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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Dados do Chile apontam que criminalização do aborto contribuiu para a diminuição de óbitos de gestantes. E o Brasil?


As questões relacionadas ao aborto estarão na pasta do novo Ministro da Saúde brasileiro Ricardo Barros. De acordo com ele o país enfrenta uma grave crise nesta área e é necessário um diálogo com todos os campos possíveis para a resolução deste problema. Segundo o Ministro, a igreja será convidada a participar dos debates.

De acordo com estudos apresentados por Ricardo, são realizados no Brasil 1,5 milhão de abortos todos os anos. Desse total, 250 mil mulheres ficam com alguma sequela e 11 mil vão a óbito. Existe um forte questionamento sobre a racionalidade destes números, tendo em vista que a indústria do aborto, busca trazer, através de números estrondosos, a legalidade do ato com o objetivo de “diminuir” as conseqüências nas gestantes causadas por procedimentos clandestinos.

A classe abortista defende que através da implantação da prática do aborto nos centros de saúde, os danos gerados a partir das práticas clandestinas seriam resolvidos, o que evitaria o alto número de mulheres mortas ou mutiladas após as práticas amadoras para interromper uma “gravidez indesejada”.

Os questionamentos voltam a surgir quando os dados apresentados por Ricardo e vários outros defensores do aborto são colocados a prova. As estatísticas não possuem profundidade e quando comparados com os números de outros países, como a nação chilena, por exemplo, se tornam absolutamente contraditórios.

No Chile, predomina-se a proibição do aborto desde meados de 1989. Esse dado, para os abortistas, é suficiente para presumir-se que nos dias atuais, devido aos abortos clandestinos, milhões de mulheres deveriam estar mortas ou com seqüelas. Esse fato se mostra totalmente falso, pois o Chile apresenta uma das menores taxas de mortalidade de mulheres após os partos. 

Entre 1957 e 2007 a mortalidade materna declinou drasticamente, passando de 270,7 para 18,7 por 100.000 nascidos, fazendo do Chile um verdadeiro modelo de saúde materna para os outros países.

O novo Ministro afirma que o aborto é tão grave como as questões com o crack. “A decisão do ministério não deve provocar resistência ou discussão. Temos de ajustar. Antes de propor uma política para isso, vamos ter de realizar um diálogo muito amplo”, afirmou ele.

Ricardo Barros se reuniu com o Ministro do Planejamento no dia 18 com objetivo de angariar fundos para a pasta da saúde. O valor gira em torno dos 14 milhões de reais.

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