Unico SENHOR E SALVADOR

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domingo, 31 de agosto de 2014

Jesus no corredor da morte é tema de campanha idealizada por líder de órgão cristão

David Miller ficou conhecido pela polêmica do Jesus tatuado em outubro de 2013.

O homem por trás do polêmico movimento "Tatuagem de Jesus" (Jesus Tattoo, em tradução livre) vai lançar uma nova campanha "Jesus no corredor da morte", nessa quarta-feira (27), para divulgar a mensagem de que enquanto estava na Terra, Deus era o "pior criminoso de todos.

David L. Miller, da organização Little Pencil, é conhecido por suas campanhas de marketing provocantes para promover o Evangelho. No ano passado, ele colocou 59 outdoors em toda a cidade de Lubbock, Texas (EUA), representando a imagem de Jesus Cristo coberto de tatuagens. Mas desta vez, ele está optando por anúncios de vídeo digitais que serão lançados nas principais cidades em todo os EUA.

"Quando as pessoas pensam sobre Jesus, elas não pensam nele como quem está no corredor da morte, mas se você pensar sobre o que ele fez quando ele estava na terra, foi realmente a experiência que ele teve", disse Miller à filial local da NBC.

Ele continuou: "Nós nos comunicamos de maneira muito direta que Cristo se tornou o pior criminoso da história a partir do momento em que ele assumiu todos nossos erros como seus. A segunda mensagem é que somos todos igualmente indignos da Graça de Deus”.

Parte do vídeo mostra Jesus em um macacão laranja típico das prisões americanas, como Ele é espancado no chão. Outra cena mostra a crucificação, onde Ele está morrendo, ao mesmo tempo em que outros detentos na prisão estão sendo libertados.

Miller diz que o financiamento para os anúncios de vídeo foi criado por meio de vendas de mercadorias da campanha anterior, acrescentando que ele não está a fim de fazer um lucro.

"As empresas gastam uma quantidade enorme de dinheiro de marketing qualquer que seja seu produto é, e não há nada de errado com isso", disse Miller. "Nós acreditamos que, neste caso, temos algo muito melhor, um que é eterno, de mudança de vida, e por isso é certamente digno de tudo o que investirmos nele".

No ano passado, a campanha de Miller rendeu polêmica depois que ele entrou com uma ação no tribunal federal, acusando o maior distrito escolar de Lubbock de alegadamente violar o seu direito de liberdade de expressão depois que eles se recusaram a mostrar o seu anúncio mostrando um Jesus tatuado em um telão durante os jogos de futebol da escola.

As tatuagens mostravam as palavras "viciado" e "deprimido", entre outras descrições negativas no peito e braços de Jesus, mas a mensagem por trás delas era que o amor de Jesus pode mudar as pessoas, apesar de seus rótulos.

Na época, o distrito escolar disse que negou o pedido de Miller por conta de suas próprias políticas e práticas, que foram proibidas de permitir propagandas religiosas com o uso de propriedade do governo, com base na cláusula do estabelecimento.

Um juiz federal finalmente se alinhou com o distrito escolar, no último mês de maio, dizendo que o distrito tinha razão para rejeitar uma empresa cristã.

A organização Little Pencil de Miller foi fundada cerca de um ano atrás. Seu nome vem de uma frase de Madre Teresa: "Eu sou um pequeno lápis na mão de um Deus que escreve, e envia uma carta de amor para o mundo”.

Via http://portugues.christianpost.com/

“Curtir não é ajudar”: campanha Cristã estimula todas às pessoas a saírem do Facebook


“Curtir não é ajudar” é o título de uma campanha publicitária de certo modo chocante, criada pela agência Publicis Singapore. Elaborada para a Crisis Relief de Cingapura (CRS), uma organização cristã de ajuda humanitária formada apenas por voluntários.

          As imagens escolhidas são reais e chocantes. Elas mostram três catástrofes, uma enchente, uma guerra e um terremoto. Basicamente, mostra várias pessoas com os polegares para cima, que imitam o ícone do botão “Curtir” do Facebook [Like, em inglês].


Embora seja uma ideia simples, é ousada. Afinal, postagens virtuais conseguem obter uma quantidade cada vez maior de pessoas clicando nos botões de compartilhar ou curtir, mas que não fazem diferença alguma na vida real. Sabemos que até mesmo um bilhão de clicadas no “Curtir” do Facebook não consegue ajudar as pessoas que enfrentam problemas sérios em suas vidas cotidianas.

"Facebook - vazio, vago, viciante, mundano,
 local onde nunca habitará o Espírito Santo"

          Mesmo que muitos insistam, o Facebook nunca irá doar dinheiro algum para as pessoas que aparecem em fotos na rede social. Eventualmente alguém pode ganhar algum prêmio sorteado por ferramentas de sorteio ao clicar no botão azul, mas não vai resolver a pobreza, a falta de moradia, as crises econômica e cultural que são resultantes de guerras e desastres naturais.

 
          Em pouco tempo a campanha chamou atenção fora dos meios cristãos, e acabou premiada como uma das campanhas mais poderosas e comoventes do ano, conquistando um “Leão de Ouro” na categoria Imprensa no recente Festival de Publicidade de Cannes. Com informações de Bored Panda e Crisis Relief.

