Por Rafa Silva
O desespero bateu na porta do grão-cacique do petismo. Após o avanço da Lava-Jato e a “lista do Fachin”, a defesa de Lula vem tentando toda sorte de medidas protelatórias e diversionistas buscando ganhar tempo e confundir o juiz Sérgio Moro.
Conforma atesta o Antagonista, o ex-presidente arrolou 87 testemunhas na ação penal sobre a compra do terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula. O número, inflado, não denota preciosismo na defesa, mas sim uma tentativa clara de ganhar tempo e obstruir o andamento da justiça.
Moro reage
A reação do Juiz Federal Sérgio Moro foi veloz e inteligente. Ao invés de negar o pedido da defesa – ação que ajudaria reforçar o patético discurso de perseguição por parte do petista -, Moro optou por permitir a oitiva das 87 testemunhas. Mas com uma condição: Lula deveria estar presente em cada um dos depoimentos.
“Será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria Defesa, a fim de prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por provas emprestadas.” disse o juiz.
A resposta de Moro teve o poder de uma verdadeira lacrada. Permitiu o direito de defesa de Lula, desmontando uma armadilha midiática. E gerou empecilhos para uma tentativa de protelar o processo – medida que a defesa busca com todas as forças.
Phonte: Jornal Livre
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