Prisioneiros cristãos em Cartum. O missionário theco Petr Jasek (à esquerda) já foi libertado em fevereiro, mas seus colegas continuam presos. (Foto: Missão Portas Abertas)
A União Europeia enviou ao Sudão um de seus representantes designados a promover a liberdade religiosa em outros países. Ján Figel visitou o país africano em meados de março, com a missão de pedir às autoridades sudanesas a libertação dos dois homens cristãos que foram condenados a 12 anos de prisão por supostamente terem ajudado um estrangeiro: o missionário tcheco, Petr Jasek.
Jasek também chegou a ser preso, mas foi libertado no dia 27 de fevereiro, depois que o ministro das Relações Exteriores da República Tcheca visitou Cartum (capital do Sudão).
O pastor Hassan Taour, o geólogo cristão Abdumonem Abdumawla e outros envolvidos no caso ainda permanecem presos.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker afirmou que está otimista sobre os resultados da visita de Ján Figel ao Sudão e destacou a União Europeia valoriza a liberdade religiosa, buscando promovê-la dentro do continente e fazendo o possível para contribuir para isso também em outras nações.
"A liberdade de religião ou crença é um direito fundamental que faz parte da fundação da União Europeia (UE). A persistente perseguição das minorias religiosas e étnicas torna a proteção e a promoção desta liberdade dentro e fora da UE ainda mais essenciais. Confio que Ján Figel, nosso enviado especial, nos ajudará nesse esforço, garantindo que essa importante questão receba a atenção que merece", destacou.
A perseguição que os cristãos têm sofrido no Sudão, até mesmo por parte do governo, tem sido algo frequente no país.
"O governo de Omar al-Bashir tem prendido cristãos, especialmente os líderes de igrejas, em várias ocasiões. Eles são, muitas vezes, acusados de apostasia, pregação ilegal, blasfêmia, vestimenta indecente e de conspiração, por cometerem atos de ‘traição contra o Estado’. Somente em alguns casos de alto perfil, o governo foi forçado a mudar de ideia", comentou um dos missionários colaboradores da Missão Portas Abertas.
O missionário também lembrou a história de Meriam Yahia Ibrahim Ishag - outro conhecido caso de perseguição no Sudão. A cristã foi libertada em 2014, depois de uma grande pressão da comunidade internacional sobre as autoridades do país.
Para o missionário, a libertação de Petr Jasek em fevereiro, é também outro indício de que a pressão internacional pode levar a justiça sudanesa a "perdoar" os acusados.
"Porém, a realidade mostra que o Sudão é particularmente severo com os africanos étnicos e, portanto, será necessária toda a força da comunidade internacional, seja sob a forma de blocos regionais como a União Europeia ou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, para colaborar com a libertação deles”, concluiu o colaborador.
Jasek também chegou a ser preso, mas foi libertado no dia 27 de fevereiro, depois que o ministro das Relações Exteriores da República Tcheca visitou Cartum (capital do Sudão).
O pastor Hassan Taour, o geólogo cristão Abdumonem Abdumawla e outros envolvidos no caso ainda permanecem presos.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker afirmou que está otimista sobre os resultados da visita de Ján Figel ao Sudão e destacou a União Europeia valoriza a liberdade religiosa, buscando promovê-la dentro do continente e fazendo o possível para contribuir para isso também em outras nações.
"A liberdade de religião ou crença é um direito fundamental que faz parte da fundação da União Europeia (UE). A persistente perseguição das minorias religiosas e étnicas torna a proteção e a promoção desta liberdade dentro e fora da UE ainda mais essenciais. Confio que Ján Figel, nosso enviado especial, nos ajudará nesse esforço, garantindo que essa importante questão receba a atenção que merece", destacou.
A perseguição que os cristãos têm sofrido no Sudão, até mesmo por parte do governo, tem sido algo frequente no país.
"O governo de Omar al-Bashir tem prendido cristãos, especialmente os líderes de igrejas, em várias ocasiões. Eles são, muitas vezes, acusados de apostasia, pregação ilegal, blasfêmia, vestimenta indecente e de conspiração, por cometerem atos de ‘traição contra o Estado’. Somente em alguns casos de alto perfil, o governo foi forçado a mudar de ideia", comentou um dos missionários colaboradores da Missão Portas Abertas.
O missionário também lembrou a história de Meriam Yahia Ibrahim Ishag - outro conhecido caso de perseguição no Sudão. A cristã foi libertada em 2014, depois de uma grande pressão da comunidade internacional sobre as autoridades do país.
Para o missionário, a libertação de Petr Jasek em fevereiro, é também outro indício de que a pressão internacional pode levar a justiça sudanesa a "perdoar" os acusados.
"Porém, a realidade mostra que o Sudão é particularmente severo com os africanos étnicos e, portanto, será necessária toda a força da comunidade internacional, seja sob a forma de blocos regionais como a União Europeia ou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, para colaborar com a libertação deles”, concluiu o colaborador.
Phonte: Guia-me
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