"Jesus Cristo Nunca Teria Facebook, e nem nós temos. Saia desse vício

 e trabalhe para Deus da maneira correta e agradável aos olhos do Senhor"


Leitura relacionada:


Facebook uma ferramenta de satanás!






Não se dever servir a dois senhores... então imagina a vários!



"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." 

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"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;
E eu serei para vós Pai,E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso."

2 Coríntios 6:14-18

Não vote em comunista!

Vão votar nela ainda? Depois não digam que não avisamos: Programa de governo de Marina defende que casamento gay vire lei

O programa de governo apresentado nesta sexta-feira (29) pela candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirma que, se eleita, a ex-senadora apoiará a aprovação de propostas que tramitam no Congresso Nacional para garantir o casamento civil igualitário, que permite a união entre pessoas do mesmo sexo.
Atualmente, uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle externo das atividades do Judiciário, obrigou todos os cartórios do país a cumprirem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a união estável de casais do mesmo sexo. Além disso, obrigou a conversão da união em casamento e também a realização direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Porém, não há nenhuma lei no país que regulamente o assunto.

Com 242 páginas, o programa de governo de Marina está dividido em seis eixos principais. Na parte que trata sobre Cidadania, a candidata do PSBx ao Palácio do Planalto detalhou propostas de combate ao preconceito contra o segmento LGBT. Ao destacar sugestões, o programa diz que a candidata apoiará a aprovação do casamento homossexual no Legislativo.
"Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil", diz o conjunto de propostas do PSB para a disputa presidencial.
Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil"
Trecho do programa de governo de MarinaSilva que trata de propostas para o segmento LGBT
Ao ser questionada no evento partidário sobre se apoiaria projetos de lei que garantam o direito de casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina Silva disse respeitar e defender o Estado Laico e afirmou que, como presidente, terá o compromisso de assegurar direitos civis para "todas as pessoas".

“O nosso compromisso é que os direitos civis das pessoas sejam respeitadas. Queremos o respeito através do Estado laico tanto para os que creem quanto os que não creem. As pessoas têm sua liberdade individual e essa liberdade individual deve ser respeitada", disse.

Marina completou dizendo ter "a clareza e a defesa do Estado laico". "O Estado laico é uma contribuição dos cristãos protestantes, que durante muito tempo foram perseguidos. É uma proteção dos que não creem, para que não lhes seja imposto credo religioso. E dos que creem, para que possam professar sua fé", completou.

A socióloga Neca Setúbal, umas das coordenadoras do programa de governo do PSB, destacou que uma eventual gestão da ex-senadora terá o compromisso de garantir todos os direitos civis aos homossexuais.
"Nosso compromisso é com o combate radical ao preconceito contra a comunidade LGBT. Vamos defender os direitos dessa população. Direito à saúde, oportunidades e direitos civis da população LGBT", anunciou Neca, gerando aplausos da plateia.
Ao final da solenidade de lançamento do programa de governo, o coordenador das propostas eleitorais de Marina, o ex-deputado Maurício Rands (PSB-PE), disse que a candidata, apesar de ser evangélica, vai defender o direito de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
"Ela será presidente de um Estado laico. Vai governar para todos os brasileiros. Vamos defender os direitos da comunidade LGBT, inclusive o casamento civil. Se a pessoa quiser casar, que case", enfatizou.
Indagado sobre se um eventual governo de Marina Silva se dedicaria a aprovar uma lei que garanta o direito de homossexuais se casarem, Rands foi taxativo:  "A forma será discutida depois. Mas é um compromisso muito forte com a comunidade LGBT."
Casamento gay no Congresso

Atualmente, há 17 projetos em tramitação no Congresso Nacional tratando das relações entre homossexuais. Dessas propostas, 16 estão sob análise da Câmara dos Deputados e uma, do Senado, este de autoria da ministra da Cultura, Marta Suplicy, histórica defensora do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Um dos projetos apresentados na Câmara é de autoria do ex-deputado federal Maurício Rands, atual coordenador do programa de governo de Marina Silva. Sua proposta, apresentada em 2005, permite que companheiros homossexuais sejam incluídos como dependentes de segurados do INSS. Outros deputados também já tentaram criar dispositivos para facilitar a união gay, como Jean Wyllys (PSOL-RJ), José Genoino (PT-SP) e Clodovil Hernandes (PTC-SP).
Por outro lado, há três projetos que pedem a revisão da decisão do STF que reconheceu como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo, apresentadas pelos deputados João Campos (PSDB-GO), Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), integrantes da bancada evangélica. Feliciano, que gerou protestos de militantes de movimentos sociais na época em que presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, também apresentou projeto que convoca plebiscito sobre o “reconhecimento legal da união homossexual como entidade familiar”.
'Convicções religiosas'

