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sexta-feira, 7 de junho de 2019

Israel celebra parada do orgulho gay em Jerusalém enquanto o primeiro-ministro direitista Benjamin Netanyahu nomeia ministro da Justiça gay, o primeiro ministro assumidamente gay em Israel

Parada gay em Jerusalém

Embaixada dos EUA em Jerusalém também enviou uma delegação para a parada gay para mostrar apoio

Julio Severo

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nomeou o legislador do Likud, Amir Ohana, como ministro da Justiça em 5 de junho de 2019. Ohana é um homossexual de direita.

A nomeação aconteceu apenas um dia antes da Parada do Orgulho LGBTQ em Jerusalém.
O porta-voz de Netanyahu, Yonatan Urich, disse: “Pela primeira vez, um membro da comunidade LGBT será um membro de alto escalão do governo israelense.”

O parlamentar Idan Roll, que também é gay, parabenizou Ohana e disse que espera que o novo ministro use o cargo para avançar as reivindicações da comunidade LGBT.

A nomeação de Netanyahu de um homossexual como ministro da justiça foi um presente para os homossexualistas e sua parada em Jerusalém.

Mais de 10.000 se juntaram à Parada do Orgulho Gay em Jerusalém em 6 de junho. Um mar de bandeiras de arco-íris inundou as ruas de Jerusalém com israelenses e estrangeiros marchando na 18ª parada anual do orgulho gay.

Amir Ohana também participou do evento.

Eitan Ginzburg, que é o primeiro israelense assumidamente homossexual a servir como prefeito em Israel, também participou.

A Embaixada dos EUA em Jerusalém também enviou uma delegação à parada para mostrar apoio e solidariedade. Tal atitude segue a nova direção do presidente dos EUA, Donald Trump, de mostrar apoio à homossexualidade em todo o mundo.

O problema com Netanyahu nomeando o primeiro ministro assumidamente homossexual em Israel é que, como líder de direita, ele deveria lutar contra a tendência pró-homossexualismo claramente promovida pelos esquerdistas. Se ele quer promover a causa homossexual, por que não se juntar à esquerda?

Quanto à Embaixada dos EUA em Jerusalém, líderes e pastores evangélicos participaram de sua inauguração no ano passado. Certamente, eles fizeram isso para orar e consagrá-la para melhores relações com Israel, não para melhores relações com a homossexualidade. Eles oraram e consagraram a embaixada para apoiar Israel, não para apoiar a homossexualidade.

Líderes evangélicos nos EUA e em todo o mundo apoiam com entusiasmo Netanyahu e, em espírito de oração, apoiaram a decisão de Trump de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém. Agora eles precisam dizer a Netanyahu e Trump que eles não concordam com ações governamentais para apoiar a homossexualidade, por Netanyahu nomeando um homossexual e pela Embaixada dos EUA em Jerusalém enviando uma delegação para apoiar a Parada do Orgulho Gay em Jerusalém.

A grande questão para os evangélicos conservadores é que se eles fizeram todos os esforços para lutar contra Obama e outros líderes de esquerda que mostraram apoio à homossexualidade, por que tolerar esse mesmo apoio de direitistas?

Os evangélicos sabiam o que fazer quando o governo Obama apoiava paradas gays. Mas eles não sabem o que fazer quando veem o governo Trump fazendo exatamente a mesma coisa. Eles correm o risco de parecer incoerentes ou até mesmo hipócritas por tolerar em Netanyahu e Trump o que eles nunca toleraram em Obama.

A direita em Israel e nos EUA está se corrompendo. Os evangélicos conservadores precisam orar e vigiar para que a direita não os faça cair em tentação.

Com informações do jornal israelense Jerusalem Post.

Um comentário:

  1. Também acho que eles estão usando a causa homossexual, como uma cortina de fumaça, para esconder, tirar a atenção de algum fato mais urgente.

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