terça-feira, 8 de outubro de 2019

Segure o riso: a ONU pediu comer menos carne para conter o aquecimento global

Não é a vaca que ficou loca, foi o IPCC!.

Em 2015, os países membros da ONU assinaram o Acordo de Paris para “manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”, entre outras metas.

Esse objetivo logo se verificou inviável. Os EUA saíram do Acordo e vários outros países que bancavam de arautos de sua aplicação trapaceavam fingindo uma execução que não faziam, por interesses nacionais e também porque impossível.

Em nome desse quimérico Acordo uma comissão da ONU produziu agora um relatório-sofisma para dar visos de objetividade a essa exigência ambientalista, noticiou “Clarín” de Buenos Aires.

Segundo ele, a humanidade só poderá atingir a meta de conter o aquecimento global se muda o uso da terra e transforma seus hábitos alimentares.

Uma das principais recomendações com essa finalidade é que os homens comam menos carne e mais vegetais.

Essa conclusão precisou de cinco dias de reuniões de especialistas escolhidos para a 50ª sessão do Grupo Intergovernamental de Especialistas de Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC pela sua sigla em inglês).

O IPCC tal vez seja hoje um dos mais famigerados grupos políticos de pressão da terra, embora se apresente enganosamente como um cenáculo de cientistas.

O tema declarado do relatório é convocar os países signatários a “uma melhor gestão do solo que pode contribuir a conter a mudança climática”.

E acrescenta cautelosamente “embora não seja a única solução”.

O relatório foi concebido para influenciar a cúpula anual da ONU que acompanha as medidas contra as mudanças climáticas marcada para dezembro em Santiago do Chile.


Ninguém provou que poupando o gado, o clima esfriou na Índia.

A reunião também é conhecida como COP 25, ou 25ª sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês).

Este quilométrico nome se aplica a uma Babel burocrática inaugurada na ECO-92 no Rio de Janeiro que todo ano é agigantada com fabulosa concentração de políticos, e é muito criticada pelas faraônicas despesas dos funcionários para satisfazer exigências ambientalistas crescentes em extremismo e fantasia.

O famigerado Acordo de Paris é um desses subprodutos que passou na COP 21 reunida entre 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015. A administração do presidente Bolsonaro acenou com tirar o Brasil desse acordo, mas ficou no aceno.

O Acordo de Paris hoje fornece a maior plataforma de ataques ecologistas contra o Brasil.

O relatório do IPCC para a COP 25 recomenda aos governos políticas florestais e agrícolas, e políticas modificar as preferências e gostos alimentares de seus cidadãos.

A ingerência nos costumes cotidianos das pessoas será feita promovendo dietas menos carnívoras que reduzam a população obesa ou com excesso de peso, que órgão da ONU fixa em próxima aos 2 bilhões de pessoas pelo mundo todo.

A preocupação ‘verde’ não é mais a mesma dos ‘vermelhos’ com a fome. O mal máximo é a abundância de alimentos que se verifica a todos os níveis, inclusive do descarte.

O relatório calcula que 25 a 30% dos alimentos produzidos no planeta são desperdiçados, dado que costumam explorar demagogicamente os ativistas da Teologia da Libertação.

O objetivo explícito é impedir o desmatamento e insistir obsessivamente na redução das emissões de CO2, suposto principal causador da “catástrofe climática”.

A pirueta explora um fato de bom senso – não desperdiçar alimento válido – mas visa chegar a um objetivo ideológico dissimulado.

Quem pagará a conta somos nós pois nos será dificultado o consumo de churrascos e pratos feitos com carne

Durante milênios, bilhões de homens comendo carne
deveriam ter transformado a Terra num inferno hiper-aquecido

A relatório da ONU elogia uma dieta mais vegetariana, ou vegana, voltando a acusar o gado de emitir gases de efeito estufa e prejudicar o bom uso da terra e da água.

Acrescenta ainda que vários milhões de quilômetros quadrados de terra poderão ser liberados da praga do gado até 2050.

A imensa extensão visada mostra a radicalidade do objetivo, dissimulado detrás de um linguajar burocrático e pseudocientífico.

Propõe-se também mais uma vez, retomar as práticas agrícolas, pecuárias e florestais das populações indígenas tradicionais. É obvio que essas práticas primitivas provocariam uma carência generalizada de carne.

Considere-se que no Brasil por exemplo não existiam bovinos, suínos, ovinos, caprinos e equinos antes da chegada dos portugueses, animais que as “populações indígenas tradicionais” desconheciam completamente.

Mas o documento elogia “sua experiência” inexistente, porque “pode contribuir para os desafios das mudanças climáticas, segurança alimentar, conservação da biodiversidade e combate à desertificação”.

O sofisma poderá calhar muito bem num Sínodo Pan-amazônico dominado pelas tendências ecologistas e tribalo-comunistas que estão se manifestando escarrapachadamente.

Leia-se: que os governos combatam o consumo de carne, tal vez até a extinção, em países como o Brasil.

Por vez primeira na história, o IPCC da ONU estabelece uma relação direta entre mudança climática e conservação da terra, como se incontáveis gerações de homens produtores nunca tivessem percebido durante milênios.

Tal vez percebendo a fraqueza de seus sofismas, o IPCC acrescenta um medo colateral para tornar engolível a proposta: o aumento de secas em regiões diversas atribuídas, mais uma vez, ao aquecimentismo obsessivo.

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