Em 2010, ano em que disputou pela primeira vez a Presidência, Marina afirmou que, na opinião dela, o casamento é um "sacramento" e que aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo iria contra suas convicções religiosas. Apesar disso, na ocasião, ela se disse a favor da “união de bens” entre homossexuais.
“Eu defendo os direitos civis da comunidade gay assim como eu tenho direito. Eu tenho direito de ter um plano de saúde com o meu companheiro. Na herança, às vezes as pessoas se dedicam a vida toda para conseguir um patrimônio e quando morre o companheiro lá vai a família tomando tudo. Isso é injusto”, comentou Marina durante a campanha presidencial de 2010.
Produtores rurais

Com histórico de embates com representantes do agronegócio, Marina Silva afirmou, durante seu discurso no evento de lançamento de seu programa de governo, que não tem "preconceito" contra produtores rurais. Ela e o candidato a vice-presidente na chapa do PSB, Beto Albuquerque (PSB-RS), aproveitaram a solenidade para tentar atrair os eleitores do campo que temem que as ideias ambientalistas da candidata sejam prejudiciais ao setor.
“Muita gente pensa que temos preconceito com agricultores. Muito pelo contrário”, disse Marina, destacando que pretende modernizar a infraestrutura de transporte para garantir “meios de escolar a produção e aumentar a eficiência”.
Ela ressaltou, contudo, que é preciso garantir sustentabilidade para que os produtos produzidos no Brasil sejam adquiridos em mercados preocupados com o meio ambiente, como alguns países da Europa.
Muita gente pensa que temos preconceito com agricultores. Muito pelo contrário"
Marina Silva, candidata do PSB à Presidência
“Não há como fugir do desafio do século 21. Não encontro nenhum agricultor que me diga: queremos o direito de desenvolver sem requisitos ambientais. Não há como ter inserção nos mercados qualificados, nos grandes centros, sem sermos capazes de responder aos requisitos ambientais e sociais”, ponderou.
Beto Albuquerque também ressaltou que o programa de governo do PSB assume “compromissos com pequenos e grandes agricultores”. Ele usou seu discurso para criticar declaração do atual vice-presidente da República, Michel Temer, em Porto Alegre, de que a ex-senadora estaria se comportando com “autoritarismo” por “não querer trabalhar com os partidos”.
“Eu diria que autoritários são aqueles que querem governar só com os partidos, sem o povo. Não podem ser autoritários aqueles que chamam o povo para fazer governo. Autoritários são aqueles que fazem acordos para ter minutos e segundos de propaganda de televisão”, disse Albuquerque.
Segundo ele, a chapa formada com Marina Silva é “a expressão da verdadeira democracia”. “Nosso governo não será analógico, será on-line, digital. Diferente das atuais instituições que demoram para responder aos anseios da população.”
Eduardo Campos

Marina Silva chegou ao evento partidário acompanhada de seu candidato a vice e do presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Ao entrar no auditório, ela foi recebida pela plateia aos gritos de "Eduardo, presente. Marina, presidente!".
A cerimônia teve início com um minuto de silêncio em homenagem a Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, no último dia 13, em meio à campanha.
Os seis pontos do projeto de Marina para a Presidência foram apresentados pelos coordenadores do texto, o ex-deputado Maurício Rands e Neca Setubal, herdeira do banco Itaú e braço-direito da ex-senadora.
Recessão técnica

Marina Silva também citou o quadro econômico do Brasil. Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a economia brasileira encolheu 0,6% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo
“O que queremos com esse programa [de governo] é que o Brasil, de fato, possa ser economicamente próspero. É lamentável verificar que, por dois semestres consecutivos, o Brasil está com crescimento que nos leva a uma situação de muita dificuldade”, disse.
A candidata prometeu, se vencer a eleição em outubro, reverter esse cenário de queda da economia, com “investimentos feitos da forma correta, na infraestrutura física e humana".
'Brasil de faz de conta'
A presidenciável do PSB também criticou a presidente Dilma Rousseff, dizendo que a propaganda eleitoral do PT quer mostrar um Brasil de “faz de conta”.
“É o atraso na política que nos impede de corrigir os erros, que nos impede de corrigir os novos desafios. Uma coisa importante é reconhecer que temos problema. Eu fico vendo os programas eleitorais do governo e não encontro [na vida real] esse Brasil colorido, onde tudo já foi resolvido, onde as pessoas vivem em um mundo de faz de conta”, disse.
“Nós precisamos encarar da seguinte forma: O que está bom, vamos manter. O que está errado, vamos corrigir”, completou a candidata.
Base no Congresso
A ex-senadora também respondeu a perguntas de jornalistas sobre como ela formará um base de apoio no Congresso Nacional para aprovar projetos, se for eleita. A candidata tem criticado ao longo da campanha as alianças do atual governo com políticos tradicionais, sobretudo do PMDB.
Marina ressaltou que buscará dialogar com os melhores quadros de todos os partidos e citou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"As pessoas pensam que a base de sustentação é aderir de forma acrítica. [...] Pretendemos, sim, conversar com Lula, conversar com o Fernando Henrique. Pode ter certeza de que vai ser mais fácil que conversar com Sarney, Renan e ficar refém do PMDB", disse a presidenciável.
* Colaborou Priscilla Mendes
G1

Serão os evangélicos a decidir quem é o próximo Presidente do Brasil?

