sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Um papa que não entende nada de política?

Exclusivo: Joseph Farah avisa: “Não há nada de cristão em apaziguar o mal”

Joseph Farah
Sei que esta coluna ofenderá alguns católicos.
Mas o Papa Francisco, mais uma vez, provou que não é politicamente infalível. Ele está do lado errado da história e da verdade, pelo menos no que se refere ao bem-estar de Israel.
“Estado da Palestina?” Não existe Estado da Palestina. E, se o Oriente Médio tiver de conhecer a paz antes da volta de Jesus, não haverá nenhum.
A Autoridade Palestina, como é conhecida, é uma organização totalmente corrupta, moralmente repugnante sem nenhuma legitimidade. Por que o papa está tentando lhe dar credibilidade sugere uma de duas coisas: Ele é ignorante sobre as políticas do Oriente Médio ou tem uma agenda anti-Israel e antijudaica.
Por que digo isso?
Há muitas razões, mas permita-me focar em apenas uma, por amor do argumento.
A autoridade Palestina não só adota uma posição de que o Estado palestino é inevitável num lugar que nunca na história do mundo viu um Estado palestino, mas insiste em que nenhum judeu pode viver ali.
Agora quero que você imagine algum outro movimento no mundo que busca posição de estado em que tal declaração por condição de nação selecione um grupo étnico ou religioso como não bem-vindo. O papa apoia esse tipo de causa em algum outro lugar do mundo? Por que, então, no Oriente Médio? Qual é a justificativa moral que ele teria para fazer isso?
Mesmo mais ao ponto, no caso do papa, que afirma ser o “vigário de Cristo,” o que Jesus, que era judeu, teria a dizer sobre mutilar o Estado de Israel para criar uma nação-estado que estritamente proíbe residentes judeus?
É impensável. Sinto-me envergonhado pelo Papa Francisco, que conduz uma igreja que tem uma história trágica de antissemitismo que ainda está apagando.
Minhas palavras sem dúvida serão interpretadas por alguns como “anticatolicismo.” Permita-me garantir-lhe que não. Embora eu não seja católico, cresci na Igreja Católica. A maioria dos meus parentes são católicos. Tenho um católico vivendo em minha casa. Tenho funcionários católicos. Amo os católicos. Aliás, como diz o velho ditado, alguns dos meus melhores amigos são católicos.
Mas os católicos que, conscientemente ou não, apoiam assassinos, terroristas e antissemitas não são meus amigos.
Qualquer um que apoie o tipo de limpeza étnica que a Autoridade Palestina promove está totalmente errado.
A última coisa que este mundo precisa é de outro estado terrorista e oficialmente antissemita no Oriente Médio. Seria muito melhor se o Papa Francisco aparecesse defendendo os cristãos que estão sendo perseguidos e massacrados em todos os países terroristas e oficialmente antissemitas do Oriente Médio. Como é que a posição dele avança a liberdade, o evangelho e a paz?
Por favor, diga-me. Eu realmente quero entender esse tipo de pensamento.
A Autoridade Palestina teve muito tempo para considerar sua posição antissemita. Teve muito tempo para considerar sua promoção do terrorismo. Teve muito tempo para considerar a realidade do Estado de Israel. Contudo, suas posições oficiais permanecem as mesmas.
A Autoridade Palestina continua a doutrinar suas crianças a ter ódio de Israel em suas escolas.
Continua a promover o terrorismo contra os israelenses.
Continua a tratar os cristãos como, na melhor das hipóteses, cidadãos de segunda classe e dhimmis.
Continua, como sua posição oficial sobre estado, a insistir que nenhum judeu é permitido.
Isso deveria ser totalmente imoral e inaceitável para qualquer um que se chama de cristão — quanto mais o papa.
Não há nada de cristão no apaziguamento do mal. E é isso o que é e sempre será o apoio a um Estado palestino comprometido com a limpeza étnica, violência e intolerância.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: The politically tone-deaf pope
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