domingo, 10 de novembro de 2019

Bancada evangélica: cadê a luta pela segunda instância?


Quando veremos os evangélicos lutando contra corrupção no Congresso?

Enfim os inimigos do Brasil conseguiram dar o golpe que tanto projetaram. A prisão em segunda instância foi derrubada pelos “políticos não eleitos” do STF. E antes que alguém me diga que eles não são políticos, recomendo ao leitor que assista no YouTube qualquer entrevista do Gilmar Mendes e depois que volte aqui nos comentários para dizer se ele não fala como um político, e dos mais cascudos e perspicazes.

No entanto, penso que agora é hora do Congresso Nacional reagir, sobretudo uma bancada específica: a bancada evangélica.

Qual tem sido a movimentação política que se proponha não apenas a repudiar a decisão monocrática dos ministros como também buscar derrubar, dentro das possibilidades democráticas, tal espúria decisão? O povo não quer ver o Lula livre, nem bandido corrupto algum que tenha sido condenado em segunda instância.

Onde estão os representantes do povo numa hora dessas? Cadê os vídeos criticando o STF, prometendo uma reação democrática no Congresso ou solicitando que o brasileiro vá às ruas para protestar contra este desmando do poder Judiciário?

Sinceramente, o sistema é todo corrompido pelo pecado, mas todos nós esperamos ouvir alguma voz que clame neste deserto chamado Brasília. É simplesmente desanimador perceber que estamos jogados aos leões da impunidade e que nenhum deputado evangélico tenha brios para lutar pela prisão em segunda instância, que é exatamente o que compreende o anseio popular.

A esquerda lulopetista está vibrando num momento como este porque sabe que o jogo político brasileiro é tão baixo e tão sujo que ninguém pode afirmar que não possui um telhado de vidro. No começo do ano, vimos e ouvimos políticos se dizendo a favor da prisão em segunda instância e, hoje, eles adotaram um silêncio que é ensurdecedor. Por que será?

Para lutar pelo Museu da Bíblia, há toda uma articulação e mobilizações políticas. Não é, excelências? Agora, para uma luta visceral do povo o que podemos esperar destes parlamentares que, de quatro em quatro anos, pedem os púlpitos para pedir votos em nome de Jesus?

Ainda dá tempo de tornar este artigo sem o menor sentido, caros deputados e senadores evangélicos, pois vocês podem se posicionar e lutar pela verdadeira justiça no país. Agora, será que existe força política para isso, ou alguns de vocês não podem ir além do que têm ido?

Que os eleitores evangélicos não tenham memória curta e saibam discernir os falsos dos verdadeiros já nas eleições municipais de 2020.

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