A importância do activismo político religioso leva todos os candidatos a cortejar o voto dos evangélicos, que já são 25% da população do país.

Pela primeira vez, o movimento evangélico no Brasil lançou uma candidatura em nome próprio à presidência do país. É a do Pastor Everaldo, líder da Igreja Assembleia de Deus e candidato do Partido Social Cristão (PSC), um dos muitos que contribuem com deputados para a chamada bancada evangélica do Congresso do Brasil: um poderoso lobby organizado em função dos interesses da sua fé religiosa e que conta actualmente com 73 parlamentares.

A última sondagem realizada pelo Ibope dava apenas 1% das intenções de voto ao pastor Everaldo: a sua campanha perdeu terreno com a ascensão de Marina Silva ao lugar cimeiro da “chapa” Unidos pelo Brasil, a coligação liderada pelo Partido Socialista Brasileiro e que ficou sem o seu candidato presidencial, Eduardo Campos, morto num acidente aéreo. Missionária da Assembleia de Deus, a maior congregação evangélica do Brasil, com mais de 12 milhões de fiéis, Marina é agora a principal – e a mais bem colocada – representante do movimento pentecostal na política brasileira.

Nas suas primeiras declarações, ainda em choque, após a morte de Campos, a candidata usou uma linguagem carregada de evocações religiosas, falando em “providência divina” e em “mistérios que nós não compreendemos” para explicar o facto de não ter seguido a bordo do jacto que se despenhou. Depois de ter sido duramente criticada, na anterior campanha presidencial de 2010, pelo alegado “fundamentalismo” do seu discurso que adviria do seu vínculo religioso, Marina Silva tem – para já – escapado a esse tipo de acusações e contestação.

Com o poder de representar quase 30% do eleitorado brasileiro, o bloco eleitoral evangélico é “cortejado” por quase todos os candidatos presidenciais, que não hesitaram em participar em debates organizados pela Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, em cortar fitas na inauguração de templos ou a ler trechos bíblicos em assembleias de fiéis.

Como explicou ao PÚBLICO o sociólogo da Universidade de São Paulo, Ricardo Mariano, especialista em religião e política, os evangélicos “conquistaram bastante respeitabilidade e legitimidade religiosa. Não se pode mais pensar a democracia brasileira sem considerar o activismo político evangélico”, afirma, acrescentando que o “grande temor” de qualquer político do país é sofrer o boicote do movimento evangélico. “Todo o candidato tem de evitar essa oposição.”

Em presidenciais passadas, o bloco evangélico dividiu o seu voto – e os analistas esperam que o fenómeno volte a repetir-se este ano. Apesar de quatro grandes grupos pentecostais terem manifestado o seu apoio público à candidatura do Pastor Everaldo, ele tornou-se efectivamente carta fora do baralho com a entrada de Marina Silva na corrida. Até então, a Presidente candidata a um segundo mandato, Dilma Rousseff, era a concorrente mais bem posicionada para captar o voto dos evangélicos que, como nota Ricardo Mariano, “estão concentrados nas camadas sociais com menor rendimentos e escolaridade, que tendem a votar no Partido dos Trabalhadores, sobretudo no Nordeste”.

A agnóstica Dilma aprendeu a lição de há quatro anos, quando a sua campanha tremeu com a possibilidade de perder a segunda volta por causa da oposição dos líderes evangélicos. Nessa altura, a aliança com a IURD do bispo Edir Macedo terá sido fundamental. Em Brasília, manteve-se fiel à promessa feita ao eleitorado religioso: na sua presidência, não haveria propostas legislativas referentes ao aborto ou ao casamento gay – como de facto não houve.

Este ano, a Presidente montou um “comité evangélico” na sua estrutura de campanha, realizou várias acções com líderes religiosos. Mas a Presidente, e sobretudo o PT, também contam com uma feroz oposição no movimento evangélico. Em guerra aberta está, por exemplo, o pastor Silas Malafaia, que dirige a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e critica os petistas por “apoiarem tudo o que é lixo moral”.

Pastor liberal radical
Quando Marina se tornou candidata, beneficiou da migração do voto evangélico (ela domina entre esses eleitores, captando 37% desses votos, oito pontos mais do que a sua média eleitoral a nível nacional). A campanha do Pastor Everaldo, que ocupava o quarto lugar nas sondagens, com 4% das intenções de voto, perdeu a sua natureza “inédita”. Mas Ricardo Mariano identifica várias características interessantes da candidatura. “O que chamou a atenção foi o radicalismo liberal da sua agenda económica”, diz, com o pastor a defender a extinção de ministérios e a privatização das empresas públicas, incluindo a Petrobrás. “Nenhum dos 30 partidos do Brasil é tão liberal”, compara, distinguindo a novidade do movimento de Everaldo: pela primeira vez, notam-se esforços para o estabelecimento de um nicho eleitoral claramente de direita no Brasil. “Isso é absolutamente inédito num país onde ninguém quer dizer que é de direita”.


