Julio Severo
Se depender de Emir Sader, a direita, ou os conservadores, já têm seu candidato: Marina Silva. Ele defendeu essa ideia no site esquerdista Carta Capital. Ora, para que ele tivesse um pingo de razão, ele teria de provar que:
1.Marina não militou durante mais de duas décadas no Partido dos Trabalhadores (PT).
2.Marina nunca foi uma ambientalista radical nem foi ministra do Meio-Ambiente no governo Lula.
3.Marina nunca ocupou papel de liderança na infame Central dos Trabalhadores (CUT).
4.Marina nunca teve papel de liderança na Rede Sustentabilidade, cujos fundadores são a favor do aborto, “casamento” gay e maconha e, além disso, opostos às campanhas evangélicas em defesa da família.
5.Marina nunca foi assessorada pelo maior católico progressista — Leonardo Boff — nem pelo maior protestante progressista — Caio Fábio.
Marina Silva e Leonardo Boff, da Teologia da Libertação |
Se Emir Sader conseguir provar que Marina não tem esses envolvimentos, então ele pode começar a argumentar sobre uma possibilidade de Marina ser conservadora.
O que Sader está fazendo — escolhendo uma esquerdista para os conservadores — não é novidade. Na última eleição presidencial americana, os eleitores americanos tinham uma candidata excelente: Michele Bachmann, que é contra o aborto, o “casamento” gay, a favor da educação escolar em casa, da liberdade dos pais vacinarem ou não os filhos, etc.
No entanto, a esquerda americana insistia em peso que o candidato ideal para a direita americana era o mórmon liberal Mitt Romney, que como governador do estado de Massachusetts legalizou o “casamento” gay. Massachusetts, sob Romney, foi o primeiro estado americano a legalizar essa abominação.
Romney era o candidato predileto da esquerda americana para a direita americana! Estamos num tempo tão difícil que agora, desde os EUA até o Brasil, quem escolhe candidatos para os conservadores são os próprios esquerdistas.
Pobre de nós, conservadores! Estamos tão incapacitados de fazer escolhas que os esquerdistas “bondosamente” indicam seus próprios aliados para nos representar. É a velha, desgastada e inútil estratégia de “votar no menos pior ajuda” — sim, sempre acaba ajudando a garantir a perpetuidade da esquerda no poder.
Michele Bachmann não é nada parecida com Romney, assim como Marina não é nada parecida com uma cristã conservadora. Michele é uma política cheia do Espírito Santo, não cheia de Teologia da Libertação. Veja as referências de Michele aqui:
Michele nunca se envergonhou nem atacou ondas conservadoras. Pelo contrário, ela apoiou todas, inclusive o Tea Party, que foi a maior onda conservadora nos EUA.
Essa é a Marina que Emir Sader e outros da esquerda brasileira escolheram para representar os conservadores do Brasil. Sader tem a coerência de mostrar que no passado a escolha para os conservadores foi o socialista Fernando Henrique Cardoso. Assim, ao mesmo tempo em que escolhem um Lula ou uma Dilma para si, a esquerda escolhe como “alternativa” para os conservadores um clone camuflado dessas criaturas socialistas.
E se Marina também sofrer um acidente de avião? Não tem problema: Sader & Cia não vão hesitar de nomear Aécio Neves pró-“casamento” gay como o legítimo representante dos conservadores.
Como cristão conservador, só tenho uma resposta: Vade retro, Satana!
A esquerda nos EUA e no Brasil está com tudo para escolher candidatos para si e para os conservadores.
Pena que não tenhamos nenhum candidato cheio do Espírito Santo, contra o aborto, o “casamento” gay, a favor da educação escolar em casa, da liberdade dos pais vacinarem ou não os filhos, etc.
Pena que não tenhamos nenhum candidato para condenar de forma clara e sem ambiguidade — parafraseando Marina — “a Teologia da Libertação renitente que coloniza a política e sacrifica a família e a vida em nome de uma igualdade marxista utópica e destrutiva.”
Fonte: www.juliosevero.com
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