sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Desenho animado da Disney utiliza demônios para ensinar meninas a sonharem em ser bruxas


Julio Severo

O desenho animado “The Owl House” (A Casa da Coruja), do Disney Channel, trata de uma adolescente que se vê presa no “Reino dos Demônios” e luta ao lado de uma bruxa rebelde contra forças opostas a essa bruxa.

De acordo com a Disney, “Luz, uma adolescente humana confiante, acidentalmente se depara com um portal para um novo mundo mágico, onde ela faz amizade com uma bruxa rebelde, Eda, e um adorável guerreiro minúsculo, King. Apesar de não ter poderes de magia, Luz vai atrás de seu sonho de se tornar uma bruxa, servindo como aprendiz de Eda na Casa da Coruja.”

O destaque do desenho é o sonho de Luz de um dia se tornar bruxa.

Luz sonhando em virar bruxa é uma incompatibilidade total.

Embora o nome “Luz” pareça inocente, devido ao contexto de trevas não dá para evitar a memória de outro nome de aparência igualmenteinocente, que significa “Portador de Luz,” mais conhecido como Lúcifer, ou Satanás. Quando aproveitadores das trevas usam luz ou outros termos aparentemente inócuos, é sempre de desconfiar. O pacote sempre inclui mais coisas.

A Casa da Coruja é um desenho animado preocupante, pois retrata as reais e sobrenaturais forças do mal como boas — uma violação direta da Palavra de Deus, que diz: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo.” (Isaías 5:20 NVI)

Esse desenho tenta intencionalmente expor o público infanto-juvenil do Disney Channel ao mundo das trevas.

“Quando a [Criadora] Dana [Terrace] se aproximou de mim, ela disse que ‘estamos tentando tornar esse reino demônio uma parte da Disney,’ o que é algo que eu achava que não aconteceria,” disse o artista Ricky Cometa. “Nós realmente queríamos que esse reino demoníaco se sentisse à vontade, e apenas tivemos de descobrir como fazer isso.”

Pelo fato de que A Casa da Coruja apresenta entidades sobrenaturais más como boas, as crianças não têm a capacidade de compreender que isso está errado. Aliás, estudos sobre a influência de programas dos meios de comunicação comprovam que crianças que assistem a personagens cometendo pecados, como mentir ou roubar, na verdade não reconhecerão esses atos como ruins, a menos que o personagem seja imediatamente repreendido.

Com informações de Charisma.

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