cultos.

Eu já participei de vários cultos da FPE, só deixando de ir desde que fui para o exterior. Se eu fosse a um culto da FPE hoje, eu precisaria ficar em muito espírito de oração, pois um dirigente de culto que é pró-homossexualismo é evidentemente um apóstata e endemoniado.

Se a IPB não consegue expulsar Benedita, pelo menos a FPE deveria ter mais coerência e expulsá-la de seus púlpitos, porque se as igrejas representadas pelos deputados rejeitam totalmente indivíduos pró-homossexualismo em seus púlpitos, por que aceitá-los nos púlpitos da FPE?

Não é de hoje que conheço as incoerências da “evangélica” Benedita.

Em 1992, numa comissão da Câmara dos Deputados sobre aborto, acompanhei o então presidente da CNBB. Ele foi tratado de forma muito desrespeitosa. Ele estava defendendo a vida e os outros, inclusive a comunista Jandira Feghali, defendiam o aborto aos gritos, palavrões e vulgaridades.

A então deputada Benedita da Silva estava lá, do lado dos abortistas. E eu, um evangélico, estava com o presidente da CNBB e um líder pró-vida católico. Estávamos em total minoria. Depois da reunião, cobrei da Benedita. Eu disse a ela pessoalmente: “Como você tem coragem de se aliar a indivíduos sem o Espírito Santo que apoiam o aborto?”

Ela me respondeu: “Não diga uma coisa dessas. Todos têm o Espírito Santo.”

O presidente da CNBB que eu estava acompanhando era esquerdista, mas pelo menos não estava defendendo o aborto. Benedita já era esquerdista, porém estava moralmente bem abaixo do líder católico.

Antes de ela se tornar membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, ela era membro da Assembleia de Deus presidida pelo Bispo Manoel Ferreira. Com meu incentivo, um amigo católico de Brasília na época entregou documentação ao bispo assembleiano sobre as alianças abortistas de Benedita, que rapidamente se mudou para a IPB.

Se ela for pressionada de novo, vai se mudar para a igreja desigrejada de Caio Fábio.

Se ela for pressionada dentro da FPE e escolher sair, os evangélicos não vão perder absolutamente nada, pois faz muito tempo que ela joga para o outro time.

A FPE precisa zelar urgentemente pela santidade de seus púlpitos e só permitir pregadores que estejam vivendo em santidade, pois sem santificação ninguém verá a Deus.

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