domingo, 18 de setembro de 2016

Boiolândia: Ativista quer formar um país independente só para gays


Só gostaria de saber, como se dará o crescimento populacional deste país?

Local precisaria ser em clima temperado e ter fronteira marítima


Como seria um país onde vivessem apenas pessoas LGBTs? Para o ativista norte-americano Viktor Zimmerman, líder da organização separatista Gay Homeland Foundation essa seria uma solução para a discriminação. Ele entende que essa nova nação seria regida por “leis que respeitem a diversidade”.

Afirma ter feito um estudo de leis internacionais e acredita que a ideia seria viável, pois existem precedentes como a independência de Israel, vista por ele como forma de reunir uma minoria perseguida. Também cita a criação do Estado do Vaticano.

Em entrevista ao site da revista Vice, da Inglaterra, Viktor justifica a necessidade de haver um país só para LGBTs: “Precisamos de um centro cultural e político, onde podemos desenvolver novas maneiras de vida gay, que sejam mais adequadas à nossa natureza. Unir gays em um ambiente criativo e afirmativo irá liberar uma energia tremenda”.

Defende ainda que o surgimento desse país conseguiria atrair “milhares de artistas, escritores, escultores, cineastas e compositores”. Faz planos para o fim do que chama de “opressão cultural do hetero”.

À Vice, disse que não saberia calcular o tamanho que o país teria, nem onde ficaria localizado.

Seu desejo é estabelecer território em uma região temperada com uma fronteira para o mar, na América Latina ou no Sudeste da Ásia. Sublinha que a ideia de uma construção marítima artificial não está descartada, enfatizando que Peter Thiel, co-fundador do Paypal é gay e financia o Instituto Seasteading, que faz estudos sobre o tema.

“Muitos gays do planeta vivem em circunstâncias perigosas. Sua segurança física é ameaçada diariamente, pois até suas famílias os ameaçam… Devido a rigorosas leis de imigração, essas pessoas simplesmente não podem mudar para outro país. Um país gay seria uma opção muito boa para eles”, elabora Zimmerman. O ativista entende que, além de atrativo, o local seria “um refúgio seguro” para milhões de homossexuais.

Questionado sobre como faria para que a população não morresse, uma vez que a biologia impede que casais do mesmo sexo reproduzam, ele explica que isso se resolve com o incentivo à imigração, pois acredita que “pessoas gays nascem no mundo todo o tempo todo”. Zimmerman admite que um número controlado de heterossexuais pode viver com eles, mas devem ser simpatizantes do movimento.

De maneira prática, ele deseja que sua proposta seja assinada por um número expressivo de LGBTs do mundo todo, o que daria força à iniciativa. O passo seguinte é arranjar financiamento com empresários homossexuais para uma fundação que administrasse o dinheiro necessário para a empreitada.

Fariam então um contrato de arrendamento a longo prazo de parte do território de um país existente. Legalmente, ele continuaria sendo parte do país de acolhimento, mas administrado de acordo com leis diferenciadas.

Phonte: Gospel Prime

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