Regime socialista do ditador Nicolás Maduro não reconhece casos de suicídio.
Segundo Oriane Verdier, correspondente da RFI em Caracas, a grave crise econômica e política que atinge a Venezuela tem provocado uma explosão no número de suicídios no país.
Para a sociedade morrer virou “solução” para sair do caos resultante da inflação, violência e pobreza extrema.
“A cada semana recebemos, em média, quatro novos casos de pacientes com pensamentos suicidas”, conta Marisol Ramirez, presidente da rede nacional Psicólogos Sem Fronteiras.
Junto com a Federação dos Psicólogos da Venezuela, o serviço vem oferecendo atendimento acessível para a população, com o objetivo de ajudar a lidar com a pressão psicológica enfrentada devido a crise causada pelo governo socialista.
Em 2018, quase 800 casos foram registrados apenas na capital Caracas.
Marisol afirma que é cada vez maior o número de pessoas que veem na morte uma possível solução para seus problemas.
“Os pacientes dizem: se eu estivesse morto, minha família não teria mais que se cansar para encontrar remédios e cuidaria dos meus filhos. Elas vivem pensando que podem ser assassinadas, que podem morrer…”, conta a psicóloga.
“As pessoas falam da morte com tanta naturalidade. Parece até ser uma opção como outra qualquer”, continua.
Crianças suicidas
Os relatos mais impressionantes para a Psicólogos Sem Fronteiras, é que o aumento de suicídios não atinge apenas adultos, mas menores de idade. Crianças que diante dos problemas enfrentados pelos pais, acreditam que a solução é tirar a própria vida.
Para o governo do ditador Nicolás Maduro, o uso da palavra “suicídio” é um tabu, pois quem fala neste assunto pode ser acusado de estar fazendo apologia à morte.
Eles não reconhecem que os problemas da sociedade tenham se agravado a este ponto.
Phonte: Gospel Prime
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