À margem da eleição presidencial, é fácil perceber a importância – e expansão – da bancada evangélica no Brasil. É um reflexo do crescimento do pentecostalismo no país, que contém o maior contingente evangélico da América Latina. Há 70 anos, pouco mais de 2,5% da população era evangélica; em 2010, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já 22,2% dos brasileiros se identificavam como evangélicos – ou seja, cerca de 42 milhões de pessoas. Em termos de eleitores, os evangélicos podem já somar cerca de 27% do total: o seu peso relativo aumenta nas regiões metropolitanas, onde representam 30% do total, e no Nordeste do país, onde são 34%.

Ricardo Mariano estima que actualmente um quarto da população brasileira se identifique como evangélica. E que nem eles, nem o resto da sociedade, achem estranho que os religiosos participem activamente na política partidária e eleitoral – ao contrário do que sucedia, por exemplo, na década de 1970, quando o movimento evangélico, que começava a crescer no Brasil, evocava o apolitismo (com a excepção da sua mensagem anti-comunista, que permanece até hoje).

“Para os religiosos dessa altura, a política, os media, eram coisas mundanas e demoníacas. O seu lema era ‘crente não se mete em política’”, diz. Mas no fim dos anos 1980, com a formação da Assembleia Nacional Constituinte, encarregada de redigir uma nova Constituição depois do fim da ditadura militar, houve uma mutação no movimento evangélico. “O factor principal foi em 1986, com a eleição constituinte. A liderança da Assembleia de Deus disseminou um boato persecutório, dizendo que a Igreja Católica estaria a negociar um estatuto superior que levaria ao privilégio estatal dos católicos e à redução da liberdade religiosa dos evangélicos”, recorda.

Foi o bastante para a mobilização eleitoral das lideranças pentecostais, e a adopção de um novo lema ‘Irmão vota em Irmão’: a percepção de que a “solidariedade intereclesial também se manifestava no campo político eleitoral”. O efeito desse novo activismo político é a bancada evangélica do Congresso, que em 1982 tinha apenas dois deputados federais pentecostais e em 1986 já tinha 18, um crescimento de 900%.

Subrepresentados
Ricardo Mariano sublinha, porém, que apesar do crescimento considerável da representação parlamentar de então para cá, em termos absolutos, os evangélicos ainda estão subrepresentados no Congresso, onde são apenas 15% (um número que inclui também os deputados do protestantismo histórico; são no total cinco entre os 81 senadores e 68 deputados em 513). “Algumas igrejas continuam a opor-se ao activismo político partidário”, explica o sociólogo. E, ao mesmo tempo, “há uma resistência dos fiéis às tentativas das lideranças [religiosas] de transformar púlpito em palanque e rebanho em curral eleitoral”, distingue.


Um levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo nos cadernos eleitorais de 2014 encontrou 270 pastores, 33 missionários e 25 bispos evangélicos que são candidatos a cargos no Congresso Nacional, nos governos estaduais e nas assembleias legislativas. Os registos no Supremo Tribunal Eleitoral confirmam um crescimento de 45% do número de candidatos declaradamente evangélicos, em relação às eleições de 2010.

Nestas eleições, os evangélicos declarados – por norma conservadores – integram as listas de 16 partidos diferentes. Desses, três foram criados propositadamente para servir como braços políticos das suas igrejas: o Partido Republicano Brasileiro (PRB) ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, e o Partido da República, que é presidido pelo líder da Igreja Batista, além do PSC, que tem como vice-presidente o pastor Everaldo Dias Pereira.
Fundado em 1985, o crescimento da bancada do PSC é paradigmático: em 2002, tinha apenas dois deputados federais; quatro anos mais tarde já eram nove e em 2010 o grupo aumentou para 17. 
Nestas eleições, com o Pastor Everaldo e o controverso Marcos Feliciano, um dos mais proeminentes nomes da bancada evangélica no Congresso, o partido espera conseguir eleger 35 deputados.

Via Público Portugal

Criação da Primeira Igreja de Satanás foi oficialmente registrada


Chama-se "Bozhici"E o nome, traduzido, diz tudo:" satanistas ".

É a primeira comunidade dos fiéis do Diabo oficialmente registrada todo o ar de pós-soviético: liderados por seu guru Serghei Neboga ("Not Deus"), na verdade, professar a sua devoção a Satanás, de acordo com a Constituição da Ucrânia.

Para dar a notícia do nascimento da comunidade, são os próprios membros, o site oficial da seita, que se comunica como, na noite de Walpurgis, entre 30 de Abril e 1 de Maio do ano

Melhorou muito, diz Malafaia sobre revisão de programa do PSB

Silão Véio!

Líder evangélico, no entanto, afirma que peça ainda cumpre "agenda do ativismo gay"

Após diversos ataques ao programa de governo da presidenciável Marina Silva (PSB), o pastor Silas Malafaia, líder da igreja evangélica Assembleia de Deus Vitória em Cristo, diminuiu o tom e disse à Folha neste sábado (30) que as propostas da pessebista "melhoraram muito" depois das modificações, mas ainda cumprem "a agenda do ativismo gay".

