sexta-feira, 29 de junho de 2018

Diretor de proeminente instituição de caridade que faz campanha contra abuso infantil é preso por “tentar estuprar várias crianças de apenas dois anos”

Joel Davis

Emily Crane, Dailymail.com

O diretor de uma instituição de caridade que faz campanhas contra a violência sexual foi preso em Nova Iorque por pornografia infantil e supostamente tentando se encontrar com crianças de apenas dois anos.

Joel Davis, 22 anos, é acusado de tentar estabelecer encontros sexuais entre si mesmo e crianças pequenas, além de solicitar a um agente do FBI que enviasse vídeos sexualmente explícitos de menores.

O homem de Nova Iorque foi preso na terça-feira por acusações de abuso sexual infantil e pornografia infantil.

Davis é o presidente da Campanha Internacional para Acabar com o Estupro e a Violência de Gênero em Conflito — uma organização dedicada a acabar com a violência sexual.

Promotores dizem que, apesar de seu envolvimento na organização, Davis trocou mensagens de texto com agentes disfarçados ao longo de várias semanas no início deste mês.

Davis supostamente disse aos agentes que ele estava sexualmente interessado em crianças de todas as idades. Ele é acusado de enviar aos agentes fotografias sexualmente explícitas de bebês e crianças pequenas, inclusive algumas crianças envolvidas em atos sexuais com adultos.

O rapaz de 22 anos supostamente organizou um encontro com a filha de nove anos de um dos agentes disfarçados e com a pretensa filha de dois anos da namorada do agente.

Ele supostamente entrou em detalhes nas mensagens de texto sobre quais atividades sexuais ele pretendia se envolver com as crianças.

Os promotores dizem que Davis pediu repetidas vezes ao agente disfarçado que tirasse fotos e vídeos nus e sexualmente explícitos das crianças e os enviasse para ele.

Após sua prisão, Davis supostamente admitiu aos policiais que ele havia abusado de um menino de 13 anos no passado e que ele mantinha imagens de pornografia infantil em seu telefone.

“Tendo iniciado uma organização que pressionou pelo fim da violência sexual, Davis demonstrou o mais alto grau de hipocrisia por suas supostas tentativas de explorar sexualmente vários menores,” disse o vice-diretor do FBI, William F. Sweeney Jr.

“Como se isso não fosse repulsivo o suficiente, Davis supostamente possuía e distribuía imagens totalmente explícitas de inocentes bebês e crianças pequenas sendo abusadas sexualmente por adultos.”

Davis enfrentou na terça-feira o tribunal federal de Manhattan acusado de incitamento de um menor a se envolver em atividade sexual, tentativa de exploração sexual de menor, posse de pornografia infantil e recebimento e distribuição de pornografia infantil.

De acordo com seu perfil no LinkedIn, Davis cursou a Universidade de Oxford, a Universidade de Columbia e a Escola Juilliard.

O procurador dos EUA Geoffrey S. Berman descreveu as alegadas ações de Davis como “inconcebíveis” e “doentias.”

“Davis começou uma organização dedicada a acabar com a violência sexual, enquanto supostamente se envolveu no comportamento dúbio de compartilhar imagens explícitas de crianças envolvidas em atividade sexual,” disse ele.

“Davis também supostamente solicitou a um agente disfarçado — a quem ele pensava ser um participante voluntário — que enviasse vídeos sexualmente explícitos de sua filha de nove anos, e até mesmo estabelecer um encontro sexual entre ele e uma criança de dois anos.

“A conduta alegada contra Joel Davis é tão inconcebível quanto é repugnante, e como este caso demonstra, as autoridades policiais manterão olhos atentos nos cantos mais escuros da internet para levar os predadores à justiça.”

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