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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ditadura gay: Conto de fadas nacional tem protagonistas lésbicas

Livro infantil iria ser adotado para alunos 6º ao 9º ano do ensino fundamental

Jarbas Aragão
Histórias para crianças, em especial os chamados contos de fada, invariavelmente apresentam uma lição, uma moral que de alguma maneira ou de outra influencia os pequenos. Durante séculos esses contos tiveram vários formatos, desde livros, passando por músicas, até chegarem as telas dos cinemas. As figuras de princesas parecem nunca sair de moda e continuam muito vivas no imaginário de milhões de crianças do mundo todo.
Mas o discurso gay parece ter chegado com força e querendo mostrar sua agenda do “politicamente correto” a todas as idades. A escritora Janaína Leslão, que é psicóloga formada pela Unesp, Conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e militante das causas feministas e dos LGBTs está lançando “A Princesa e a Costureira”. Trata-se do primeiro conto de fadas nacional com protagonistas lésbicas.
A protagonista é uma princesa chamada Cíntia, iria se casar com o príncipe Febo, do reino vizinho. Contudo, antes da data da cerimônia, descobre que, na verdade, o amor de sua vida é a pobre costureira chamada Isthar, que iria fazer seu vestido de noiva. Ela agora precisa convencer o rei a permitir a união.
Este é o enredo de “A Princesa e a Costureira”, livro infantil de Janaína Leslão, que será lançado este mês. No exterior, já existem livros com a mesma temática e todos causaram polêmica. Na Itália, escolas públicas e algumas cidades foram proibidas de usar os livros “Piccollo Uovo” (pequeno ovo), que traz um pinguim com dois pais e “Jean A Deux Mamans” (Jean tem duas mamães), por considerá-los nocivos à família.
Para Janaína era necessário um livro que falasse sobre homossexualidade para que os pequenos tivessem contato com o assunto. A faixa etária-alvo é a partir dos 10 anos. A autora conta que escreveu em 2009, mas só conseguiu publicar agora. “Procurei umas 20 editoras, mas só recebi recusas”, lembra.
Curiosamente, a impressão só ficará pronta por que a pequena editora Metanoia conseguiu arrecadar o montante necessário graças a uma campanha de crowdfunding. Através de doações de pessoas que apoiavam o projeto, eles arrecadaram mais de R$ 11 mil.
Além de pagar pela produção de “A princesa e a costureira”, parte do dinheiro será usado para publicar o livro, “Joana Princesa”, que fala sobre transexualidade na infância, com lançamento previsto para meados de 2016.
Volta do “kit gay”
A chegada desse tipo de material às escolas é uma alternativa ao projeto petista do “kit gay”, que pretendia distribuir a escolas do ensino médio materiais sobre sexualidade. Na época, conta a autora, “A Princesa e a Costureira” iria ser adotado, para integrar o currículo do segundo ciclo do ensino fundamental [6º ao 9º ano] e no ensino médio.
Graças a bancada evangélica, em 2011, foi barrado o projeto “Escola sem Homofobia”, que representava essa tentativa de apresentar com “naturalidade” a questão de gênero para crianças que ainda estão formando seus valores. Com informações Folha de SP
Fonte: GospelPrime

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