Unico SENHOR E SALVADOR

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Carta Aberta aos meus amigos militantes

Desde pequeno sempre tive um grande interesse em mente: conhecer mais do mundo e das coisas que nele existem. Na perseguição diária deste objetivo passava tardes inteiras na Biblioteca Joaquim Camargo, em São Pedro dos Ferros, cidade pequena encravada nu vale da Zona da Mata, nas Minas Gerais, a escarafunchar todo tipo de livro sob o olhar de Janete, a bibliotecária de profundos olhos azuis.

Lia a Time Life, enciclopédias, livros variados em formas, gêneros e assuntos. Em casa, a Enciclopédia Trópico, adquirida por meus pais, era por livro de cabeceira meu e de minhas irmãs e uma fonte de recorrentes consultas durante a vida escolar. A Coleção Para Gostar de Ler foi minha companheira durante anos, despertando em mim o gosto pelas crônicas. Nas asas da Coleção Vaga Lume, ainda menino, iniciei meus primeiros ensaios para vôos mais altos na alta Literatura.

Não li tudo que quis e nem quis tudo o que li. “E daí, o que isso tem demais?” me dirá você. A leitura me desvelou a face para novos horizontes e perspectivas de vida; ouso dizer, fez parte da argamassa que hoje dá coesão ao emaranhado de coisas que sou e que me fiz ser.

Certo dia, pelo ato contínuo de correr os olhos pelos textos do mundo, encontrei uma Rocha de valor inestimável para fundação e edificação de qualquer ser humano, sem exceção. Achei-A num livro pouco lido e mal comentado nos dias de hoje, como se fosse uma pérola de menor valor dentre as demais. Pérola tão depreciada que ao presente caberia, no entender de muitos, a “santa tarefa” de extirpá-la para sempre da existência mundana para a paz das gerações futuras. Trata-se do Livro dos Livros, a Bíblia Sagrada. Receio que muitos dos leitores encerrarão sua viagem por este trecho de alma (pois os textos conectam almas pela simples razão de que delas fazem parte) neste exato momento.  Hoje, com quarenta e quatro anos sou um pífio conhecedor da História, das Escrituras e das culturas, mediocridade é minha característica mor.

Tenho amigos militantes em vários fronts, desde apologética à direita politica, e temos enfrentado a oposição ferrenha nas frentes que temos abraçado. Ambas as frentes tem características peculiares em sua defesa, mas uma coisa é igual entre elas, o combate de ideias destruidoras, de conceitos maléficos escondidos nas entrelinhas dos discursos dos representantes. Reagan chama a URSS de império do mal, por causa do comunismo que matava, prendia e torturava, hoje vejo que o Império do mal, em sua mais estrita concepção não se restringe apenas ao comunismo, mas toda e qualquer sublevação contra a verdade.

No campo religioso, meus amigos militantes, que prezam pela verdade explícita na Bíblia, que nos dá liberdade, tem sofrido com vertentes cada vez mais radicais de um  neopentecostalismo que torce toda e qualquer certeza emanada pelas Escrituras, substituindo por um Evangelho SOCIAL e adocicado, de um deus bonachão e impotente, um vovô barbudo e risonho, que quer o melhor para todos, o bom , o saudável, um deus que ama as práticas pecaminosas deste público violento e agressivo, no falar e no agir, que são os evangélicos não convertidos. 

No campo político, vejo militantes da direita, que nos dá liberdade de pensamento, ação de escolha e vida, lutar contra uma ideologia marxista, que prega a bondade inerente do homem, que se por acaso se torna mau, é vítima desta sociedade capitalista e opressora; nesse caso o deus deles é um velho barbudo, bonachão, Karl Marx, o “mal interpretado”, mas para mim o MAU INTERPRETADO.

Ambos os fronts tem sofrido diante da massa contaminada pela patuléia do tudo para todos, benesses universais para toda a humanidade, mas quem milita em alguma das frentes, ou até mesmo nas duas frentes, sabe que isso é impossível, incoerente e injusto.
No âmbito religioso, temos vozes fortes vociferando contra nós, com horários na TV, com canais de TV, rádios, portais, manobra de massas, e nos ameaça com o fogo do inferno, quiçá uns tiros na fuça.


No âmbito politico temos uma máquina estatal se movendo lenta mas certamente pela aniquilação de quem se opõe, ameaçando com uns tiros na fuça, quiçá o fogo do inferno.
Semelhantes lutas, semelhantes ameaças, pois ambos detém o mesmo modus operandi e conta com público fiel, iletrado, ainda que saibam ler, são analfabetos funcionais, não querem saber, ler, estudar e acusa de quem o faz de burros, malucos, fariseu e reacionário.

“Sou reacionário, reajo contra tudo que não presta.”
Nelson Rodrigues

“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.”
Apóstolo Paulo dizendo ao seu discípulo, em 2 Timóteo 4:3-4.

Amigos, carregamos em nós esta expectativa da não solução imediata destes problemas e questões e temos consciência da amplitude global deles, da irreversibilidade da atual situação. Mantenham-se firmes, não esmoreçam, não desanimem, sabemos para quem temos trabalhado.

Apologetas, nosso tesouro está guardado entre os guardiões eternos, no alto lugar, em mãos estendidas e patente diante do olhar d´Aquele que tudo pode. Combata o bom combate.

Conservadores da moral e bons costumes, nossas famílias são nosso bem mais precioso, se pelo menos a mantermos com ideais sublimes, formando cidadãos conscientes e honrados, já estamos prestando um serviço demasiado grande a esta nação que perece.
SOLI DEO GLORIA! FORÇA E HONRA!


Neilton Domingues

Marcus Paolo Diel Rios, revisor. 

http://paraessesdias.wordpress.com/

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