terça-feira, 30 de julho de 2019

Marco Feliciano defende que STF deveria ter ministro homossexual

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Comentário esquerdista de Feliciano choca seus eleitores evangélicos, mas sua denominação assembleiana ainda não se pronunciou

Julio Severo

“Tinha que ter lá [STF] um ministro também homossexual,” disse Marco Feliciano em recente programa Pânico da Jovem Pan. “Você gostaria que tivesse um transexual lá no STF?” perguntou um participante. “Por que não?” respondeu Feliciano. O comentário de Feliciano está em vídeo neste link. Num ambiente genuinamente conservador e principalmente cristão, o comentário de Feliciano, que é pastor assembleiano e deputado federal, seria chocante.

Mas num ambiente moralmente decadente ou esquerdista, o comentário dele estaria dentro de padrões aceitáveis.

O que pensar desse comentário?

Pastores comprometidos com a Palavra de Deus jamais defendem ativistas homossexuais ocupando espaços no governo. Tal defesa seria apostasia.

Políticos eleitos por cristãos para representar valores cristãos jamais defendem ativistas homossexuais ocupando espaços no governo. Tal defesa seria traição aos eleitores cristãos.

Contudo, Feliciano conseguiu, numa patada só, atingir a apostasia e a traição. Sendo pastor assembleiano e deputado supostamente conservador, sua declaração é incompatível com o conservadorismo evangélico.

No sentido espiritual, a Bíblia é bem clara que indivíduos que praticam atos homossexuais não herdarão o Reino de Deus. No sentido secular, Deus já deixou um recado bem claro do que a homossexualidade merece neste mundo. A destruição de Sodoma e Gomorra, por decisão divina, por causa de práticas homossexuais é um exemplo do que Deus quer para a homossexualidade antes da eternidade.

Não é a vontade de Deu que a homossexualidade seja livre para avançar e causar problemas semelhantes aos escândalos de pedofilia na Igreja Católica. A vasta maioria desses escândalos católicos envolve padres e meninos.

Um bom exemplo conservador de que a homossexualidade não pode ser livre são os EUA. Desde o nascimento dos EUA como república até recentemente, a homossexualidade era tipificada como crime. A maior nação capitalista e evangélica do mundo tratava a homossexualidade legalmente como um mal a ser evitado e punido. Somente com a redução do evangelicalismo conservador e o crescimento do esquerdismo é que as práticas homossexuais foram descriminalizadas nos EUA.

Portanto, nos EUA sob domínio conservador a homossexualidade era crime. Nos EUA sob o atual predomínio esquerdista na cultura e leis, a homossexualidade se tornou direito.

A nação de Israel é um exemplo maior. Quando Israel estava de bem com Deus, o povo aceitava a condenação de Deus na Bíblia às práticas homossexuais. Quando Israel estava em apostasia, o povo aceitava os homossexuais e suas prostituições.

Um petista e um satanista defenderiam que o STF deveria ter um ministro homossexual. Mas ver um pastor que foi eleitor por milhares de evangélicos se alinhando exatamente com as posturas de petistas e satanistas é prova incontestável de que a Palavra de Deus está certa quando diz:

“O Espírito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios, sob a influência da hipocrisia de pessoas mentirosas, que têm a consciência cauterizada.” (1 Timóteo 4:1 KJA)

Não vou ficar chocado se em seus próximos comentários Feliciano defender que o STF deveria ter também um ministro islâmico, um ministro satanista e uma ministra abortista.

Só vou ficar chocado se a denominação assembleiana que o ordenou não adotar nenhuma medida disciplinar para lidar com seus comentários de natureza socialista e satanista.

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