"Tenho que ser honesto. Melhoraram muito. Ela não fez essa correção por causa das minhas críticas, eu sei que não. Não sou falso humilde nem besta soberbo. Ela fez porque sabe que não pode contrariar o povo evangélico. Até o mais ignorante dos evangélicos sabe o que é um casamento gay", afirmou o pastor. "Decidimos qualquer eleição", completou.

Malafaia tem criticado a candidata no Twitter desde esta sexta-feira (29), quando a campanha pessebista divulgou o planejamento para um eventual governo e incluiu a defesa do casamento gay, da criminalização da homofobia e da lei de identidade de gênero –que permite alteração de nome e sexo na documentação.

Entre as críticas, o pastor disse que "é uma vergonha o programa de governo do PSB de Marina" que "apoia descaradamente o casamento gay".

Neste sábado, a coligação da candidata voltou atrás e eliminou ou alterou trechos em que se comprometia em articular com o Congresso a aprovação de matérias sobre o tema. Ainda assim, Malafaia afirmou que Marina "corrigiu palavras mas a essência é a mesma" e que "aguardava um posicionamento da candidata" antes de se posicionar aos fiéis da igreja.

"Ela não tem que agradar todo mundo. Os programas do PT e do PSDB falam de coisas genéricas, como 'defender o direito de minorias', enquanto a agenda dela usa a fala do movimento gay. [Melhor] Diz[er] que vai defender minorias e deixa[r] o pau quebrar no Congresso, que é onde estão representados todos os segmentos da sociedade", afirmou.

Marina falou sobre o tema em agenda de campanha na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, na tarde deste sábado. Segundo ela, "o texto que foi para redação foi a parte apresentada pelos movimentos sociais". "O texto que foi publicado não é o que havia sido acordado. O que fizemos é apenas retornar ao texto da mediação, da mesma forma que aconteceu na questão nuclear. Os próprios coordenadores fizeram a revisão", afirmou. Em seguida, defendeu a laicidade do Estado.

A presidenciável é evangélica, devota da Assembleia de Deus e disse, em 2010, ser pessoalmente "não favorável" ao casamento gay, embora afirmasse que as pessoas "tinham o direito de defender essas bandeiras".

Em julho, Malafaia divulgou que apoiava o candidato pastor Everaldo (PSC) para presidente. Ele diz que ainda não tem candidato para o segundo turno e afirma que continua esperando ouvir declarações de Marina sobre o programa.
"A verdade é que não queremos ter mais privilégios que ninguém", disse, citando tópico do programa que afirma "assegurar que os cursos e oportunidades de educação e capacitação formal considerem os anseios de formação da população LGBT para garantir ingresso no mercado de trabalho". "Então eles vão privilegiar alguém? Do jeito que está vai ter cota para gay", questionou.
 
Folhapress

Marina muda de ideia novamente e defende casamento de héteros com pessoas do mesmo sexo

Marina mudou de ideia novamente
A candidata à presidência da República, Marina Silva, mudou de ideia mais uma vez a respeito do casamento gay, e divulgou na manhã de hoje, com exclusividade à nossa reportagem, uma proposta inédita.

“Estão dizendo por aí que eu era a favor do casamento gay, mas que depois fiquei sendo contra. Não é nada disso. Na verdade, eu sou a favor de héteros se casarem com pessoas do mesmo sexo”, esclareceu a candidata.

Segundo sua proposta, homens casariam com outros homens, desde que não fossem gays. A regra também seria válida para mulheres.

Marina também disse que é contra homens abortarem pelo SUS após o quinto mês de gestação.


A comunidade gay ainda não se manifestou a respeito da proposta, algo que até então jamais tinha sido apresentado numa campanha presidencial.

http://joselitomuller.wordpress.com/

Após pressão do público evangélico, Marina Silva exclui casamento gay e criminalização da homofobia de seu plano de governo


