sexta-feira, 1 de julho de 2016

Festa junina e o cristianismo


Durante o mês de junho, mais especificamente entre os dias 19 e 24, se comemora a festa junina. Mas o que é a festa junina? A festa junina é uma comemoração feita ao primeiro mártir do Novo Testamento, João Batista, bem como ao seu nascimento. 
No entanto, só começou a ser praticada bem depois, pelos cristãos europeus, mais especificamente cristãos católicos, em lugar de uma festa pagã chamada midsommar.

No Brasil, a festa junina chegou com os portugueses, que junto trouxeram todas as tradições, como a fogueira, as bandeirinhas, os balões, o mastro de São João, as quadrilhas, e muito mais. Aproveitando a ocasião, outros Santos são homenageados nestes dias.

O que a festa junina tem em comum com o cristianismo? Em primeiro lugar, na Bíblia não encontramos em lugar algum para fazermos alguma comemoração aos cristãos do passado, nem mesmo aos que morreram por Cristo, pelo contrário, Jesus mesmo disse a Satanás: 

“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Lucas 4:8). 

Adorar é isto, prestar reverência demasiada a alguém.
Em segundo lugar, no cristianismo não encontramos brechas para satisfação da carne, e sim do preenchimento do Espírito. A Bíblia diz: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18). 
Um local onde tem as barracas do beijo, da bebida, do bingo, do leilão e etc. Pode isto ser prática para o preenchimento do Espírito? Lembre-se que é dito de que se trata de uma festa cristã!

E por fim, é totalmente o contrário do que João Batista vivia. Pois ele se vestia de pelos de animais e comia gafanhotos e mel silvestre. E quando viu a Jesus, disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

A festa junina só tem o título de cristã, mas na prática é uma festa do mundo, com práticas do mundo. Em momento algum está lembrando ou ensinando o que João Batista pregou.

A Bíblia ensina aos crentes que no mundo existem muitos atrativos que irão trazer prazer momentâneo e contentamento para a carne, mas cabe a cada cristão não amar o que o mundo tem para oferecer, muito menos suas práticas. João nos diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15).

Lembre-se que nascemos no mundo, vivemos no mundo, mas quando aceitamos a Cristo como salvador, não somos mais deste mundo. Embora ainda vivamos no mundo, é para que o mundo veja Cristo no nosso modo de viver. “… Maranata (ora vem, Senhor Jesus)” (Apocalipse 22:20).

Pastor Éverton de Castro – Templo Batista Maranata de Aparecida de Goiânia – 

www.tbmaparecida.org.br / facebook/tbmaparecida – 

“… Pois n’Ele foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio d’Ele e para Ele.” (Colossenses 1:16)

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