Viaduto Jamil Nadaf, na Avenida do CPA: fissuras em juntas de dilatação fizeram elevado ser interditado |
Obra na Avenida do CPA apresentou fissuras após seis meses de uso
O Viaduto da Sefaz, localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), ficará fechado até o final do ano para a execução de serviços de reestruturação, após fissuras nas juntas de dilatação serem constatadas no início deste mês.
O elevado em forma de “ferradura”, batizado de "Viaduto Jamil Nadaf", faz parte do pacote de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – orçado em R$ 1,477 bilhão – e foi a primeira obra do modal a ter o tráfego liberado, no início deste ano.
A obra apresentou fissuras que, segundo o próprio consórcio construtor, não se trata de algo “comum” e teve o tráfego bloqueado no último dia 6. Desde então, o local tem registrado longos congestionamentos nos horários de pico.
O elevado em forma de “ferradura”, batizado de "Viaduto Jamil Nadaf", faz parte do pacote de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – orçado em R$ 1,477 bilhão – e foi a primeira obra do modal a ter o tráfego liberado, no início deste ano.
A obra apresentou fissuras que, segundo o próprio consórcio construtor, não se trata de algo “comum” e teve o tráfego bloqueado no último dia 6. Desde então, o local tem registrado longos congestionamentos nos horários de pico.
Fissuras foram constatadas no início deste ano, após seis meses de uso |
De acordo com o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, a obra precisará ficar interditada por aproximadamente 120 dias (4 meses), quando serão executados o detalhamento da reestruturação e os serviços necessário.
O Consórcio informou, por meio de assessoria, que os custos para reparo na obra serão integralmente assumidos pelas empresas, sem ônus ao Governo do Estado.
Isso ocorre porque o viaduto ainda não foi formalmente entregue ao Estado – o que ocorre apenas com a finalização da obra do VLT – e se encontra dentro do prazo de garantia previsto em contrato.
Sem riscos
Recentemente, o Consórcio VLT negou, também por meio de assessoria, que as fissuras encontradas nas juntas de dilatação do Viaduto do Sefaz comprometam a segurança da obra para os cuiabanos.
O bloqueio do tráfego sobre a obra deixou a população em dúvida quanto à qualidade, receio reforçado após a queda de um viaduto construído para a Copa do Mundo, em Belo Horizonte (MG), em julho deste ano. Mas qualquer risco foi descartado pelo consórcio construtor.
Investigação
A interdição da obra – a exemplo do que ocorreu com outro elevado construído dentro do projeto do VLT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa – demandou investigação do Ministério Público Estadual (MPE) e críticas do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
A interdição da obra – a exemplo do que ocorreu com outro elevado construído dentro do projeto do VLT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa – demandou investigação do Ministério Público Estadual (MPE) e críticas do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
Fissuras foram encontradas no viaduto e demandaram a interdição do elevado |
Obras do VLT
As obras do VLT são executadas pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.
Além da implantação do modal – com a fabricação dos carros e trilhos (todos já entregues) –, o projeto prevê a execução de estações e terminais, além de obras de arte (viadutos, pontes e trincheiras) ao longo dos dois eixos do VLT: CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, totalizando 22,2 km.
Fissuras foram constatadas pelo Consórcio VLT no início deste mês |
Dentre essas obras, já foram liberadas para uso as obras dos viadutos da UFMT, MT-040 e Sefaz, além da Trincheira do KM Zero.
O Viaduto da UFMT foi o primeiro a apresentar falhas de execução, posteriormente corrigidos, nos pilares de sustentação da obra – leia mais AQUI.
Na sequência, com apenas duas semanas de uso, a obra apresentou problemas de acabamento, com aparecimento de pedaços de isopores, rachaduras e “vácuos” na passarela de pedestres – leia mais AQUI.
O Viaduto da UFMT foi o primeiro a apresentar falhas de execução, posteriormente corrigidos, nos pilares de sustentação da obra – leia mais AQUI.
Na sequência, com apenas duas semanas de uso, a obra apresentou problemas de acabamento, com aparecimento de pedaços de isopores, rachaduras e “vácuos” na passarela de pedestres – leia mais AQUI.
Via Mídia News
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