Roldão Arruda, O Estado de S.Paulo
Comentário de Julio Severo: Depois que repostei ontem artigo da mídia secular (http://bit.ly/1rFcmOw) em que Jean Wyllys louva o programa de governo de Marina, muitos internautas se queixaram: “Não pode ser! Isso não é verdade! Você está mentindo.” Sim, é verdade. A matéria do Estadão que estou publicando agora mostra que Marina mandou remover o trecho sobre “LGBT” somente DEPOIS de sentir a pressão do púbico. O mesmo fenômeno ocorreu na eleição presidencial de 2010. 
Quando Dilma sentiu a pressão pró-vida e pró-família da população evangélica e católica, ela mudou o discurso. Da noite para o dia a petista pró-aborto se transformou em devota católica pró-vida! Mudança em época de eleição SEMPRE é presságio de futuras decepções. Não foi diferente com Dilma. Por que seria diferente com Marina, que vem da mesma base? O escritor russo Fyodor Dostoevsky disse: “O socialista que é cristão deve ser mais temido do que o socialista que é ateu.” Ele temeria mais uma Dilma ateia do que uma Marina evangélica? Uma coisa é clara: Marina leu o programa de governo dela antes do povo. 
Por que ela esperou a reação do público evangélico para mudar? Falta-lhe valores para tomar atitudes coerentes com o Evangelho sem precisar da nossa pressão? O Estadão só não mencionou que Marina alterou a seguinte declaração: “precisamos superar o fundamentalismo incrustado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele.” “Fundamentalismo” é o termo que a esquerda em geral e o movimento homossexual usam para designar os cristãos e seus esforços pró-família. Por ora, depois da reação evangélica, esse ranço anticonservador foi removido. Eis o artigo do Estadão:
Marina Silva e Leonardo Boff, da Teologia da Libertação
Comitê da candidata do PSB à Presidência afirma ter havido ‘falha processual na editoração’ do programa lançado e divulga ‘errata’.
Decorridas menos de 24 horas do lançamento oficial de seu programa de governo, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, emitiu nota oficial para retificar o que havia prometido em relação à defesa dos direitos da população homossexual.
Alegando "falha processual na editoração do texto" divulgado, ela recuou em relação aos pontos mais polêmicos e rejeitados pelos pastores de denominações evangélicas, onde se abriga parte considerável de seu eleitorado.
Ontem, após a divulgação do programa, ao mesmo tempo que as redes sociais registravam manifestações de apoio da comunidade LGBT, pastores e políticos da bancada evangélica disparavam críticas, insinuando que Marina perderia o apoio do eleitorado de suas igrejas.
Um dos pontos que mais deixam evidente o recuo da candidata, que pertence à igreja Assembleia de Deus, é a supressão da promessa de "articular no Legislativo a votação da PLC 122". O objetivo desse projeto de lei, que tramita desde 2006, é equiparar o crime de homofobia ao racismo, com a aplicação das mesmas penas previstas em lei.
Desde que surgiu, ele tem sido combatido pela bancada evangélica, com o argumento de que pastores que atacarem a homofobia em seus programas de rádio e TV também poderão criminalizados, o que seria uma restrição do ponto de vista da liberdade religiosa.
Outro recuo dos mais notáveis se refere à união entre pessoas do mesmo sexo. Na versão original, Marina prometeu "apoiar propostas em defesa do casamento civil e igualitária com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil". Na proposta modificada, ela diz que vai "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".
Em outras palavras, ela vai se limitar a cumprir determinações legais já existentes, que surgiram do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que reconhecem a união civil entre pessoas do mesmo sexo e obriga os cartórios a registrar essas uniões. A promessa, portanto, apenas informa que a determinação do Supremo será cumprida. O que os gays reivindicam é uma lei que garanta o direito à união na Constituição. Isso os deixaria livres de mudanças nas interpretações do STF e do CNJ. Em outras palavras, teriam mais segurança.
Kit escolar. Marina se igualou à atual presidente Dilma Rousseff ao suprimir do programa a promessa de "desenvolver material didático destinado a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e as novas formas de família".
Em 2011, pressionada pela bancada evangélica no Congresso, Dilma interrompeu a distribuição de material didático que se destinava justamente a combater a intolerância nas escolas, afirmando que seu governo não faria divulgação de nenhum tipo de orientação sexual. De la cá para cá, Dilma tem sido duramente criticada pela comunidade LGBT por essa decisão. Na sexta-feira, com a divulgação de seu programa, Marina ganhou elogios de quase toda a comunidade, que voltou a se lembrar da atitude de Dilma.
O terceiro ponto mais notável é o que trata da aprovação do Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira, mais conhecida como Lei João Nery. Seu objetivo é regulamentar o direito à troca de nomes de transexuais e travestis, dispensando a enorme burocracia que são obrigados a enfrentar hoje. Marina havia prometido mobilizar a bancada de governo no apoio à lei. No texto divulgado ontem, ela suprimiu a intenção de trabalhar pela aprovação.
Fonte: Estadão
Divulgação: www.juliosevero.com

Menos de 24h depois de lançar plano de governo, Marina recua sobre casamento gay

A candidata Marina Silva e o vice dela, Beto Albuquerque, no lançamento 
do plano de governo em São Paulo (Foto: Divulgação)

POR RODRIGO RODRIGUES 
Menos de 24 horas depois de lançar o plano de governo na presença de vários apoiadores e de todo o staf de campanha do PSB e da Rede Sustentabilidade, a presidenciável Marina Silva voltou atrás sobre o tema do casamento gay e divulgou uma nota pública corrigindo o programa publicado na internet.
 
Torpeada por críticas ferrenhas de religiosos como o Pastor Silas Malafaia, que chamou o plano de “vergonha pior do que do PT e do PSDB” no que diz respeito aos itens que falam sobre a causa gay, a campanha de Marina voltou atrás em vários itens considerados importantes pela comunidade LGBT.
 
A nova proposta é bem mais amena aos ouvidos evangélicos e elimina muitos pontos polêmicos.
 
Entre os recuos apresentados pelo programa de governo da presidenciável do PSB estão o apoio a aprovação do PLC 122/06 – que equipara os crimes de discriminação de gênero com os crimes de racismo – a eliminação dos obstáculos para adoção de crianças por casais homossexuais – que ganhou uma nova redação no documento – além de eliminação do primeiro ponto do programa, que apoiava propostas em defesa do casamento civil gay igualitário no país. 
 
