Universidade metodista contrata capelã muçulmana

John Ellis

A palavra cristão significa algo para mim. Da mesma forma, a palavra islamismo significa algo para meus amigos muçulmanos. E apesar de sermos amigos, também reconhecemos que nossas religiões não são uma e a mesma coisa. 

Aliás, as reivindicações do Cristianismo e do islamismo se contradizem, significando que ambas as religiões não são igualmente válidas; ambas não podem estar certas. 

A Universidade Shenandoah, uma instituição educacional metodista, acredita que o Cristianismo e o islamismo são igualmente válidos e que seus alunos se beneficiarão da orientação espiritual de ambos. Para ajudar a facilitar isso, a Universidade Shenandoah contratou uma capelã muçulmana. Ao fazer isso, a instituição metodista sinaliza que o Cristianismo não significa nada para eles.

Localizada na cidade de Winchester, Virgínia, EUA, a Universidade Shenandoah proclama ousadamente em seu site que “A Universidade Shenandoah é uma das seis instituições de ensino superior filiadas à Igreja Metodista Unida na Virgínia. A equipe de vida espiritual é dedicada a chamar, formar e enviar líderes para a igreja e o mundo de amanhã, oferecendo uma grande variedade de programas ao longo do ano letivo.”

Digo “ousadamente” porque requer um nível de arrogância pegar os dízimos dos metodistas e reivindicar o uso desses dízimos para formar e enviar “líderes para a igreja de amanhã,” tudo isso enquanto demonstram total desprezo pelo Cristianismo que eles afirmam acreditar. No comunicado de imprensa anunciando a contratação de Hanaa Unus para servir como capelã e coordenadora da comunidade muçulmana, a universidade explica:

A Unus trabalhará com estudantes muçulmanos e não-muçulmanos para cuidar deles e tratar de suas necessidades espirituais, criando um espaço de segurança e compreensão, onde possam praticar sua fé e discutir suas preocupações. Ela trabalhará com o Rev. Dr. Allen e o Escritório de Vida Espiritual na educação através de programas inter-religiosos.

A universidade pode acomodar a contratação de Unus com o máximo de jargões esquerdistas que quiserem; isso não muda o fato de sua contratação demonstrar que a Universidade Shenandoah não se importa com o bem-estar espiritual de seus alunos. 

O Cristianismo ensina que há apenas um caminho para os seres humanos restabelecerem seu relacionamento quebrado com Deus e gozarem a vida eterna, e esse caminho é através do arrependimento dos pecados e da fé na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O islamismo ensina que isso não é verdade.

A orientação espiritual que os estudantes de uma universidade cristã devem receber é o evangelho de Jesus Cristo. 

Os pais metodistas que enviam seus filhos para a Universidade Shenandoah devem estar aflitos que, durante aqueles momentos em que seus filhos estão passando por sofrimento, confusão e questionamentos, a liderança espiritual deles pode muito bem vir de um capelã muçulmana. Pense nisto: quando um calouro com saudades de casa, que está enfrentando lutas, vai para Unus, esse aluno que está em sofrimento será direcionado a Jesus? Não, claro que não. E, francamente, seria injusto esperar que a Unus faça isso.

O relativismo espiritual mascarado pelo desejo de “diversidade” está levando as pessoas ao inferno. A Universidade Shenandoah está usando os dízimos dos metodistas em todas as partes dos Estados Unidos para negar aos alunos o evangelho de Jesus Cristo e, em vez disso, direcioná-los para uma religião falsa.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do PJ Media: Methodist University Hires a Muslim Chaplain

Phonte: www.juliosevero.com