segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Conflito entre Ciência e Fé?


O que é científico e o que não é científico? Os parâmetros para decidir essa questão não são estabelecidos pelo próprio homem? Quem não quer saber nada de Deus tentará negar Sua existência usando a ciência. Mas é justamente a ciência que chega aos seus limites diante da grandeza de Deus.

O homem cria sua própria imagem de Deus por não aceitar o Deus da Bíblia, pois este o acusa de pecado e não minimiza os erros humanos. Em uma edição da Schweizerische Kirchenzeitung (Jornal Eclesiástico Suíço), o teólogo Bernd Ruhe manifesta sua irritação com a certeza de salvação dos crentes e sua “maneira anticientífica de lidar com a Bíblia”. 

Sua “concepção dualista sobre o homem e o mundo” andaria de mãos dadas com uma “visão de Deus francamente monstruosa e repugnante”: para eles, Deus seria tão grande porque consideram o homem muito pequeno. Assim, Jesus seria o guia em um mundo “perdido”, “escuro” e “confuso”, onde o diabo dita as regras.

É lamentável que afirmações como essas partam de um teólogo, que deveria conduzir as pessoas às verdades da Bíblia ao invés de impedi-las de se aprofundar no que o Senhor ensina. Afinal, o que é científico e o que não é? Será que é científico não crer na segurança da salvação, que a Bíblia ensina tão claramente? Na Primeira Epístola de João lemos:

“Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 Jo 5.13).

Devemos nos relacionar com a Bíblia cientificamente ou através da fé? Até agora a ciência séria sempre teve de dar razão à Bíblia; a verdade bíblica, porém, não cai por terra ou se mantém por causa da aprovação da ciência. Será anticientífico Deus ser tão grande e o homem tão pequeno? Ou a ciência alcança seus limites com tanta freqüência justamente porque Deus e Sua obra são tão grandes?

É anticientífico Jesus ser o Guia para um mundo que vive na escuridão, um mundo perdido e confuso, em que o diabo domina os homens? O pecado no coração humano, sua tendência ao egoísmo e para o mal podem ser explicados cientificamente? E a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus? Elas são científicas, anticientíficas ou simplesmente divinas? O homem busca desculpas pseudocientíficas para esconder-se por trás delas, pois teme a Palavra de Deus. 

Nesse sentido, nada mudou desde o primeiro casal de seres humanos no Éden. Pois Adão já disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.10).

Louis Pasteur, notável médico e cientista francês, reconheceu justamente através da ciência que a Bíblia tem razão. Ele escreveu:

“É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Minha concepção de ciência, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, simplesmente me obriga a reconhecê-lO. Minha necessidade de adorar encontra em Jesus sua mais plena satisfação” (Nimm dir einen Augenblick Zeit, H. Bruns).

A ciência, corretamente aplicada, pode servir a Deus. Mas quando é usada contra Deus ela prejudica os seres humanos. Pois é a Bíblia que produz o verdadeiro conhecimento. Há milênios as profecias bíblicas cumprem-se com exatidão única. 

Por exemplo, a criação de um novo Estado de Israel foi cumprimento de profecias bíblicas. Hoje podemos ver e acompanhar a realização das profecias de Jesus sobre o restabelecimento do Estado de Israel, sobre Sua volta e os sinais a ela relacionados. 

Os alegados “erros científicos” da Bíblia acabam sendo revisados constantemente e passam a ser considerados corretos. Muitos foram, na verdade, antecipações de descobertas que o homem só veio a fazer mais tarde. 

Foi o que aconteceu, por exemplo, com o reconhecimento de que a terra está suspensa no espaço. A respeito, já lemos no livro de Jó: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7). Os resultados das pesquisas arqueológicas e históricas também confirmam continuamente as declarações bíblicas.

Por fim, há ainda o misterioso poder que a Bíblia exerce sobre as pessoas. Quem atende ao que as Sagradas Escrituras ensinam é transformado totalmente, sendo renovado de maneira completa. Lemos na Primeira Epístola de Pedro:

“Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23).

Apenas aqueles que não crêem no que a Bíblia diz em seu texto original, inspirado por Deus, é que lidam de maneira realmente anticientífica com a Palavra do Eterno!

Autor: Norbert Lieth

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