Sobre esse último item, o texto que trazia a redação "apoiar propostas em defesa do casamento igualitário, com vistas para à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição Civil" foi substituído pela redação "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo". 
 
Segundo a equipe de comunicação de Marina Silva, o recuo se deve a um erro cometido pela equipe responsável pela impressão do documento da campanha na hora da fabricação e publicação das proposta:
 
“Em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos distribuídos aos veículos de comunicação incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população LGBT”, diz a nota distribuída pela campanha da candidata.
 
Coincidência ou não, os itens usurpados do documento ou que ganharam nova redação são exatamente aqueles que foram alvo da critica do Pastor Silas Malafaia na noite de ontem e registrada por Terra Magazine:
 
“O programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB, no que tange aos direitos dos gays. Apóia descaradamente o casamento gay e pede, inclusive, a aprovação do extinto PLC 122, que, entre outras coisas, põe pastor na cadeia. É uma vergonha que prevê casamento, adoção de crianças e etc”, comentou o religioso fundamentalista. (veja aqui)
 
Militante da causa LGBT, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou o recuo de Marina Silva sobre as propostas para a comunidade gay. 
 
Segundo o parlamentar, "a nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX".
 
"Em "nota de esclarecimento", Marina Silva desmente seu próprio programa de governo e afirma que não apoia o casamento civil igualitário, mas uma lei segregacionista de "união civil". Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma "lei de união de negros"? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel, Marina!", disse o deputado no Facebook. 
 
O deputado também atribuiu o recuo de Marina aos ataques de Silas Malafaia contra a candidata nas redes sociais: 
 
"Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes. Marina também retirou do programa o compromisso com a aprovação da lei João Nery, a elaboração de materiais didáticos sobre diversidade sexual, a criminalização da homofobia e da transfobia e outras propostas. Só deixou frases bonitas, mas deletou todas as propostas realmente importantes. E ela ainda nem se elegeu! O que esperar então dela se eleita presidenta quando a bancada fundamentalista, a bancada ruralista e outros grupos de pressão começarem a condicionar o apoio a seu governo?", argumentou o parlamentar do PSOL.
 
Veja como eram ontem e hoje as propostas de Marina Silva para a comunidade LGBT:
 
                     Antes                                        Depois 
 
 
O próprio Silas Malafaia comentou no Twitter as mudanças do plano de governo de Marina Silva sobre o assunto. Segundo o pastor radical, as propostas continuam igualmente absurdas:
“O ativismo gay tá rindo a toa. Marina, a candidata membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus apóia a agenda do ativismo gay em seu plano governo. Absurdo. Não mudou nada. O programa de governo de Marina é uma defesa vergonhosa da agenda gay. E o pior, com dados mentirosos sobre o assassinatos de gays. Vou provar aguardem. Se Marina não se posicionar até segunda, na terça será a mais dura e contundente fala que já dei até hoje sobre um candidato a presidente”, ameaçou o pastor. 
 
Terra Magazine

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Silas Malafaia cobra Marina por posição sobre casamento gay e agita campanha

Presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo diz esperar resposta até segunda-feira


O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, agitou as redes sociais neste sábado com mensagens contra uma passagem do programa de governo da candidata à Presidência Marina Silva (PSB) que prometia encaminhar uma lei pela aprovação do casamento gay. Horas depois, a campanha de Marina publicou uma “errata” sobre o assunto.
Malafaia deu início a uma série de postagens em seu perfil no Twitter na noite desta sexta-feira (29) para critica o programa de governo de Marina — as mensagens levaram o pastor aos Trending Topics da rede social. Segundo ele, “o programa de governo do partido de Marina é pior que o PT e o PSDB no que tange aos direitos dos gays”, pois “apoia descaradamente o casamento gay”.
— É uma vergonha o programa de governo do PSB de Marina no que tange a causa gay, prevê casamento, adoção de crianças e etc. (...) Estou como muitos cristãos aguardando o posicionamento de Marina sobre o programa de governo do PSB de apoio a agenda do ativismo gay.

Coincidência ou não, na manhã deste sábado a campanha de Marina publicou “errata” para corrigir uma “falha processual na editoração”. Após a mudança, o apoio ao casamento gay foi substituído pelo compromisso de “garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.

Posicionamento
Apesar da mudança, Malafaia não se deu por satisfeito e voltou a publicar no Twitter neste sábado para dizer que “o programa de governo de Marina pensa que o povo de Deus é idiota”, já que “corrigiu palavras, mas a essência é a mesma, pior, cheio de subjetividades”. O pastor ainda prometeu ser mais duro.

— Se Marina não se posicionar até segunda[-feira], na terça será a mais dura e contundente fala que já dei até hoje sobre um candidato a presidente.

Questionada sobre o assunto neste sábado durante agenda de campanha no Rio de Janeiro, Marina disse que foi "corrigido um erro", e que não teria recuado de suas posições só para evitar polêmicas. 

A candidata aproveitou para ressaltar seu "compromisso com o Estado laico e o respeito às liberdades individuais e religiosas daqueles que acreditam ou que não acreditam, sem importar cor ou orientação sexual". 

R7

Silão véio largando o aço em cima dessa "crentina" hipócrita!
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