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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Não é possível um Cristão defender o aborto!



Atualmente, nós leitores encontramos nas mídias impressa ou digital a expressão de opinião de pessoas que não realizam o menor estudo para sustentar aquilo que defendem.

É imprescindível que além da mera “crença”, tenha-se uma base sólida de conhecimento e intimidade com os balizadores daquilo que se argumenta.

E recentemente em um artigo publicado no site jornalístico FOLHAMAX, no quadro de opiniões, com o título “Homoafetividade, aborto, política e cristandade”, assinado
por Paulo Lemos, que se descreve como advogado, cristão e membro da Igreja Batista, encontramos o nosso maior exemplo.

Devido à tamanha superficialidade do artigo, que, em uma introdução extremamente tendenciosa e ideológica, na tentativa de confundir o leitor verdadeiramente cristão, o texto segue a alternância entre questionamentos, e motes relativistas. Buscando transformar um fundamento imutável naquilo que lhe é conveniente.

Fica evidenciada, de modo nítido, a inquietação de alguém que já ouviu a verdade, porém não tem interesse em conhecê-la, para não abandonar aquilo que ela condena — no caso, o aborto entre outras bandeiras anti-cristãs que confrontam a liberdade e o direito à vida.

Respondendo ao questionamento — “pergunta-se: em qual passagem ‘Jesus’ alega clara e objetivamente ser a homoafetividade um pecado?” — é importante distinguir dois conceitos muitas vezes tidos como sinônimos.

Existe uma grande diferença entre ser crente e ser cristão, uma vez que, basicamente, o primeiro apenas acredita e o segundo acredita e segue fielmente.

Darei alguns exemplos, citados dentro da própria Bíblia — livro sagrado para todo cristão — que serve como orientação de conduta diária, em sua totalidade e de forma inegociável.

No livro de Tiago, capítulo 2, verso 19, diz “Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o creem, e estremecem”. Ou seja, evidência de que meramente crer não é o suficiente para chancelar um cristão como autêntico, e muito menos garantir qualquer espécie de “salvação”.

Enquanto a primeira vez em que se descreveu alguém como “cristão”, ocorreu na cidade de Antioquia, hoje chamada de Antakya, com aproximadamente 100 mil habitantes localizada na Turquia.

A ocasião é narrada no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 11, versos 25-26: “Partiu, pois, Barnabé para Tarso, em busca de Saulo (chamado posterior à sua conversão de, Paulo); e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos”.

Esta menção corrobora a resposta para a indagação feita pelo escritor no fim de seu artigo, pois eram os discípulos de Jesus Cristo, que o conheceram, andaram e viveram com Ele, aqueles que primeiramente foram denominados cristãos. Esses não apenas acreditavam, mas seguiam o que Jesus lhes havia instruído, pregando o Evangelho por todo o mundo, fazendo novos discípulos em todas as nações.

Sobre o aborto, recomendo a leitura de Salmos 139, versos 13-14: “Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem”.

Devido à conexão translúcida entre os evangelhos e as epístolas do Apóstolo Paulo — que esteve pregando ao lado de Pedro, por exemplo —, bem como todos os demais livros da Bíblia, respondo o questionamento de Paulo Lemos.

Leia o livro de Romanos, na totalidade se possível, porém o primeiro capítulo já responderá seu questionamento, tornando inapelável qualquer outro argumento.

A título de despertar o interesse na leitura, Romanos, capítulo 1, versos 25-27:

“Pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. 

Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro”.

Fabrício Aquino é Bacharel em Ciências Sociais pela UFMT e Membro do Grupo de Estudos “Edmund Burke”.

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