sexta-feira, 11 de outubro de 2019

As evidências da salvação


“Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nele, estais aperfeiçoados”. Cl 2:9-10

Acerca da salvação, existem muitas teorias e linhas de pensamento, entretanto só existe um caminho que conduz o homem a salvação: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).

Portanto o Cristianismo é um relacionamento todo-suficiente com um Cristo todo-suficiente, sendo que assim como Cristo é absolutamente santo e divino, também nós somos totalmente suficientes nele, pois quando o adoramos em espirito e em verdade, não precisamos de nada além dele.

Nossa suficiência em Cristo

Contudo alguns querem impor o legalismo e a religiosidade como condição de salvação, mas esquecem de que Cristo já conquistou a nossa salvação na Cruz e para isso basta crer e confiar.

Contudo, como crentes em Cristo e estudantes da palavra, devemos buscar cada vez mais o aprimoramento na verdade que é Cristo, para que possamos não apenas crescer em conhecimento, mas também em fé, graça, amor, compreensão, humildade e principalmente nos tornarmos mais quebrantados e cheios do Espírito Santo e assim o adorarmos em espírito e em verdade.

Fruto do Espírito: Expressão do caráter de Cristo em nossas vidas

O Espírito Santo efetua no cristão a santificação, inclinando-o para as coisas espirituais (Rm 8:5,8 e 9) e contenda com as coisas da carne, gerando em cada cristão o fruto do Espírito que são expressões do caráter de Cristo em nossas vidas.

A ação do Espírito em favor de cada cristão vai transformando este de glória em glória de valor em valor, fazendo com que cada cristão se torne mais parecido com Jesus, até porque o grande poder do evangelho não é a mudança externa, mas sim a interna, já que a proposta do evangelho não envolve o legalismo, regras ou dogmas, mas sim o amor, a paz e a justiça, pois a proposta de Jesus vai além do pacotinho da religiosidade, envolvendo a subordinação à vontade de Deus em detrimento da vontade pessoal, ação precedida de arrependimento e eivada de esperança.

Todo seguidor de Cristo, deve ficar ciente que será incompreendido por muitos, mas aceito por aqueles que foram alvos da verdade.

Adoração como estilo de vida


Adoração não é apenas um mero conceito, ou um momento de cântico no culto, mas um estilo de vida que desafia os paradigmas impostos pelo legalismo ilógico e pelo dogmatismo árido. Contudo, paradoxalmente do que este ou aquele grupo fala ou defende, devemos nos pautar na Bíblia e ela nos ensina claramente que Cristo riscou a cédula que era contra nós, cravando-a na Cruz (Cl 2:14-21).

Somente em Cristo existe misericórdia, pois no calvário existe completo perdão, salvação e completa vitória. Quando compreendemos a essência de nossa suficiência em Cristo, sabemos que nele, apenas nele temos a nossa vitória, pois nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do entendimento (Cl 1:5)

A misericórdia como ato da graça divina em nossas vidas

Os escritores bíblicos expressam, o quanto conheciam da misericórdia de Deus apresentando o Senhor como aquele que se compadece, como o pai misericordioso e compassivo (Sl 51 e 103). Como servos de Deus somos desafiados diariamente a usar da mesma misericórdia. “Bem-aventurado os misericordiosos” (Mt 5:14). Somos discípulos do Senhor porque fomos alcançados um dia pela sua misericórdia: “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas nos vivificou juntamente com Cristo” (Ef 2:4-5).

O discípulo não perdoou para ser perdoado; mas este deve exercer a prática do perdão porque um dia também foi perdoado, reconhecendo o quanto Deus tem sido misericordioso com ele.

Segundo o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer: “O misericordioso empresta a honra própria ao descaído e toma sobre si a sua vergonha, procura a companhia dos publicanos e pecadores, suportando prazerosamente a vergonha de sua companhia”.

Assim, que o exercício da misericórdia seja a razão de ser de nossa missão evangelística! De acordo com os ensinamentos de Cristo, somente quando perco minha vida eu a encontro.

Quando me entrego como sacrifício vivo ao Senhor, coloco-me a disposição do meu próximo, sendo que quanto mais eu me aproximo de Cristo, mais exerço minha missão e assim encontro à verdadeira razão de minha existência: O Serviço Cristão.

Referências

– MACARTHUR, John. A Nossa suficiência em Cristo. Editora Fiel. São José dos Campos, 2014.
– MARTINS, Orlando. Diaconia o serviço da mordomia. Editora AD Santos. Curitiba, 2016.


Orlando Martins

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