“É um levante do inferno!”, diz Luiz Hermínio sobre suicídio de pastores

Luiz Hermínio 

Pastor lembra que “Satanás não está brincando” e convoca a igreja do Brasil para que se una em oração, jejum e intercessão

O pastor Luiz Hermínio, do ministério MEVAM, sediado em Itajaí (SC), comentou as notícias recentes de pastores que cometeram suicídio nas últimas semanas. Foram pelo menos três casos só no mês de dezembro.

Em um áudio que está sendo compartilhado pelo aplicativo WhatsApp, ele faz um alerta para a igreja brasileira. “Estamos muito tristes, em tão pouco tempo tantos pastores tirando a própria vida. Deus me deu uma palavra em Deuteronômio 25:17”, afirmou.

Para o líder do MEVAM, que realiza um trabalho consolidado com pastores e líderes de diversas igrejas do país, “é um levante do inferno”, mas ao mesmo tempo, “não podemos anular a doença emocional das pessoas cansadas e fatigadas”.

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O catarinense afirma que sabe de muitos pastores que estão se decepcionando com o corpo de Cristo. Também acredita que, “pastores às vezes não sabem lidar com seus problemas emocionais”. Ele lembrou que, embora geralmente haja resistência, as pessoas que estão na igreja podem precisar de ajuda profissional para se curar “emocionalmente”, e para isso existem os psicólogos.

“Quando as pessoas estão doentes nas emoções elas precisam ser curadas nas emoções”, destacou. Contudo, assegurou que isso não anula o aspecto espiritual. “Quando a igreja se reúne para interceder, acontece o milagre”, lembrou.

Fiel ao seu estilo, Luiz Hermínio fez diversas comparações do que acontece na igreja com as batalhas do povo de Israel no Antigo Testamento. Apontando para o versículo 18 de Deuteronômio 25, ele enfatizou que a estratégia dos “amalequitas”, um dos muitos povos inimigos de Israel, era ferir os que ficavam para trás, “o fraco, o cansado e o fadigado”.

O pastor enfatizou que, assim como a igreja se reúne para orar contra o mal, “O inimigo tem se levantado, o satanismo, o ocultismo, a feitiçaria… se reúnem para derrubar os homens e as mulheres de Deus”.

Mencionou também acreditar que os inimigos da igreja têm se fortalecido. Citou como exemplo a luta contra a ideologia de gênero, onde muitos pastores e igrejas têm se levantado contrários e se tornaram alvos.

Citando também o capítulo 17 do Livro de Êxodo, do versículo 8 em diante, outra passagem que fala sobe os amalequitas, sentenciou: “a guerra contra Amaleque é de geração em geração”.

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Sem fazer julgamentos sobre os pastores que se suicidaram, destacou apenas que eles deviam estar em um “Estado de desespero muito grande, porque servem a Deus, conhecem a Palavra de Deus” e mesmo assim optaram pela morte.

“Satanás não está brincando”, reiterou, convocando a igreja do Brasil para que se una em oração, jejum e intercessão “pela nação” e “pelos que estão fracos”.

“São dias de olharmos para o Salmo 32, confessarmos nossos pecados uns aos outros, chorar com os que choram e levar as cargas uns dos outros”, pediu. Finalizou dizendo que igreja brasileira precisa curar os relacionamentos, procurar de novo a sua fonte, fazer como a igreja primitiva e perseverar na comunhão.

Ouça:

Phonte: Gospel Prime